A eleição e renúncia de Joseph Blatter

218

Por Devair G. Oliveirareuniao-col-fifa-5-original (1)
Está na hora dos organizadores dar um basta na Fifa, maior entidade esportiva do planeta e de prestigio inestimável no mundo, ser presidente da Fifa é melhor e mais prestigiado do que muitos países do mundo, mas 17 anos é muito tempo é quase um reinado ou uma ditadura. Joseph Blatter deixa o comando da Fifa após ser reeleito para mais um mandato de quatro anos.

Fica no ar aquela velha pergunta, com tanto tempo à frente da entidade ele não sabia de nada? Há muitos anos que vejo dizer que na Fifa tudo são de cartas marcadas, desde da presidência de João Havelange, que foi graças ao seu prestigio, ou mão de ferro que ao deixar o comando da CBF para assumir a Presidência da FIFA, deixou em seu lugar na CBF, seu genro na época Ricardo Teixeira, que praticamente foi um ditador, se dependesse da maioria dos esportistas brasileiros teria saído bem antes. Esta semente daninha deixada por Havelange, enraizou-se na   atual direção da CBF, incluso o presidente em exercício, Marco Polo del Nero, todos são herdeiros diretos e diletos de João Havelange, que ficou no comando da Fifa por 24 anos (1974-1998), globalizou o futebol e a corrupção.

O futebol sempre foi a alegria do povo-, não pode deixar morrer na mão de dirigentes mais preocupados em enriquecerem as custas do futebol, esporte este que é marcante na vida de todos os brasileiros. Devemos agradecer as autoridades americanas, por esta iniciativa. A pressão de dirigentes do futebol e até mesmo estadistas deram o tom que culminou na saída. O suíço cedeu, temendo por sua honra. Resta saber se as provas vão indicar que ele tem ou não culpa.

Tomara que a prisão do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, por autoridades suíças à pedido do governo dos EUA por recebimento de propina, sirva, para contribuir, para um novo tempo de esperança e de credibilidade no futebol brasileiro e do mundo.

 

FAÇA UM COMENTÁRIO

Por favor digite um comentário
Por favor digite seu nome aqui