Conheça o perdão de Deus

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Você sabe de onde vem a superstição de se bater na madeira para se “afugentar o azar?” Marcelo Duarte, em seu livro Guia dos Curiosos, responde: “Esse costume começou há cerca de 4 mil anos entre os índios da América do Norte. Eles perceberam que, apesar da sua imponência, o carvalho era a árvore mais atingida pelos raios. Concluíram, portanto, que o carvalho era a morada dos deuses na Terra. Toda vez que se sentiam culpados de alguma coisa, batiam no tronco da árvore para chamar as divindades e pedir perdão” (Guia dos curiosos. São Paulo: Cia. das Letras, 1996, p. 368).

Minha pergunta é: como é que aquela gente sabia que precisava pedir perdão? A resposta é a consciência. Ao nos criar, Deus inseriu em nosso peito um dispositivo de alarme que dispara, toda vez que nos aproximamos do precipício da desobediência. Ou seja, nós sabemos quando o nosso comportamento não condiz com o ideal de Deus para nós. É então que se constata o fenômeno da consciência culpada.

Alguns tentam ficar livres disso, negando a existência da culpa. Alegam que a culpa é uma construção cultural ou mesmo um objeto de tortura inventado pelas religiões. Os mais radicais negam até mesmo a existência da consciência.

Outros se curvam ao peso da culpa e se autoflagelam, no desespero de se livrarem do dedo em riste da consciência. Uma religião doentia prescreve esse tratamento. Seria preciso fazer penitência, passar por privações, agendar jejuns, submeter-se a reclusões… tudo para tentar adquirir o alívio espiritual e se desvencilhar do fardo da culpa.

Quando a oração-modelo termina, Jesus volta ao tópico do perdão, estendendo-se um pouco mais sobre o assunto: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mt 6.14-15).

Quer viver em paz? Peça perdão Àquele que pode perdoar!

Pr. João Soares da Fonseca jsfonseca@ pibrj.org.br – [email protected]

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