Os males causados pelo uso excessivo do celular

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Fisioterapeutas estão preocupado com o uso excessivo dos celulares. Um problema que acomete grande parte das pessoas que usa continuamente os celulares é o chamado ”pescoço de texto”, alteração na região do pescoço, que aumenta gradativamente se não se muda a postura. Agora com a nova febre Pokemon Go, já são mais de 50 milhões de usuários dedicados a caçar os bonequinhos sem desgrudar os olhos do telefone. O que pode parecer banal vem despertando a atenção e a preocupação dos profissionais ortopedistas e fisioterapeutas, já que pode acarretar problemas maiores que dores nas costas.

“O que chamamos de ”pescoço de texto” é uma deformação na coluna causada pela flexão do pescoço durante longos períodos de tempo. Esse problema se dá quando se faz uso do aparelho celular naquela famosa posição em que se segura o telefone abaixo da região da cintura e se curvam as costas e o pescoço. Com o tempo, essa posição inadequada acarreta diversos problemas, como dores na coluna, desvio de postura e, pior de tudo, a degeneração precoce da coluna cervical”, explica o fisioterapeuta Leonardo Machado, criador do projeto Por uma Vida Sem Dor.

Para quem sente dores na coluna, na região do pescoço e ombros, fortes dores de cabeça, pressão na nuca, além de cansaço e desconforto é válido procurar um profissional para tratar o problema e evitar a acomodação do corpo e que a má postura se torne crônica.

O Fisioterapeuta Leonardo Machado, criador do projeto Por Uma Vida sem Dor sobre os perigos dos excessos de tempo no celular jogando Pokemon Go. Dá algumas dicas para evitar desenvolver o pescoço de texto: – levar o aparelho telefônico à altura dos olhos, mantendo assim a cabeça e a coluna eretas, em sua posição segura; – mudar de posição, quando possível; alongar o corpo, principalmente a região da coluna, ombros e pescoço; exercitar-se, caminhar, praticar esportes, mover-se sempre que possível.

– Diminuir o uso do aparelho pode ser importante para diminuir as dores e os problemas desencadeados pelo pescoço de texto, além de não avançar na evolução do problema.

O tratamento se faz por alterações no estilo de vida e exercícios específicos que diminuam a tendência ao enrolamento do tronco. Cada caso dessa disfunção pode ter suas particularidades. Com o tempo, e a disposição do paciente para seguir com o tratamento, é possível reverter bastante o quadro.

A queixa do uso excessivo dos aparelhos celulares é grande, entre os empresários que vê alguns funcionários esquecendo do trabalho por conta do uso do celular nos horários de serviço. Há pessoas tão viciadas no uso constante do celular, que não são capazes de manter regularidade no trabalho, segundo o empresário Luiz Carlos, ele teve um funcionário que sofria de TDAH. Que a princípio ele imaginava que o funcionário parava de trabalhar por preguiça, mas só descobriu um dia em que recebeu a visita de um primo que era médico e por 10 minutos ele ficou observando o funcionário que parou o serviço e parecia estar no mundo da lua. Aproximou-se do rapaz e chamou sua atenção, conversando com ele entendeu que a situação poderia ser doença e foi o que foi constatado.

Também relatou uma fonoaudióloga que descobriu há alguns anos que seu comportamento, que era chamado de ”avoado” pelos amigos e parentes, na verdade, representa alguns dos sintomas clássicos de quem sofre do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, um distúrbio psiquiátrico que se caracteriza principalmente por desatenção crônica, impulsividade, dificuldade de concentração e problemas de memória.

A preocupação com as pessoas que se apega excessivamente ao celular ainda não se sabe o que causa essa dependência. “Minha filha é tão viciada em celular que comprou chip das 4 operadoras, para não ficar desconectada das redes, tem 6 meses que ela não vê sua vó, ela não quer ir mais ao sitio da família onde mora sua vó, pelo simples fato de não ter sinal de celular. Até na hora do almoço seus dedinhos não param de mexer. As pessoas hoje não conversam mais preferem viver no mundo virtual, até seu namorado chega e eles preferem ficar conversando, mas ligado mesmo com seus celulares em mãos”. Reclama Dona Luzia Francisca

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