Brasileiro é tão bonzinho!!!

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O Brasil tem, em seu território, o maior rio do mundo em volume d’água. Tem fauna e flora simplesmente deslumbrantes. Tem riquezas naturais ainda desconhecidas. Extensão territorial? É das maiores, e chama a atenção em qualquer mapa-múndi.

O povo, porém, insiste em dar as costas para Deus. São milhares de pessoas acorrentadas à idolatria, à indiferença, às superstições, à imoralidade, ao materialismo, à corrupção ativa ou passiva, à violência, ao esoterismo, à feitiçaria… O falecido senador Antônio Carlos Magalhães dizia que era “católico, apostólico, romano. Mas, sendo da Bahia, [arrematava] sou obrigado a ser sincretista”.

Infelizmente a postura do ex-senador não era nem é raridade. A maior parte do nosso povo é sincretista, ou seja, mistura catolicismo com macumba, e vice-versa. É a religião de quem vai à missa com a mesma desenvoltura com que vai ao terreiro. Ou ainda mistura macumba com budismo, budismo com cristianismo, cristianismo com judaísmo… e tome mistura. É que “brasileiro é bonzinho” e, por isso, pretende agradar todos os deuses ao mesmo tempo, e de quebra, ainda acender preventivamente uma vela para o Diabo. Há, inclusive, muita gente hoje frequentando igreja evangélica, movida por essa visão sincrética. Tal visão gera um homem supersticioso, confuso, medroso, imoral, irresponsável e violento.

O problema do Brasil não é ser um país latino. O católico belga, Émile de Laveleye, já provou, no século 19, que o atraso dos atrasados não está na latinidade do sangue, mas na opção religiosa. O mal desta terra se chama incredulidade. A pedra que há “no meio do caminho”, a nossa pedra de tropeço, não é a política. É a religião. E só um choque de fé no Cristo vivo poderá colocar esta terra nos trilhos da justiça, da paz e da felicidade. Precisamos prosseguir na pregação da verdade libertadora de que Jesus Cristo é a única esperança.

Pr. João Soares da Fonseca – [email protected]

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