A adoração e o louvor sem palavras de uma mulher sem nome

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Jesus encontrava-se na casa de um fariseu para uma refeição. Era costume da época um servo da casa lavar os pés dos convidados e ungir-lhes a cabeça com um óleo refrescante. Aos não convidados, lhes era permitido sentar em volta da mesa para ouvir a conversa. Por qualquer motivo o dono da casa não tratou Jesus com a devida hospitalidade. Uma mulher que estava entre os assistentes, e identificada como pecadora, percebe que Jesus não havia recebido o cuidado do anfitrião. O que será que ela sente e o que será que pensa? Com determinação e coragem ela resolve servir. Começa a lavar os pés de Jesus com suas próprias lágrimas. O que significou chorar na frente de todos? Ela unge os pés do Mestre com um unguento perfumado e os seca com seus cabelos. Ela não fora aquele lugar planejando lavar os pés de Jesus. Não havia levado bacia, nem água e nem toalha…

A mulher humilhou-se em lavar, enxugar e beijar os pés de alguém que ela nunca havia falado. Enfrentou a desaprovação e desdém do anfitrião e dos demais convidados. Teve medo de ser rejeitada, impedida ou mesmo expulsa. Foi alvo do olhar mal intencionado dos presentes. No entanto, ela usou o que tinha disponível para servir a Jesus. Ela usou tudo: ela mesma.

A adoração e louvor ocorrem aos pés de Jesus. Isso significa reconhecer Sua grandeza, Sua perfeição e Seu poder para salvar e sustentar. Louvor é preocupar-se com a pessoa de Jesus, o que envolve emoções e despojamento. Aquela mulher não se preocupou nem com a torcida e nem com as dificuldades, mas apenas com o seu Mestre. O louvor da mulher não teve sequer uma palavra dela. Qual era o seu nome? Até hoje não sabemos.

Pr. João Soares da Fonseca – [email protected]

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