Gosto muito de todas estas flores,
Posso dizer que são os meus amores,
Minhas boas amigas
Quando tenho vontade de chorar
Corro ao jardim e vou me consolar
Dessas mágoas antigas.
Dizem que a violeta, a grácil flor,
Inspira a todos puro e terno amor
E traz consolação
Aos que perderam a felicidade
Causando a todos hoje piedade
Fazendo comoção.
O malmequer nos diz se o bem amado
Gosta de nós ou nos tem enganado
Fingindo nos amar,
É, portanto uma flor mui preciosa,
Sendo às vezes, porém maliciosa.
Quando nos vai falar.
A rosa, o dália, o cravo, o amor perfeito
Todas enchem de amor o nosso peito
E fazem-nos pensar
Que Deus que tudo fez que tudo faz.
Quer que vivamos em perfeita paz.
Sem nunca fofocar.
E assim uma por uma vou olhando
Uma por uma vou examinando
E chego a desejar.
Viver a minha vida como a flor
Ter por meu semelhante terno amor
Imenso qual o mar.
Clícia Siqueira Labrunie