Município de Rio Casca

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NOSSO MUNICÍPIO

HISTÓRICO – O cidadão Francisco Ferreira Maciel Laia, pelos idos de 1826, embrenhara-se pela densa mataria existente às margens do rio Casca, enfrentando mil perigos, a cata de terras onde se fixaria. Dessa maneira, apossou-se de enorme extensão territorial, onde hoje se localiza uma importante fazenda. Em 1837, Francisco Ferreira Maciel Laia vendia ao Furriel Ângelo Vieira de Souza o direito de posse e propriedade que adquirira por concessão.Em 1842, o furriel Ângelo comprou a Silveira Barbosa a posse das terras marginais ao córrego das Duas Barras e doou 40 alqueires das mesmas para o patrimônio do futuro povoado. Com o auxílio de Laia e seus amigos, construiu uma pequena capela, cercada de taquara e coberta de palha dos arraiais. Construíra, também, o cemitério. Pouco mais tarde a capela foi elevada à cotegoria de curato, filiado à freguesia de Barra Longa e em tôrno dela se eregiu o povoado. Deve-se, ainda, à visão do Furriel Ângelo o quase perfeito traçado do povoado, com ruas retas e praças simétricamente dispostas. Conta-se que ele mesmo escolhia os lugares onde seriam construídas as novas casas, traçando com sua bengala o alinhamento. Por algum tempo o arraial foi conhecido por Bicudos, devido ao órgão nasal bastante grande do Furriel Ângelo e de seus descendentes. Recebeu o seu atual nome – Rio Casca – por influência do rio do mesmo nome que banha suas terras (Rio das Cascas – exuberância de cascas).
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA E JUDICIÁRIA.

O distrito de Nossa Senhora da Conceição do Casca foi criado pela Lei provincial nº 867, de 14 de maio de 1858, confirmada pela Lei estadual nº 2, de 14 de setembro de 1891. Em cumprimento à Lei estadual nº 556, de 30 de agosto de 1911, o mencionado distrito passou a dessignar-se Rio Casca. Ainda por efeito dessa Lei, criou-se o município de Rio Casca, com território desmembrado de Ponte Nova. Segundo a divisão administrativa de 1911, o município, cuja instalação se verificou a 01 de junho de 1912, compunha-se de 3 distritos: Rio Casca, São Pedro dos Ferros e São Sebastião de Entre Rios. A Lei estadual nº 663, de 18 de setembro de 1915, elevou à categoria de sede o município de Rio Casca, que nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-X-1920 permanece constituído pelos três distritos já citados. Pelo disposto na Lei estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923, o município perdeu para o de Matipó, recém-criado, o distrito de Matipó (antigo São Sebastião de Entre Rios), tendo adquirido, em troca, o de Santo Antônio do Grama, do município de Abre Campo. Ainda por força dessa Lei, o município de Rio Casca passou a abranger o novo distrito de Jurumirim, constituído com parte de seu território-sede. Assim, na divisão administrativa do Estado, fixada pela referida Lei estadual nº 843, Rio Casca figura subdividido em 4 distritos: o da sede (antigo Conceição do Casca), e os de Jurumirim, Santo Antônio do Grama e São Pedro dos Ferros. Dá-se o mesmo no anexo ao Decreto-lei estadual nº 88, de 30 de março de 1938, assim continuando na divisão judiciário-administrativa do estado, vigente no quinqüênio 1939-1943, e estatuída pelo Decreto-lei estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938.Em virtude do Decreto-lei estadual nº 1.058, de 31 de dezembro de 1943, perdeu o distrito de São Pedro dos Ferros, que elevou à categoria de município. Dessa maneira, no quinqüênio 1944-1948, o município compunha-se de três distritos: Rio Casca, Jurumirim e Santo Antônio do Grama. a Lei estadual nº 336, de 27 de dezembro de 1948, que estabeleceu a divisão judiciária e administrativa no quinqüênio 1949-1953 manteve a mesma composição distrital, alterada pela Lei nº 1.039, de 12 de dezembro de 1953, que fixou os quadros da divisão judiciária e administrativa em vigência no quinqüênio 1954-1958, quando perdeu o distrito de Santo Antônio do Grama, elevado a município.A comarca de Rio Casca foi criada pela Lei estadual nº 879, de 24 de janeiro de 1925, e instalada a 01 de janeiro do ano seguinte. Conforme o anexo ao Decreto-lei estadual nº 88, de 30 de março de 1938, e a divisão judiciário-administrativa do Estado, vigente em 1939-1943, e estabelecida pelo Decreto-lei estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938, o município de Rio Casca é termo judiciário único da comarca de igual denominação. De acordo com a divisão territorial do Estado, em vigor no quinqüênio 1944-1948, e fixada pelo Decreto-lei estadual nº 1.058, de 31 de dezembro d 1943, a comarca de Rio Casca permanece composta somente pelo termo-sede, a que se jurisdicionam dois municípios: Rio Casca e São Pedro dos Ferros. De acordo com a Lei nº 1.035, Santo Antônio do Grama passou a subordnar-se ao termo e comarca de Rio Casca.
LOCALIZAÇÃO – O município situa-se na região sudeste, mesorregião Zona da Mata e microrregião Ponte Nova. A posição geográfia é determinada pelas coordenadas geográficas latitude -20º 13′ 34″ S e longitude -42º 39′ 03″ W Gr.A área territorial é de 384 km2, e a sede municipal a 333 metros de altitude.O aspecto geral de seu território é montanhoso, e banha o município os rios Casca e Doce.
POPULAÇÃO – O município atualmente possui o quantitativo de 14.496 habitantes, definido pela Contagem da População de 2007.
LIMITES – O município atualmente limita-se com os seguintes municípios: Abre Campo, Piedade de Ponte Nova, Santa Cruz do Escalvado, Santo Antônio do Grama, São Domingos do Prata, São José do Goiabal, São Pedro dos Ferros, Sem-Peixe e Urucânia.Fonte: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros – IBGE Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

A CONGADA EM RIO CASCA

Após a abolição da escravatura em 1888, os negros que aqui permaneceram começaram a manifestar sua crenças e cultos religiosos mais livremente e com a participação de toda a população do antigo distrito de “Bicudos”.
Assim surgiram manifestações culturais tais como a CONGADA, que representa a coroação de antigos reis do Congo. As cerimônias constumavam acontecer na igreja matriz, mas com homenagens dedicadas a Nossa Senhora do Rosário, padroeira dos negros.
Até a metade do século XX, Rio Casca possuía um grupo de congadeiros que preservavam a tradição mantendo os rituais com encenações e apresentações durante as chamadas “Festas do Rosário”, porém, devido à migração dos seus componentes em busca de trabalho nos grandes centros provocou a sua extinção.
No início de década de 60, um descendente dos coordenadores do extinto grupo, popularmente conhecido como “Sr. Ataíde” conseguiu reunir novos adeptos do tradicional folguedo criando assim outro grupo de congadeiros que juntamente com a grande matriarca dos negros da região, “Dona Fia” preservou a tradição e permaneceu em atividade até aproximadamente 1980, ficando inserido no folclore de Rio Casca.

A CONSTRUÇÃO DA MATRIZ

No ano de 1916 é assinado o contrato para a construção da nova matriz e demolida no dia 1 de outubro de 1916 a antiga, e assim diz o jornal: -É preciso que nós unidos comungamos o mesmo ideal, trabalharemos pela construção da nossa matriz, é preciso destacar com carinho e orgulho a participação do Sr. Egídio Antônio Eugênio na construção deste magnífico templo católico de Rio Casca.
Os jornais de 1916 a 1918, destacam a vida católica do Sr. Egídio e sua participação na construção da matriz, hora ajudando o vigário Padre Antônio Ribeiro Pinto, hora fazendo parte da comissão formada por:
» Padre Antônio Ribeiro Pinto;
» Dr. José Cupertino Teixeira Fontes, tesoureiro;
» Egídio Antônio Eugênio;
» Antônio José de Miranda;
» Américo Vieira de Souza Rabello;
» Domingos Cupertino Teixeira Fontes;
» José Ribeiro da Costa;
Esta comissão sorteava aos domingos promissórias no valor de 10.000$ à 100$ aos católicos que eram pagos de 8 vezes para a construção da Matriz, que eram pagos religiosamente no dia marcado pelo vigário.

A ESTRADA DE FERRO LEOPOLDINA

A Estrada de Ferro Leopoldina foi a primeira ferrovia implantada no atual estado de Minas Gerais, na região Sudeste do Brasil.Ligada à economia do café, em expansão a partir de meados do século XIX, a ferrovia nasceu da iniciativa de fazendeiros e comerciantes daZona da Mata Mineira, acostumados a transportar a produção de café da maneira tradicional, por tropas de mulas, até os portos do litoral. No retorno, os tropeiros traziam produtos manufaturados.A Lei da então Província de Minas Gerais nº 1.826, de 10 de Outubro de 1871, autorizava o Presidente da Província a conceder uma subvenção de 9:000$000 réis por quilômetro ou a garantir os juros de 7% ao ano sobre o capital de 2.400:000$000 réis à companhia que se organizasse para construir uma estrada de ferro, ligando a cidade de Leopoldina à de Porto Novo do Cunha (hoje Além Paraíba), na divisa da Província de Minas Gerais com a do Rio de Janeiro, onde então findavam os trilhos daEstrada de Ferro Dom Pedro II.O Decreto Imperial nº 4.914, de 27 de Março de 1872, concedeu ao engenheiro Antônio Paulo de Mello Barreto autorização para organizar uma Companhia a fim de construir aquela estrada de ferro. Constituída sob o nome Companhia Estrada de Ferro Leopoldina, o Decreto nº 4.976 de 5 de Junho de 1872 autorizava-a a funcionar no país, aprovando-lhe os estatutos.Os estudos para a implantação de um primeiro troço, com a extensão de 38 quilômetros, foram iniciados em 10 de Outubro desse mesmo ano, pelo engenheiro João Gomes do Val. Aprovados em Fevereiro do ano seguinte, iniciou-se em Março a construção da ferrovia.Os trabalhos desenvolveram-se com rapidez, sendo esse trecho inaugurado em 8 de Outubro de 1874, na presença do Imperador D. Pedro II (1840-1889) e de autoridades civis e eclesiásticas. Este trecho contava com três estações – São José (São José d’Além Parahyba), no quilômetro 3, Pântano (atual Fernando Lobo), no quilômetro 12, e Volta Grande, no quilômetro 27 -, cinco locomotivas (duas Rogers, duas Baldwin e uma belga, batizadas de Visconde de Abaeté, Conselheiro Theodoro, Godoy, Cataguazes e Pomba), oito carros de passageiros e quarenta e oito vagões de carga.Foram inauguradas em curto espaço de tempo as estações de São Luiz e a de Providência, até que os trilhos alcançaram Santa Rita de Meia Pataca (atual Cataguases) e Leopoldina.Nos anos subseqüentes a ferrovia conheceu diversas crises financeiras, que culminaram com a transferência do seu controle acionário para os credores britânicos. Para esse fim foi criada em Londres a The Leopoldina Railway Company Ltd., que assumiu a operação da ferrovia a partir de 1898. Os novos titulares deram início à reestruturação e modernização da operação, construindo novas linhas e adquirindo trinta e oito pequenas ferrovias, no centro e norte do Estado do Rio de Janeiro, Sudeste de Minas Gerais e Sul doEspírito Santo, como por exemplo a Estrada de Ferro Mauá, a primeira do Brasil. O sistema chegou a compreender, em seu auge, mais de 3.200 quilômetros de trilhos, incluindocremalheiras nos trechos mais acentuados da Serra do Mar.A LR voltou a enfrentar dificuldades com o declínio da lavoura cafeeira na região atendida pelas suas linhas, agravadas com as restrições impostas à época da Segunda Guerra Mundial. Sem conseguir se recuperar ao término desta, o Governo Federal encampou-a no início da década de 1950, quando se transformou em Estrada de Ferro Lepoldina (EFL), sendo incluída na Rede Ferroviária Federal quando de sua criação (1957). Esta fase foi marcada por um progressivo declínio, com a supressão de vários ramais, incluindo as cremalheiras, que desapareceram em 1965.Atualmente, as antigas linhas da EFL pertencem à privatizadaFerrovia Centro Atlântica (FCA), mas apenas uma pequena fração das linhas originais ainda opera.

A SERENATA DO CÔNEGO SCOTT

Os tempos ficaram definitivamente para trás, superados por um progresso que nem sempre tem lado positivo, lá pelos anos de 1915, o Cônego Scott, ilustre vigário que era idolatrado pelo nosso povo, naquele tempo que já vai longe, se encontrava adoentado, já cansado pelos anos, o povo já estava preocupado com seu delicado estado de saúde, no dia 17 de agosto de 1915, reunia em frente sua casa, o Sr. Egídio com Juca da Mironga, rua das flores, Antônio da Conceição e varias senhoritas para prestar uma homenagem ao vigário, que se encontrava no leito, onde os amigos lhe deram de presente uma serenata, harmoniosa, alegre, vislumbrando a alma do velho e bondoso vigário, que poucos dias depois, 8 de setembro, faleceu deixando um legado de histórias, conforme O Rio Casca em 1916.Ao chegar em Bicudos 1882, o senhor Egídio conviveu com vários padres, mas o que marcou mais a sua história em nossa cidade, foi o carinho e o apoio do Ver. Cônego Scott.

O ANTIGO CORETO DE RIO CASCA

No ano de 1914, o Sr. Egídio Antônio Eugênio é chamado à residência do Sr. José Cupertino Teixeira Fontes, comparecendo à casa do chefe político local, o Sr. Egídio é convidado pelo Dr. Cupertino a participar da construção do coreto da antiga praça do lago (atual praça José Ribeiro da Costa).O Sr. Egídio ajudou a construir o moderno coreto da praça, colocando pessoalmente o telhado de zinco, toda a estrutura do coreto foi fundida na famosa fundição Fonseca da cidade de Ponte Nova, comprado pela câmara municipal de Rio Casca, este monumento serviu de história para Rio Casca, sendo palco de apresentações das bandas e reuniões políticas e religiosas.Os anos se passaram, o coreto teve de ser demolido para a construção de outra praça, o telhado do coreto foi comprado pelo neto do Sr. Egídio, para aproveitamento do material, ao fazer uso daquela matéria prima o jovem Zequinha sempre lembrava com carinho de seu querido avô, o interessante é que este coreto é muito lembrado pelas família antigas de Rio Casca.

DOCUMENTOS HISTÓRICOS DA FERROVIA PONTE NOVA À BICUDOS

No início do século XX, o Senador Cupertino assume a política de Bicudos, um povoado sem perspectiva de progresso, sem estrada, sendo que a Cia. Leopoldina já estava em Ponte Nova. No início do século XX, o Dr. José Cupertino inicia um grande movimento em Bicudos, para que a estrada de ferro chegasse neste povoado.Bicudos é distrito de Ponte Nova e tudo depende de seu comércio e o progresso é um sonho dos bicudenses.O Dr. José Cupertino Teixeira Fontes se candidata a vereador e é eleito na Câmara de Ponte Nova, representando o nosso povo, pois Bicudos é distrito de Ponte Nova, e os fazendeiros locais se unem em cooperativas fortes em Ponte Nova, como o Dr. Cupertino, Dr. Domingos Cupertino, Coronel José Ribeiro da Costa, D. Eulália Vieira, Francisco Cupertino e muitos outros passam a pressionar os políticos de Ponte Nova pela emancipação.As dificuldades são enormes sendo que todos os dias da semana seguiam tropas para Ponte Nova, levando café, feijão e outros produtos para venda e trazendo engenhos, moinhos, enxadas, ferramentas, remédios e outros gêneros alimentícios.Com isto Ponte Nova crescia cada vez mais, com um grande comércio, políticos capazes e uma economia forte, com várias usinas açucareiras e uma agropecuária forte. Prestigiada com a Estrada de Ferro Leopoldina e com o Governo Estadual, segura o máximo a emancipação de Bicudos.O Dr. José Cupertino consegue em 1908 através da política a grande notícia que Bicudos esperava, a liberação do trecho de Ponte Nova à Bicudos pela Railway Company Limited. A repartição da construção nomeia o engeneheiro, brasileiro e mineiro Dr. Demerval Mello, presidente da construção da estrada de ferro de Ponte Nova à Bicudos, e o engenheiro inglês Dr. J. G. Eston chega ao Brasil para acompanhar as obras. Inicia-se a grande marcha em direção à Bicudos, as matas tombadas a machado e as toras eram puxadas pelas tropas de boi.O início de 1909 foi um caminho duro a ser percorrido, pois muitas vidas ficaram nestas obras, as matas eram densas, os mosquitos da febre amarela, picadas de cobra e outros perigos.O maior problema é solucionado em 1910, pois foi nomeado o construtor Acácio Martins da Costa responsável pela ponte do Rio Casca. Os pontilhões que muitas vezes levaram meses para serem montados, começam a chegar, vindo do Rio de Janeiro e empreitadas pela Fundação Fonseca de Ponte Nova consomem enorme quantidade de mão de obra de Ponte Nova e de Bicudos. Esta obra monumental foi uma epopéia em Rio Casca.Nesta grande obra participam com força a família Vieira Martins, Usina Ana Florência na pessoa dos doutores: José e Francisco Vieira Martins, a Fundação Fonseca, e em Rio Casca o Dr. José Cupertino dá o suporte necessário à Leopoldina Railway Company Limited, mandando homens para frete de trabalho e os demais para ajudar na mão de obra.E já em 1911, Rio Casca inicia o movimento para emancipação de Ponte Nova, liderada pelo Dr. José Cupertino, líder natural da política local, que lidera um movimento acompanhado de brilhantes riocasquenses como o Dr. Benjamim V. Coelho, Coronel José Ribeiro da Costa, Dr. Domingos Cupertino, Américo Vieira de Souza Rabello, Joaquim Vieira de Souza Torres e muitos outros que conseguem com que o congresso mineiro mediante 1300 eleitores e de várias pessoas, assinem o decreto da lei No 556 de 30 de agosto de 1911, criando o município de Rio Casca.Este dia ficou marcado na memória do povo de nosso município como o dia da vitória, pois o nosso desligamento de Ponte Nova era o início de uma nova era.Agora o povo contava os dias para a inauguração da Leopoldina, em 29 de dezembro de 1912, as 16 horas, entre foguetes e aplausos do nosso povo, a Maria Fumaça entra na nossa estação apitando o progresso da Vila Rio Casca.Discursos emocionados do Dr. José Cupertino T. Fontes, e do Dr. Benjamin Vieira Coelho levaram o povo a vibrar naquele dia. A estação amanheceu toda enfeitada, o povo colocou as melhores roupas, a sociedade estava presente, era o dia que ficaria para a história do nosso município.Tivemos décadas de progresso, o município desenvolveu-se rapidamente, e consolidando-se como um dos mais prósperos de nossa região da Zona da Mata.Resgatar a nossa história é hoje responsabilidade da A.R.C.A, pois esta entidade veio para resgatar o nosso passado cheio de cultura e progresso.

O Furriel Ângelo era um predestinado à imortalidade

No dia 14 de junho de 2009,  foi  celebrado o centenário do falecimento do ilustre mineiro Affonso Augusto Moreira Pena, cujos restos mortais retornam à sua cidade natal Santa Bárbara, situada nos costados da Serra do Caraça, onde também houve todo o translado de todos os elementos integrativos do mausoléu presidencial, colunas de mármore de carrara e uma estátua feminina que derramada sobre o túmulo, representa o povo brasileiro. O teto, transparente tinha as cores da bandeira do Brasil, com o bater do sol, refletia as estrelas sobre o túmulo, obra esta do escultor Italiano Rodolfo Bernadelli, o mesmo que fez a estátua que ornamenta o prédio do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e que dirigiu a Escola de Belas Artes (conforme o jornal “Estado de Minas” de 06 de março de 2009, coluna escrita pelo Dr. José Anchieta da Silva, presidente do Instituto dos Advogados de Minas Gerais).
No dia 25 de maio de 1924, conforme o jornal “O Rio Casca”, diversos elementos representativos do município de Rio Casca pensaram em erigir nesta cidade, na praça que dá o seu nome, uma herma à memória do saudoso Furriel Ângelo Vieira de Souza, o fundador do arraial de Bicudos, hoje cidade de Rio Casca.
No dia 20 de julho de 1924, o jornal de Rio Casca destaca a noticia de que no dia 5 do corrente, reuniu-se no edifício da câmara municipal a comissão executiva que tem à seu cargo todos os trabalhos do grandioso movimento cívico, sendo então tomadas várias deliberações pelo Dr. Jarbas Sertório, foi nessa ocasião, apresentada a miniatura da herma que vai ser esculpida pelo notável escultor Rodolfo Bernadelli e se assentará sobre um rico pedestal de mármore de Petrópolis.
A maquete que produz muito bem os traços fisionômicos do grande morto esteve por vários dias exposta em uma das vitrines da casa comercial do Sr. Cristóvão e Irmãos nesta cidade.
O orçamento da herma e acessórios montou aproximadamente trinta conto de reis ficando assentado que todos os membros da família Vieira concorreriam com a importância correspondente a dois décimos de seus valores prováveis para auxiliar o pagamento da quantia orçada. Foi escolhido o Dr. Benjamin Vieira Coelho orador oficial dos festejos.
No jornal “O Rio Casca” de 17 de agosto de 1924, a comissão executiva da herma de Furriel Ângelo Vieira de Souza destaca a força e o civismo da Família Vieira arrecadando a quantia necessária para o grande festejo de homenagem ao nosso fundador.
No dia 19 de julho de 1925, “O Rio Casca” destacava a inauguração da herma de Furriel Ângelo Vieira de Souza, a cidade em festa.
A alma popular de Rio Casca vibrou intensamente em meio de alegria espiritual sadia por ocasião de se inaugurar na Praça Furriel Ângelo, nesta cidade, a herma que o povo mandou erigir em memória daquele saudoso varão.
O Furriel era um predestinado à imortalidade, a programação foi intensa neste dia, destacando a chegada do Especial. A missa campal, a inauguração, fala dos oradores oficiais Dr. Benjamin Vieira Coelho, Dr. Modesto Alves Pereira de Mello, antigo presidente da Assembléia Fluminense, Sr. Edward Leão, representando Raul Soares, e o acadêmico Dr. José Miranda Chaves, todos eles oradores referindo carinhosamente à memória de Furriel Ângelo teceram elogios ao patriarca de seu tempo a um ídolo das gerações vindouras. É preciso destacar que a Botelho FIlm, enviou à nossa cidade dois operadores que filmaram diversos objetos da festa. O nosso fundador Furriel Ângelo Vieira de Souza teve em nossa cidade as mais relevantes homenagens, sendo que seu busto foi esculpido pelo notável escultor italiano de renome internacional Rodolfo Bernadelli, o mesmo que esculpiu o mausoléu do ilustre Presidente Affonso Augusto Moreira Penna, hoje descansando em sua cidade natal Santa Bárbara.

VOVÓ JOANA E O CAVALINHO

No início do século XX, Rio Casca possuía uma ligação direta com a capital do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro, através da Estrada de Ferro Leopoldina. Assim recebeu toda influência das manifestações culturais do Rio de Janeiro, inclusive o carnaval.
Com a criação das escolas de samba do Rio de Janeiro apareceram as alegorias com bonecos grandes e estilizados, inspirando assim dois foliões riocasquenses que criaram também, não uma escola de samba, mas sim uma alegoria representando as negras rechonchudas e festeiras que por aqui permaneceram após a Abolição da Escravatura.
Foi no carnaval de 1932, que os senhores Orly Cabrita e Zé de Sá Joana apresentaram sua criação. Uma grande boneca preta conduzida por um folião que fica camuflado dentro dela rodopiando pelas ruas ao som da batucada.
Esta grande boneca foi construída de uma espécie de bambu, ou seja, a taquara trançada dando forma ao corpo da boneca; a cabeça retrata o rosto com grandes bochechas , sempre pintados, um lenço na cabeça, vários adornos como brincos e argolas, batom em cor vermelha nos lábios destacados e um colar no pescoço; os braços e mãos eram feitos de pano preto e recheados com paina de taboa, o figurino é constituído de um vestido bem rodado, sempre muito colorido com rendas na borda.
A grande boneca recebeu o nome carinhoso de Vovó Joana como uma referência à avó de um dos seus criadores o Sr. Zé de Sá Joana.
Devido ao grande sucesso da boneca Vovó Joana, no carnaval seguinte, ela teve que desfilar pelas ruas da cidade durante a folia, protegida por um grupo de pessoas, para que um tropeço na multidão que a assediava, não provocasse uma queda ao chão.
Mais uma vez a criatividade dos foliões da época liderados pelos senhores Orly Cabrita e Zé de Sá Joana, se manifesta através da construção de um cavalinho também confeccionado de taquara trançada e com uma cabeça estilizada, feita com pano e recheado com paina de taboa, barbante, cordas e também conduzido por um folião fantasiado e com chicote e outros adornos.
Este cavalinho é pendurado nos ombros do folião através de alças camufladas permitindo movimentos semelhantes ao de um vaqueiro. O cavalinho que logo passou a fazer o mesmo sucesso da boneca tinha a finalidade de proteger a Vovó Joana do assédio dos foliões durante os desfiles, evitando acidentes pois o folião que conduz a boneca preta conta apenas com um pequeno orifício localizado na barriga dela para enxergar o caminho.
Desta maneira o cavalinho foi inserido no contexto formando o conjunto Vovó Joana e o Cavalinho, a maior referência do carnaval riocasquense.
A Vovó Joana e o Cavalinho transformaram-se em uma tradição, devido a presença constante no carnaval de Rio Casca, mantendo um calendário e trajeto durante 70 anos, cativando assim outras gerações. Como apontamentos para a história devem ser registrados nomes de pessoas que estão diretamente relacionados com a Vovó Joana e o Cavalinho, como Zé Sabino, José Líbio dos Santos (Libinho), Zé Bicalho, Batom, Mumunde, dentre outros.
Conforme trabalho de pesquisa, durante os 75 anos da Vovó Joana e o Cavalinho, foram construídos 6 bonecos com diferentes materiais, como ferro, cimento, gesso, fibras, mas sempre conservando suas características iniciais.
A ARCA – Associação de Amigos de Rio Casca possui uma destas peças, uma grande boneca preta e o cavalinho, construída em 1986 que se encontra em sua sede localizada à Praça Dr. João Camilo, 20 – Centro, antiga Estação Ferroviária, em exposição para a apreciação pública.(FONTE: GLÁUCIO BATISTA VIEIRA -( GULAU)

A CHEGADA DOS SCHETTINI

Após alguns anos chegou a Rio Casca outros caldeireiros da família Schettini Nobili, dois irmãos italianos que aqui chegaram em 1915 onde pagaram seu primeiro imposto de 15$000, eram trabalhadores, e amigos do Sr. Egídio. Talvez haja uma ligação entre eles para virem para a mesma cidade.

Os Schettini ficaram por aqui até 1932, onde juntaram muito dinheiro, e realizaram o sonho dos imigrantes de voltar para a Itália, ricos e cheios de história para contar aos italianos. Ao partirem deixaram na antiga casa da senhora Lozita de Ló, toda a sucata que ao longo dos tempos foram juntando pelas fazendas e serviços, como tachos, bacias, alambiques e outras peças.

Ao entregarem a casa à dona Lozita, ela na época procurou o jovem Zequinha, filho de Chiquinho e lhe fez uma proposta de trocar todo aquele material depositado naquela casa que se encontrava entulhado por duas cafeteiras de metal, peças que eram feitas por Zequinha latoeiro com grande perfeição.

A proposta foi aceita e assim foi convocado o seu irmão Sebastião e alguns primos para limpar a casa de dona Lozita.

Levaram uma semana para carregar todo o material de cobre, que lhe rendeu um bom lucro e muito serviço, durante muito tempo trabalhou com o cobre dos Schettini, que ao chegarem à Itália ficaram pobres, perderam todo o seu dinheiro, um de seus filhos regressou ao Brasil, mas morou na cidade de Muriaé conforme noticias, ao partirem para a Itália despediram do Sr. Egídio, na época foi realizada uma grande festa.

Os italianos em Rio Casca ou Bicudos conforme noticias e crônicas deixaram belas histórias.

EYER NOGUEIRA

Com o término da construção da Rodovia BR-4 (Rio – Bahia) previsto para fins de 1963, e a autorização pelo Governo Federal (final de 1962) para a implantação e pavimentação da BR-31 (hoje BR 262), foi criada uma Comissão Especial para fiscalização das obras, que seria feita pelo 17º D.R.F do DNER com sede em Vitória/ES.

Para tal, foram criados três Escritórios de Fiscalização, denominados “E.F”, sendo dois no Espírito Santo e um em Minas Gerais.

O Escritório de Fiscalização mineiro, denominado EF/3, que após a Revolução Militar passou a se chamar EF-6/9 (controlado pelo 6º DRF/MG), seria instalado entre a divisa ES/MG (Pequiá) e Monlevade, extremos do trecho mineiro da BR-31 (BR-262), e para chefiar a Fiscalização deste trecho foi nomeado pelo Governo Federal, o Engenheiro Elvézio Antunes de Carvalho, na época, Engenheiro Supervisor de Fiscalização das Obras da Rio – Bahia (BR-4), que estavam em fase final.

Eyer Nogueira trabalhava na residência 6/5 do DNER, em Belo Horizonte, onde residia com a família, e foi convidado por Dr. Elvézio para ser seu Secretário Particular, e nesta transição (fim das obras da BR-4 e inicio das obras da BR-31) seria o articulador para a instalação do Escritório Geral de Fiscalização das Obras de Construção da rodovia, que poderia ser em Manhuaçú (Realeza), pois já possuía toda a infra-estrutura necessária herdada das obras da Rio – Bahia, ou então Abre Campo (ponto estratégico por ser o centro de gravidade dos sub-trechos a serem construídos).

O trecho a ser fiscalizado foi dividido da seguinte maneira:

a) Construtora Baurú Ltda

Km 194,0 (divisa ES/MG) ao Km 224,0 (Reduto);

b) Etege S/A

Km 224,0 (Reduto) ao Km 247,0 (Realeza);

c) Construtora Andrade Gutierrez S/A

Km 247,0 (Realeza) ao Km 279,5 (Pouso Alto) e

Km 354,0 (Macuco) ao Km 296,0 (Monlevade);

d) Construtora Rabello S/A

Km 279,5 (Pouso Alto) ao Km 354,0 (Macuco)

Partindo de Belo Horizonte, juntamente com seu filho Carlinhos Nogueira (então com 17 anos) e que o auxiliaria como Datilógrafo, Eyer Nogueira passando pelo trajeto que havia na época (BH – Ouro Preto – Ponte Nova – Rio Casca – Abre Campo – Realeza – Manhuaçu), pernoitaram em Rio Casca, conhecendo alguns cidadãos riocasquenses, entre eles Geraldo Starling e José Vieira Batista, que o levaram ao Automóvel Clube de Rio Casca, onde ali entre muitos assuntos, surgiu o das Obras da BR/31 (hoje BR-262) e a conseqüente definição para a instalação da futura sede do EF/3 (depois EF 6/9 e R 6/16), que junto, devido a necessidade de apoio emergencial a Fiscalização, teria de ser instalado o acampamento de uma das firmas contratadas pela obra.

Vislumbrando benefícios futuros que poderiam ser conseguidos com a vinda do DNER e de uma grande empresa, estas pessoas convidaram Eyer Nogueira a permanecer no dia seguinte para conhecer a cidade, quando então lhe solicitaram ajuda no sentido de convencer Dr. Elvézio (Chefe Geral) para optar por Rio Casca como sede do EF/3-DNER, e se dispuseram, caso positivo, criar facilidades para tal.

Saindo de Rio Casca, Eyer Nogueira, passou em Abre Campo e posteriormente em Realeza, e concluindo seu relatório, reuniu-se com Dr. Elvézio, onde então lhe narrou o acontecimento em Rio Casca e conseguiu convencê-lo a se reunir com o prefeito Municipal de Rio Casca e a comissão o acolhera.

Nesta reunião foi oferecido como doação o terreno e o imóvel para a futura sede do EF/3-DNER, bem como a área para provável acampamento de uma das firmas executoras da obra, que por determinação teria que ser instalada junto com o escritório de fiscalização do DNER.

Devido a escassez de ofertas de imóveis residenciais na época eles garantiram “a priori” moradas para as família de Dr. Elvézio, Eyer Nogueira e prováveis chefes de serviço.

Após a reunião, Dr. Elvézio juntamente com seu secretário Eyer Nogueira analisou as três opções (Realeza – Abre Campo – Rio Casca) e decidiu que a sede do EF/3 seria instalada em Rio Casca, e com isso traria junto a construtora Rabello S/A, que teria seu acampamento instalado na Selafunda (terreno de Dr. Ruy Lopes Teixeira) local onde esta projetada a diretriz (eixo) da Rodovia BR-3 (hoje BR262).

Este conjunto de fatos narrados propiciou mudanças radicais na vida de Eyer Nogueira e do município de Rio Casca.

a) O município de Rio Casca com a vinda do DNER e da Construtora Rabello S/A, teve um grande impulso em seu desenvolvimento socioeconômico e anos mais tarde, com sua pavimentação a BR 262 que atravessaria a Rio – Bahia em Realeza, tornou-se a maior via de escoamento do país na época, ficando Rio Casca ligada pelo “asfalto” a 4 grandes capitais brasileiras (Belo Horizonte, Vitória, Salvador e Rio de Janeiro) alem de outras grandes cidades.

b) Com este seu primeiro ato em benefício de Rio Casca, Eyer Nogueira veio juntamente com sua esposa e 9 filhos morar em Rio Casca, e abraçando a cidade, adotou-a como sua segunda terra natal (era natural de Mateus Leme), e a partir daí sempre defendeu quando era necessário, os interesses do município de seu povo junto ao DNER, e ao meio em que ele atuava, pois logo depois veio um período crítico para todos com a Revolução de 1964 e a Ditadura Militar.

Mas como sempre abençoado por Deus, ele veio a se tornar uma grande arma para se atingir esses benefícios, pois o DNER neste período não fora ainda atingido pela “Obstrução e Censura Militar, e ele tinha do Chefe do DNER (Dr. Elvezio), plena confiança e autonomia para decisões na esfera Administrativa do Órgão Federal.

Com a mudança de Prefeito em Janeiro/1967, Eyer Nogueira, que sempre manteve neutralidade política, promoveu a aproximação do Prefeito apossado com Dr. Elvézio, e sempre quando aconteciam divergências entre as duas administrações públicas (Municipal e Federal), lá estava como mediador, e em decorrência disto, tornou-se um elo de ligação para a obtenção junto ao DNER e a Construtora Rabello das solicitações que beneficiasse o Município e de Rio Casca.

Ao completar seus 48 anos de vida (07/10/67), ele confidenciava com a família e com alguns amigos riocasquenses sua alegria ao atravessar a pé os 150 metros do Viaduto sobre o rio Casca e sobre a E. F. Leopoldina, que nos próximos dias seria entregue ao Tráfego, pois tal evento beneficiaria mais uma vez Rio Casca, pois a partir de sua inauguração, a cidade que já não comportava mais o fluxo de veículos, aumentado muito com a construção da BR-262, consequentemente estava sendo castigada pelo aumento de carga e poluição (sonora e ambiental).

Após a inauguração do viaduto, e na expectativa da inauguração do Trecho pavimentado entre Realeza e Rio Casca, previsto para início de 1968, Eyer Nogueira, aguardava radiante sempre com um sorriso estampado em seu rosto.

Infelizmente para sua família, e para Rio Casca, às zero hora do dia 31 de dezembro de 1967, acometido de um infarto fulminante, ele fez sua última viagem aqui na Terra, privando-se de sua sempre e alegre convivência.

Foi sepultado em Rio Casca, cidade que adotou como sua terra natal.

No acesso Leste a Rio Casca, onde situava o DNER, havia uma bifurcação que a esquerda direcionava o transito para a cidade, e a direita dava acesso à sede do EF/6-9, Dr. Elvézio, em homenagem ao amigo Eyer Nogueira, mandou projetar e executar uma praça com um monumento simbolizando a “Paz e Amizade”.

Em decorrência disto, os amigos através da Câmara Municipal, resolveram fazer uma bela homenagem póstuma a Eyer Nogueira, oficializando a Praça, e dando a ela o nome de “Praça Eyer Nogueira”, afixando no monumento que ali estava uma placa cujos dizeres eram: “O povo de Rio Casca, agradecido, dá a esta praça o nome de Praça Eyer Nogueira (19/02/68)”.

A Praça Eyer Nogueira veio a ser inaugurada dia 19/02/68, tendo a presença alem do prefeito, outras autoridades municipais, Dr. Elvézio Antunes de Carvalho, e o engenheiro Jorge Pinto de Carvalho (Chefe do 6º Distrito Rodoviário Federal) que descerrou a placa, na presença da família do homenageado, dois dias depois, dia 21/02/68, foi inaugurado o trecho Realeza/Rio Casca pelo Ministro dos Transportes Mário David Andreazza, e do Governador de Minas Gerais na época, Israel Pinheiro da Silva.

A Praça foi Reformada em setembro de 2000

3 COMENTÁRIOS

  1. Por gentileza ,estudei nos anos de 1975 a 1980 na zona rural de fazenda selafunda e gostaria de ver algumas fotos da antiga escola e também de umas casas antigas de madeira que inclusive morei em uma delas .tenho muitas lembranças deste lugar e gostaria de ver as fotos .se puder me ajudar agradeço desde já.

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