Memorial Vale recebe série de concertos de câmara da Orquestra Filarmônica

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A partir do dia 6 de setembro, quem passar pelo Circuito Cultural Praça da Liberdade vai se surpreender com uma novidade nas portas do Memorial Minas Gerais-Vale: uma projeção dos músicos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e seus respectivos instrumentos. A ideia é despertar a curiosidade do público para o que existe atrás da porta do museu, como se cada um que passasse pelo Memorial, pudesse olhar pelo buraco da fechadura e ver o que acontece lá dentro. As projeções também marcam o início de uma série de apresentações gratuitas de grupos de câmara da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, que serão realizadas no Memorial, até outubro, sempre às 19h30 e às 21h.

Na primeira apresentação da série, o Quinteto de Metais da Orquestra executará As Bodas de Fígaro: Abertura, de Mozart, Suíte de batalha, de Scheidt, Pequena fuga em sol menor, de Bach, Liebeslied, de Kreisler, Humoresque n°7, op.101, de Dvorák, Cantiga brasileira, de Gagliardi, e Primeira Suíte para Quinteto de Metais, de Crausaz. O Quinteto de Metais da Filarmônica de Minas Gerais é formado pelos trompetistas Marlon Humphreys e Érico Fonseca, pelo trompista Evgueni Gerassimov, pelo trombonista Mark John Mulley e pelo tubista Eleiton Cruz. Na abertura da série, dia 6 de setembro, a apresentação das 21h será exclusiva para convidados.

Os próximos concertos de câmara promovidos no Memorial Minas Gerais – Vale serão realizados nos dias 13 de setembro (Quarteto de Cordas), 27 de setembro (Quinteto de Sopros) e 11 de outubro (Grupo de Percussão). As apresentações são gratuitas, mas os ingressos devem ser retirados no dia dos concertos, entre 10h e 19h15. A lotação ficará sujeita à capacidade do auditório.

Os concertos foram concebidos pelo maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Orquestra, com o objetivo de fortalecer os diferentes núcleos e, consequentemente, o conjunto da orquestra. “Como a Filarmônica ainda é jovem, desenvolvemos essa ação paralela com foco nas estruturas menores. Isso ajuda os músicos a se conhecerem melhor, cria afinidades e colabora na superação técnica”, diz. Mechetti observa também que, ao se concentrar em repertórios específicos, os instrumentistas entram em novo processo de aprendizagem, com elementos que não fazem parte da dinâmica dos estudos para atuação na orquestra completa.

Mostra audiovisual

Com foco no processo de sensibilização de audiências, a Filarmônica de Minas Gerais e o Memorial Minas Gerais – Vale também realizam, desde abril, uma mostra audiovisual sobre música erudita. Ela está organizada de modo a incluir o público neste universo por meio de quatro caminhos, todos interligados: Silêncio – Som – Imagem – Texto.

O Silêncio é representado por registros fotográficos que vão dos vários e numerosos instrumentos que compõem uma orquestra até expressões faciais captadas entre as mais de 320 mil pessoas que já assistiram a um concerto da Filarmônica.  O Som traz a possibilidade de concentrar a percepção da música sinfônica no sentido da audição. Aqueles que queiram experimentar este caminho, com o tempo, poderão apurar a diferenciação, por meio da escuta atenta, entre as seções de instrumentos.

Imagem, representado por vídeos com obras completas ou apenas um de seus movimentos, permite compreender o posicionamento do grupo orquestral em função do programa executado. O Texto, com o histórico sobre cada um dos compositores escolhidos para a mostra, bem como da obra em execução, busca permitir ao público um material de aprendizagem e reflexão.

Agencia Minas

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