Carnaval dá novo fôlego ao comércio

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carnvalcavalo-bonfim4 (1)O Carnaval em Minas Gerais é conhecido por oferecer programação para todos os gostos e bolsos. As festas de rua nas cidades históricas e os blocos patrocinados, embalados por atrações de sucesso nacional, colocam o Estado na rota dos foliões de todo o país, promovendo um aquecimento da economia local. Atentos às oportunidades proporcionadas pela data, os empresários estão animados para o período, como aponta a Análise do Comércio Varejista, desenvolvida pela área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG. Segundo o levantamento, 29,9% dos empresários confiam em um crescimento das vendas durante o feriado.
Realizada com o comércio varejista de Belo Horizonte, a pesquisa mostra que 27,4% dos entrevistados acreditam no impacto positivo da festividade para o negócio, devido, principalmente, ao aumento do movimento nas lojas (69,3%) e a chegada de turistas na cidade (26,1%). Essa realidade reflete uma tendência que também é observada em cidades do interior. “O Carnaval é uma festa democrática que estimula o consumo de itens de diferentes segmentos dentro do comércio“, avalia Elisa Castro, estatística da Fecomércio MG.

A especialista ressalta, ainda, a importância do planejamento dos gestores do negócio para transformar a festa em oportunidade. “Com a chegada dos turistas, o movimento no comércio de algumas cidades registra um aumento significativo. Por isso, os empresários precisam projetar margens de segurança, que sejam capazes de atender à demanda sazonal”, afirma Elisa, destacando que 69,8% dos empresários de BH estão investindo em ações promocionais para incrementar as vendas no período.
Natal  “salvou” o caixa em dezembro
Mesmo com a redução dos gastos com as compras de final de ano, o Natal foi positivo para o comércio se estabilizar após a sequência de resultados negativos ao longo do ano de 2015. Para 56,5% dos empresários da capital, o faturamento com as vendas de dezembro foi melhor ou igual ao registrado no mês anterior – a melhor avaliação dos últimos seis meses. Mesmo positivo, o resultado ficou 34,7 pontos percentuais (p.p.) abaixo da expectativa dos empresários. “Ao longo de todo o ano, os gestores enfrentaram os efeitos da recessão econômica do país e isso impactou o consumo das famílias, que reduziram os gastos com as compras de fim de ano”, comenta Elisa Castro.

Entre os setores de melhor desempenho no varejo de BH estão o de veículos, motocicletas, partes e peças (45,3%), o de artigos de uso pessoal e doméstico (44,1%) e o de tecidos, vestuários e calçados (39,3%).

Acesse a pesquisa completa da Fecomércio MG no link: http://www.fecomerciomg.org.br/wp-content/uploads/2016/01/2016.01-AC-e-Carnaval_Janeiro.pdf

 

 

 

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