Vice-governador destaca importância da preservação da memória de Minas

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O vice-governador Alberto Pinto Coelho participou, nesta sexta-feira (24), em Cataguases, na Zona da Mata mineira, da inauguração das novas instalações do Museu Energisa e do Centro de Memória da Zona da Mata. Inaugurado em 1985, pelo governador Aureliano Chaves, o museu, que retrata a evolução histórica da empresa e da eletricidade, passou por reformas e ganhou novas salas.

Durante a solenidade, o vice-governador destacou a importância da preservação da memória e da história que faz parte de Minas Gerais.  “O Museu e o Centro de Referência da Zona da Mata são obras que merecem aplausos. A Energisa é uma companhia centenária, da qual nos orgulhamos muito. Trata-se de uma empresa de qualidade e de excelência, que, com sua presença na sociedade, produz o conhecimento, além da preservar a  memória e a história, que é algo muito importante. O museu da Energisa vai além disso, pois conta a importante história da Zona da Mata mineira”, ressaltou Alberto Pinto Coelho.

O presidente da Energisa, Ivan Botelho, relembrou a história da Energisa. “Hoje a população pode conhecer como foi criada a Energisa, que mostra a capacidade empreendedora do povo mineiro, que inaugurou a luz nas cidades de Cataguases, Leopoldina e Rio Novo, entre outras. Esperamos que esse museu seja desfrutado por todos que acreditam na história da nossa terra e de seus pioneiros”, disse Ivan Botelho.

Alberto Pinto Coelho conheceu as novas instalações do museu, acompanhado da presidente da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, Mônica Botelho. A Fundação é responsável pelo novo projeto museográfico.

Museu Energisa

Localizado em um casarão estilo art nouveau, o Museu Energisa é um espaço destinado a um abrangente panorama do histórico de evolução da empresa e da economia regional por ela gerada, em paralelo à história da própria eletricidade. Nas salas do casarão, adaptado para receber as novas instalações, o visitante poderá conhecer a trajetória das descobertas humanas no campo energético – da grande explosão que deu origem ao universo até as modernas hidrelétricas.

O museu tem foco voltado para a evolução da Empresa, o processo histórico – que se inicia em 1905, com a criação da Cia Força e Luz Cataguases-Leopoldina, antiga denominação da Energisa – segue com a criação da pioneira Usina Maurício, na primeira década do século passado; tem continuidade com a inauguração da Usina de Ituerê, em 1923, e da Nova Usina Maurício, em 1941; e chega já neste século às modernas  as pequenas centrais hidrelétricas.

Além de uma série de imagens históricas, fotografias e filmes exibidos em monitores nas várias salas, estarão expostos equipamentos utilizados na construção das Usinas, como teodolitos, bússolas, altímetros e amperímetros. As salas apresentam, em sequência, a longa e bem-sucedida trajetória da empresa hoje presente em quatro estados brasileiros (Minas Gerais, Paraíba, Sergipe e Rio de Janeiro) e que atende a uma população de mais de 8 milhões.

No mesmo prédio, também foi inaugurado o Centro de Memória da Zona da Mata, um espaço aparelhado com monitores que disponibilizam arquivos digitalizados de jornais, fotos e iconografia da região, além de uma sala multiuso, Para marcar a abertura, está sendo exibida a exposição “A Moda da Mata”, abordando usos e costumes na região.

Agencia Minas

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