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Juiz afastado do caso Eike Batista confessa ter desviado mais de R$ 1 milhão do TRF, segundo MPF

Famoso pelas confusões no caso Eike Batista, o juiz federal Flávio Roberto de Souza agora é alvo de um inquérito aberto pelo Ministério Público Federal (MPF) para apurar a possível prática de crimes como peculato, fraude processual, subtração de autos e lavagem de dinheiro. A pedido dos procuradores o Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região autorizou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do magistrado, além de buscas e apreensões. A prisão preventiva de Souza, entretanto, foi negada.

A investigação dos atos do juiz foi iniciada após uma varredura realizada pela corregedoria do TRF na 3ª Vara Federal Criminal, da qual Souza era titular, identificar irregularidades em outros processos cautelares conduzidos por ele. A averiguação foi detonada pelo comportamento `sui generis’ do juiz na condução dos processos contra o ex-bilionário. Além de dar declarações polêmicas sobre o réu, ele foi flagrado dirigindo o Porsche Cayenne apreendido na casa de Eike e levou bens como um piano do empresário para seu condomínio. Souza acabou sendo afastado do caso.

O resultado da inspeção acabou indo além, levando a Procuradoria Regional da República da 2ª Região a abrir o inquérito e pedir medidas cautelares. Entre elas, a quebra dos sigilos e as apreensões, solicitadas para reaver produtos dos crimes.

Segundo o MPF o juiz confessou ter desviado dos cofres da 3ª Vara Criminal as quantias de 108 mil euros e US$ 150 mil. A procuradoria diz que a guarda judicial do dinheiro estava em circunstâncias “prévia e ilicitamente articuladas para possibilitar o desvio”.

Estádio Getulão, JK, Moreirão e agora shopping

É incrível como em nossa cidade decisões importantes podem ser tomadas sem que a população se manifeste contra ou a favor. Há seis meses manifestamos aqui, na matéria ” ONDE HÁ FUMAÇA, HÁ FOGO “, uma negociação envolvendo a atual administração e um grupo interessados na compra do estádio JK a prefeitura não emitiu nota a respeito do assunto, bem como também a população não levou a sério a possibilidade disso ocorrer. Pois bem, agora o assunto tomou conta dos noticiários locais e principalmente nas redes sociais vem bombando. Gostaria de mais uma vez deixar claro que ” Gato escaldado em água quente, da fria tem medo ” esse é um ditado popular ao qual faço uso para lembrar aos nossos desportistas a terrível negociação do então terreno do IFET próximo a realeza, foram cerca de R$900.000,00 que estão até agora sem uma explicação plausível no que diz respeito a negociação e o futuro daquele imóvel adquirido pela prefeitura municipal.

Lembro bem que teve início uma enquete nas redes sociais em março de 2014 a respeito da possível troca de nome do estádio JK para “MOREIRÃO” em alusão ao saudoso Francisco Moreira que tanto trabalhou no passado para o esporte de Manhuaçu, muitos se manifestaram a favor, outros de nome a ser adotado fosse estádio “GETULÃO” em homenagem ao ex-prefeito Getúlio Alves Vargas responsável pela construção do JK em 1976 quando então prefeito. Mal foi aberto tal debate e estamos as portas de um outro, ou seja, a permuta do JK por um SHOPING a ser construído no mesmo espaço. Acho que a reflexão para uma negociação de tamanho porte deve ser muito debatida, tanto pelo executivo e legislativo quanto pela população de uma maneira geral, tem que se analisar os prós e contras de uma obra gigantesca desta no centro da cidade, temos que levar em consideração o impacto na economia de Manhuaçu e a situação caótica que se encontra nosso trânsito, o certo é, não podemos ficar alheios a este debate, o JK se encontra no coração da cidade e isso deixa claro os reflexos que irá provocar em toda comunidade a construção de um Shopping naquela área, não manifesto nem contra e nem a favor, apenas peço cautela para que não possamos errar numa tomada de decisão, depois não tem volta.

Dilma e Lula têm conversa ríspida sobre articulação do governo

Segundo presentes ao Alvorada, ex-presidente sugeriu saída de Pepe Vargas. Reunidos para tentar acertar os rumos do governo, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tiveram uma conversa ríspida na noite da última terça-feira. O tom de voz elevado surpreendeu ministros que aguardavam os dois para jantar no Palácio da Alvorada. O motivo principal do desentendimento foi a coordenação política. — Esse Pepe não serve para nada — teria dito Lula, de acordo com um dos presentes, em referência ao ministro Pepe Vargas (Relações Institucionais).

O ex-presidente teria chegado “pilhado” no Alvorada, segundo participantes da reunião, e se exaltado ao conversar a sós com a presidente, antes do jantar. Estavam no palácio os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Miguel Rossetto (Secretaria Geral) e o presidente do PT, Rui Falcão. Além da substituição de Vargas, Lula teria defendido, na conversa com Dilma, que Mercadante se concentrasse na gestão do governo e não tivesse mais atribuições políticas. Lula lembrou que quando Dilma chefiava a Casa Civil em seu governo, a pasta tinha perfil técnico. Considerado sem jogo de cintura, Mercadante é alvo de queixas do PT e do PMDB.

Esperado anteontem em café da manhã com deputados da base aliada para discutir as Medidas Provisórias do ajuste fiscal, Mercadante não compareceu. O representante do governo foi Pepe Vargas. Mesmo com a pressão de Lula, integrantes do governo e do PT não acreditam que a atuação de Mercadante ficará restrita a acompanhar a execução dos programas do governo e nomear cargos de segundo escalão.

— Ela pede a ajuda dele, ele é o mais próximo dela. Ela confia no Mercadante e isso não vai mudar. E não foi ele quem inventou a candidatura do (Arlindo) Chinaglia (à presidência da Câmara). Isso foi coisa do PT inteiro. O Mercadante ficou na dele e colocou o Pepe para se torrar — disse um integrante do governo. Após o jantar da última terça-feira, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República divulgou uma nota negando o “rumor” de que Lula tenha sugerido à Dilma a troca na Casa Civil.

“O ministro Aloizio Mercadante tem total confiança da presidenta e seguirá cumprindo suas funções à frente da Casa Civil”, disse trecho da nota. O ex-presidente gostaria que Dilma substituísse Pepe Vargas por um nome mais experiente e que não fosse do PT.

Ao defender sua tese, Lula elogiou o trabalho de José Múcio e Walfrido dos Mares Guia, do PTB, que foram responsáveis pelas relações institucionais em seu governo.

Lula também teria recomendado a Dilma dar mais missões políticas para Jaques Wagner e para o ministro Ricardo Berzoini, das Comunicações, ambos petistas.

POR FERNANDA KRAKOVICS

PEC não põe fim ao voto proporcional

A PEC (Proposta de Emenda Constitucional), que precisa de nova votação no Senado e também ser aprovada na Câmara, prevê o fim das coligações, mas não acaba com a “ajudinha interna”. Puxadores de votos continuarão a contribuir ou até definir a eleição de colegas do mesmo partido – mesmo que esses tenham votações inexpressivas. É o caso do deputado federal Celso Russomano (PRB) que, ao obter 1,5 milhão de votos em 2014, garantiu vaga para mais quatro do partido. Com pouco mais de 1 milhão de votos, o humorista Tiririca (PR) puxou mais dois correligionários, desta vez, do mesmo partido. Em 2010, ele ajudou outras legendas, o que motivou a PEC.

Vice-prefeito de Lajinha rompe com Lucinho

O vice-prefeito de Lajinha Sérgio Correa do PT, que foi eleito em uma coligação com o PSDB na chapa de Lucinho rompeu a coligação no domingo, 15. A administração de Lúcio não anda bem, sem dinheiro e sem comunicação, isso ao longo de 2 anos desgastou muito a coligação e o PT fez uma avaliação e resolve-ram tirar seu apoio ao prefeito do PSDB Lucinho. Mais detalhes na próxima edição e em nossa página www.jm1.com.br

Luto na educação: Morre o professor Jabes Werner

Faleceu, em Ipatinga, no Vale do Aço, o professor Jabes Werner. Ele estava internado há uma semana. Referência na educação em toda a região, ele foi diretor do Colégio Evangélico em Alto Jequitibá e no Colégio Tiradentes de Manhuaçu. Estava com 98 anos. O sepultamento foi em Alto Jequitibá, sua terra natal, na sexta-feira, 13/03. Em 1940, ingressou no Magistério do então Ginásio Evangélico de Alto Jequitibá. De 1941 a 1943 ocupou a cadeira de Educação Física do Ginásio Manhuaçu. Trabalhou ininterruptamente no CE de Alto Jequitibá, de 1940 a 1965, regendo turmas de Educação Física, Geografia, Matemática e Física, com registros definitivos do MEC nestas disciplinas. Participou, compondo as equipes de professores da CADES (Campanha de Aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário), do MEC para lecionar conteúdo de Geografia Geral e do Brasil, nos Cursos de Orientação e Exames de Suficiência para registro de professores do MEC. Trabalhou entre 1940 a 1965

– Colégio Evangélico – Professor de Matemática, Física e Educação Física; em 1963 foi o Diretor Geral do Colégio. Entre 1966 a 1982 foi professor de Educação Física e Matemática na Escola Normal Rev. Cícero Siqueira e no Colégio Tiradentes entre 1965 e 1978. Foi também diretor da E. E. Rev. Cícero Siqueira em 1983. Aposentou como Professor do Colégio Tiradentes em 1986 e no ano seguinte como diretor da E. E. Rev.Cícero Siqueira.

Carlos Henrique Cruz

Economistas: não dá para prever quanto mais dólar pode subir

Os brasileiros que precisam comprar dólar para viajar ou para outros compromissos têm acompanhado com apreensão a valorização da moeda americana, principalmente nas últimas semanas. Apesar de ter subido também em relação a outras moedas, por conta de uma expectativa de aumento dos juros da economia americana, o que pode levar à redução do fluxo de capital para países emergentes, é na comparação com o real que o dólar apresenta uma de suas maiores altas. Desde o início do ano, a moeda subiu cerca de 5% frente ao peso mexicano e ao peso chileno, 8% em relação ao rand, da África do Sul, e 13% sobre a lira, da Turquia. Na comparação com o real, a alta chegou a 22,2% em 2015, sendo 13,76% somente em março. Nesta semana, a valorização acumulou 6,3%, sendo 2,7% somente na sexta-feira (13).

O professor de economia de MBAs da Fundação Getulio Vargas (FGV), Mauro Rochlin, credita a “alta desmedida” do dólar ao receio de que o ajuste fiscal proposto pelo governo, de R$ 66 bilhões, não se concretize, o que poderia levar o País a perder seu grau de investimento e impactar a inflação. “Basicamente, eu resumiria essa disparada (do valor do dólar) como resultado do que a gente chama de aversão ao risco. A alta do dólar acaba refletindo essa maior aversão ao risco, esse medo de que as coisas fujam ao controle, e, então, o dólar parece ser um porto seguro diante disso”.

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