Febre do Rato é o grande Vencedor do Festival de Paulínia

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Febre do rato foi o grande vencedor do 4º Paulínia Festival de Cinema. O longa-metragem dirigido por Claudio Assis levou 8 troféus Menina de Ouro: O de melhor filme, ator e atriz e de crítica. ‘Não faço filmes para ganhar prêmios, mas para dialogar com pessoas que amo e acreditam em uma ideia. O Polo e o Festival de Paulínia são uma semente. Eu aposto nessa semente. A cidade está de parabéns por acreditar no cinema e no teatro’, declarou o diretor pernambucano no final da premiação.

Além de Assis, Selton Mello foi outro diretor que saiu da premiação com muito o que comemorar. O Palhaço, seu segundo longa-metragem levou os prêmios de melhor diretor e roteiro (assinado por Selton e Marcelo Vidicatto). Esta é a primeira vez que Selton dirige a si mesmo e segunda vez que é premiado como melhor diretor no Paulínia Festival de Cinema. Em 2008, levou o mesmo prêmio por Feliz Natal. ‘Sou um neófito como diretor, ainda tenho muito feijão para comer. E estou a fim de comer muito feijão. Foi uma honra ganhar o prêmio nessa edição’, declarou ele.

A dupla Marco Dutra e Juliana Rojas levou o Premio Especial Júri por Trabalhar Cansa. Com produção de Sara Silveira, da Dezenove Som e Imagens, o filme foi o único filme brasileiro em competição na seleção oficial do Festival de Cannes 2011, no qual integrou a seção Un Certain Regard. Recebido com opiniões divergentes em Cannes, Trabalhar Cansa conquistou o publico de Paulínia e foi recebido com entusiasmo.

Na categoria documentário, os grandes vencedores da noite foram Rock Brasília, de Vladmir Carvalho, e Maíra Brühler e Mathias Mariani, por Ela sonhou que eu morri. Produzido pela jovem e prolífica Primo Filmes, o documentário mostra a realidade e as historias vividas e narradas por estrangeiros que estão presos no Brasil.

Confira a lista completa dos premiados:

Filmes de longa-metragem

Melhor Filme ficção (R$ 250 mil): Febre do rato de Claudio Assis

Melhor Documentário (R$ 100 mil): Rock Brasília, de Vladmir Carvalho

Especial Júri (R$ 35 mil): Trabalhar cansa, de Marco Dutra e Juliana Rojas

Melhor Diretor ficção (R$ 35 mil): Selton Mello, por O palhaço

Melhor Diretor Documentário (R$ 35 mil): Maíra Brühler e Mathias Mariani, por Ela sonhou que eu morri

Melhor Ator (R$ 30 mil): Irandhyr Santos, por Febre do rato

Melhor Atriz (R$ 30 mil ): Nanda Costa, por Febre do rato

Melhor Ator coadjuvante (R$ 15 mil): Moacyr Franco, O palhaço

Melhor Atriz coadjuvante (R$ 15 mil): María Pujalte, por Onde está a felicidade?

Melhor Roteiro (R$ 15 mil): Selton Mello eMarvelo Vindicatto, O palhaço

Melhor Fotografia (R$ 15 mil): Walter Carvalho, por Febre rato

Melhor Montagem (R$ 15 mil): Karen Harley, por Febre do rato

Melhor Som (R$ 15 mil): Gabriela Cunha, Daniel Turini, Fernando Henna, por Trabalhar cansa

Melhor Direção de arte (R$ 15 mil): Renata Pinheiro, por Febre do rato

Melhor Trilha Sonora (R$ 15 mil): Jorge du Peixe, por Febre do rato

Melhor Figurino (R$ 15 mil): Kika Lopes, por O palhaço

Prêmio da crítica

Melhor longa ficção: Febre do Rato, de Cláudio Assis

Melhor documentário: Uma Longa Viagem, de Lúcia Murat

Melhor curta: Tela, de Carlos Nader

Filmes de curta-metragem – Nacional

Melhor filme (R$ 25 mil): Tela, de Carlos Nader

Melhor Direção (R$ 15 mil): Gabriela Amaral Almeida, por Uma primavera

Melhor Roteiro (R$ 10 mil): Gustavo Suzuki, por O pai daquele menino

Filme de curta-metragem – Regional

Melhor filme (R$ 25 mil): Argentino

Melhor Direção (R$ 15 mil): Diego da Costa, por Argentino

Melhor Roteiro (R$ 10 mil): Cauê Alves e Maurivio de Almeida por 3×4

Prêmios do Júri Popular

Melhor longa ficção (R$ 25 mil): Onde está a felicidade?, de CarlosAlberto Riccelli

Melhor documentário (R$ 15 mil): À margem do Xingu, de Damiá Puig

Melhor curta metragem nacional (R$ 5 mil): Café turco, de Thiago Luciano

Melhor curta-metragem regional (R$ 5 mil ): Argertino, de Diego da Cos

 

 

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