Dilma racha PMDB e ameaça com demissões

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Mais-de-metade-do-PMDB-rejeita-aliança-com-PTQual será a reação de Cunha e Temer, diante a derrota pela ação direta da presidente Dilma no esforço para devolver a liderança do PMDB ao deputado Leonardo Picciani (RJ), hoje o principal aliado do Planalto na Câmara, porque sabe que a adesão dele ao governo desestabiliza Eduardo Cunha, seu maior adversário. Nesse sentido, a presidente considera demitir ministros do PMDB que não se posicionem claramente distantes de Cunha e do vice Michel Temer.

Os ministros Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Helder Barbalho (Portos), Henrique Alves (Turismo) e Marcelo Castro (Saúde). Estão ameaçados e o mentor de tudo isso que virou conselheiro de Dilma é o presidente do Senado, Renan Calheiros. Dilma ameaça também cortar emendas parlamentares.

Dizem que Dilma compartilhou com Lula e ministros sua irritação com a posição dos ministros Edson Fachin e Dias Toffoli sobre o rito do impeachment. Devem achar que magistrado tem de pagar a nomeação com a toga. De qualquer maneira dos 11 ministros 8 foram nomeados por Lula e Dilma.

Dilma se livra de Cunha e passa a depender de Renan

Nas mãos de um ou de outro, não há imparcialidade, Cunha queria a todo custo a cabeça de Dilma e Renan a todo custo quer livrar Dilma do impeachment

A cúpula do PT não sabe se comemora a decisão do Supremo que condicionou o impeachment ao Senado: o papel do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi muito enfraquecido, mas, em contrapartida, fortalece (e demais), o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL).

Na realidade a decisão do STF foi um balde de água fria voltando tudo a estaca zero e prolongando demais esta e outras decisões, com o resultado do STF dificilmente haverá impedimento da presidenta.

“Não vamos ter dificuldade nenhuma porque se trata de um sentimento nacional. No momento em que este parlamento ver a pressão social, com milhares de pessoas aqui em frente ao Congresso, com um trabalho de mobilização nas bases de cada parlamentar e com as redes sociais, nenhum político vai negar o óbvio: o Brasil não quer mais uma presidente que comandou uma quadrilha, fraudou as contas públicas e levou o país a maior crise em sua história”.  Argumenta o Senador Ronaldo Caiado.

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