A natureza dos anjos

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A Bíblia ressalta no Sl 34.7 que o anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra. Em contrapartida, alguns líderes promovem em suas Igrejas a Campanha de Troca do anjo da Guarda. Daí fica a pergunta: o que fazer?

Não sei o que é pior: trocar de anjo ou ensinar que os homens têm anjo da guarda.
Independentemente deste besteirol, devemos nos despertar para a compreensão bíblica acerca dos anjos, os mensageiros de Deus. Como Martinho Lutero afirmou, anjos são criaturas espirituais sem corpos, criadas por Deus para o serviço da cristandade e da igreja.

Biblicamente, a essência, a natureza dos anjos é que são seres criados (Sl 148.2, 5). Como criaturas não devem ser adorados. Eles são seres espirituais, incorpóreos (Mt 8.16; Ef 6.12; Lc 24.39), racionais, morais e imortais (Ef 3.10; Mt 24.36; Mc 8.38; Jo 8.44; Lc 20.35-36). Por seres racionais quer se dizer que os anjos são dotados de inteligência e de vontade.

Por seres imortais que eles são perpétuos, mas não eternos. Por seres morais que os anjos estão sob obrigação moral, isto é, são recompensados pela obediência, e punidos pela desobediência. É claro que há anjos bons e anjos maus, mas nem sempre foi assim. Jd 6 revela um estado original para os anjos e II Pe 2.4 descreve a sentença para anjos que pecaram.

Paulo ressalta em Cl 1.16 que os anjos são invisíveis: “pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele”.

Não se esqueça: “E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz”. (II Co 11.14). Se deseja aprender mais saiba que às quartas-feiras na 1ª Igreja Presbiteriana estamos estudando o assunto e você é nosso convidado!

A realidade dos anjos aponta para a realidade do mundo espiritual, sem dúvida. Contrariando os saduceus (At 23.8), “os anjos são prova de que o mundo invisível é real (GRUDEM)”. Segundo Stanley M. Horton, o estudo dos anjos é parte vital da teologia tendo valor tangencial e implicações para outros ensinamentos da Bíblia, como os tempos do fim, uma vez que os anjos estão incluídos nos eventos da primeira e segunda vindas.

Pense nisto antes de trocar seu “anjo da guarda”!

Rev. Ângelo Vieira da Silva Pastor da 1ª IPB de Resplendor

 

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