Nesta Quarta de Cinzas, vamos falar de justiça social e superação da violência

234

Olá, prezada pessoa ouvinte cidadã.

Carnaval passou, parece, não é? Então começa uma nova fase, dita de jejum, de sacrifício, de Quaresma e tal. Então, vamos nessa.

Como acontece em toda Quarta-feira de Cinzas, acabado o ciclo das festas de carnaval, existe, desde 1962, a conhecida Campanha da Fraternidade, organizada pelos cristãos, tendo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) à frente, sempre com um tema da atualidade em nosso Brasil e, com isso, tentar a mudança de alguma coisa que sempre tem incomodado as pessoas. A Campanha da Fraternidade deste ano, por exemplo, fala de uma coisa que preocupa a todos nós. Ou não. Estou falando da violência.

No cartaz da Campanha da Fraternidade de 2018, lançada nesta quarta-feira (14), acabado o carnaval, diz tudo: “Superação da violência só será possível com a união de todos”. E uma porção de mãos, de todas as idades, raças e gêneros que convivem no Brasil, nem sempre na fraternidade, aparecem juntas, como num chamado para a gente pensar mais nisso.

O texto distribuído pela Campanha da Fraternidade de 2018 diz tudo quando lembra, por exemplo, esta importante verdade:

“A violência atinge toda a sociedade brasileira em suas múltiplas esferas. O caminho para superar a violência é a fraternidade entre as pessoas que se unem para implementar a cultura da paz”.

Mas saindo das palavras bonitas, neste ano, a Campanha da Fraternidade, através das igrejas cristãs, promete mapear a violência no Brasil para que ela seja colocada mais em evidência, não nos casos de mortes, mas de iniciativas que possam, diz o texto oficial, despertar novas propostas com o objetivo de promover a fraternidade no lugar da violência. A mensagem termina com a seguinte advertência a todos nós:

“Sem justiça social, não haverá a superação da violência”.

E, com a vossa permissão, colocamos lado a lado, na mesma posição contra a violência, através da justiça social, um trecho do enredo da escola de samba de Nilópolis, no Rio, a Beija-Flor, que diz o seguinte aos “filhos abandonados” da nossa pátria.

Então, tá.
Fraternidade contra a violência.
Inté e axé.

Trocando em Miúdo: Quadro do programa “Em Conta”, da Rádio Nacional da Amazônia. Aborda temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É distribuído em formato de programete, de segunda a sexta-feira, pela Radioagência Nacional.

FAÇA UM COMENTÁRIO

Por favor digite um comentário
Por favor digite seu nome aqui