O drama de Eurico na queda do Vasco

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1Foi com a morbidez de um vestiário praticamente vazio que Eurico Miranda acompanhou o rebaixamento do Vasco para a Série B do Campeonato Brasileiro. Nem mesmo a superstição que carregava nas últimas rodadas serviu para livrar seu clube da terceira queda em oito anos.

Barbudo, o dirigente manteve o visual alegando aos seus pares mais íntimos que estava “dando sorte”.

O ritual de acompanhar o jogo do vestiário foi o mesmo que já havia praticado na partida contra o Joinville (SC). Neste domingo, além dele, somente seguranças e alguns roupeiros ficaram no local assistindo ao duelo com Coritiba através de uma televisão.

Os demais dirigentes vascaínos além de jogadores que não foram relacionados ficaram num camarote reservado dentro do estádio Couto Pereira.

Eurico Miranda permaneceu no vestiário por mais uma hora após o apito final e foi o último a sair, preferindo não conceder entrevistas enquanto era escoltado por seus guarda-costas.

Mesmo com o rebaixamento, alguns jogadores exaltaram o dirigente, caso do volante Serginho:

“Posso dizer tranquilamente que ele foi o melhor presidente com o qual eu trabalhei. É um cara honesto, que cumpre sua palavra”.

Na reta final da competição, Eurico pagou uma premiação de R$ 40 mil por jogador para cada vitória da equipe. O cartola realizava o pagamento logo após as partidas, ainda no vestiário.

Nesta segunda-feira, às 15h, ele dará uma coletiva em São Januário.

 

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