Brasileiro é a favor de privatizar Correios e de venda de estatais para custeio de programas sociais

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A maioria da população brasileira é a favor da privatização dos Correios. O dado vem de pesquisa realizada pelo instituto Ideia Big Data encomendada pelo movimento Livres: 47% é a favor da privatização, 36% contra, 14% não souberam opinar e 3% disseram não saber. 
O objetivo do Livres com a pesquisa é dar subsídio para os parlamentares debaterem a Reforma Administrativa, que ganhou prioridade na nova presidência da Câmara. A pesquisa foi feita com mais de 1600 pessoas por telefone celular, entre os dias 6 e 11 de janeiro, com recortes de classe social, faixa etária, gênero, escolaridade e região.

Esta foi a única estatal que a maioria se mostrou a favor de privatizar. A Eletrobras ficou em empate técnico, com 37% a favor da privatização e 38% contra. 

Mas a ideia de privatizações ganha força conforme é dito qual seria o gasto com a renda obtida com as vendas. Caso a verba seja utilizada para custear programas sociais, 26% são a favor de privatizar qualquer empresa e 38% afirmam que depende da empresa. Apenas 19% são totalmente contra a venda de estatais nesse contexto. 

Caso a venda de estatais seja para pagamento de dívidas públicas e gastos do governo federal, 17% se mostram a favor seja qualquer empresa, 41% entendem que depende de qual estatal e 26% são contra. —

Sobre movimento Livres

O Livres é um movimento liberal suprapartidário que promove engajamento cívico e desenvolvimento de lideranças, projetos de impacto social e propostas de políticas públicas para aumentar a liberdade individual no Brasil. Com mais de 4 mil associados entre todas as regiões do país, o Livres possui 27 mandatários associados (1 senador, 6 deputados federais, 7 deputados estaduais e 13  vereadores) e um Conselho Acadêmico composto por Elena Landau, Fernando Schuler, Leandro Piquet, Persio Arida, Ricardo Paes de Barros, Samuel Pessôa, Sandra Rios e Paulo Roberto de Almeida. Constituído formalmente como associação civil sem fins lucrativos desde 2018, o movimento nasceu em janeiro de 2016 como uma tendência partidária incubada no PSL com o propósito de renovar o partido, mas deixou a sigla por divergir da entrada do então pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro. Para saber mais: https://www.eusoulivres.org/

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