BRs 262 e 116 em Realeza estão fechadas

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DSC_0064Manhuaçu MG Distrito de Realeza, os cafeicultores e trabalhadores rurais e lideranças ligadas a produção e cultivo de cafés da região da Zona da Mata fecharam novamente o trevo das BRs 262 e 116, em Realeza (distrito de Manhuaçu), os cafeicultores estavam discursando e pensavam em fechar as rodovias só depois das 12 horas caso não tivesse uma resposta do Governo Federal, mas assim que chegou um caminhão de sacas de palhas de cafés um grupo mais revoltados fecharam as duas BRs 262 e 116 mesmo com a liderança falando ao contrário que eles não tinham autorização para fazer o fechamento, mas de nada adiantou, os lideres ficaram falando sozinhos enquanto a maioria dos cafeicultores presente foram para as BRs e colocaram fogo em pneus, sacas de palhas de cafés e galhos de árvores, e sem previsão de liberação.

Hoje 8 de julho é a segunda manifestação que reivindica a redução de impostos de insumos, a garantia de pagamento de um preço justo pelo café e a negociação de dívidas da agricultura familiar junto aos bancos.
Por volta de 10:30, um grupo decidiu ir para a rodovia com sacas de café e fechar o trânsito. O fluxo de veículos foi interrompido nas duas rodovias federais: BR-262 e BR-116. Não há previsão de liberação.
A região de Manhuaçu é a principal região produtora de café das Matas de Minas e a segunda de Minas Gerais. A economia dos municípios é muito dependente do café e os baixos preços refletem em todos os setores produtivos.
De posse de cartazes e faixas os manifestantes mostravam as suas reivindicações pelo baixo preço de comercialização do café que segundo os líderes não cobre os custos da produção ainda mais na região das montanhas, onde o segmento é empregador de grande quantidade de mão de obra. Os cafeicultores também exigem a prorrogação dos prazos para pagamento do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).
Eles querem isenção do pagamento pelos próximos dois anos. Segundo informou Edmar, um dos organizadores na comparação com o mesmo período do ano passado, o preço do café está 24% mais baixo e o preço mínimo definido pelo governo federal não atende a realidade da região.

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