Como investir com pouco dinheiro?

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Mercado oferece opções que exigem aporte inicial inferior a R$ 100, mas especialistas recomendam pesquisa e planejamento antes de começar a investir.

Foto: cottonbro/Pexels

Engana-se quem pensa que para investir é necessário muito dinheiro. Há diversas modalidades no mercado financeiro que são acessíveis ao pequeno investidor e, mesmo assim, oferecem bom rendimento. Algumas aplicações exigem aporte inicial inferior a R$ 100. Especialistas recomendam conhecer melhor as opções disponíveis e se planejar para começar os investimentos.

Os títulos públicos do Tesouro Direto, o Certificado de Depósito Bancário (CDB), os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs), o Exchange Traded Fund (ETF) ou fundos de índice e as ações no mercado fracionário são algumas das alternativas.

No caso de alguns títulos públicos, é possível começar a investir com R$ 30. São opções direcionadas para investidores iniciantes, que não querem correr muito risco e que desejam sair da Poupança ou criar uma reserva de emergência. Nessa opção estão o Tesouro Selic, o Tesouro prefixado e o Tesouro IPCA.

As ações fracionárias também podem ter valores inferiores a R$ 100. Trata-se de uma opção em que não é necessária a compra de um lote, o que encarece a operação, mas uma ou mais unidades. Já o CDB, os fundos imobiliários e os ETFs são possibilidades a partir de R$ 100.

Como escolher o melhor investimento

Para escolher qual é a melhor opção, a orientação é avaliar o perfil do investidor para identificar a sua tolerância aos riscos. Outro aspecto a ser analisado é com qual objetivo pretende-se começar a investir. Assim é possível definir por uma aplicação de curto, médio ou longo prazo. Essas informações ajudam a fazer uma escolha mais assertiva.

Os investidores com perfil conservador priorizam a segurança do investimento, sendo recomendada a modalidade de renda fixa, da qual fazem parte os títulos do Tesouro Direto e o CDB.

Aqueles com perfil moderado podem optar por investimentos de renda variável – modalidade mais arriscada do que a renda fixa – que não conferem tantos riscos ao patrimônio, como os FIIs e os ETFs.

Quem tem o perfil arrojado, ou seja, tem maior tolerância ao risco e prioriza o retorno financeiro pode escolher as ações. Elas também integram a modalidade renda variável, mas são mais arriscadas em comparação com os FIIs e os ETFs.

Passo a passo para investir

A criação da reserva é importante para o planejamento financeiro do investidor. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), para começar a investir é necessário realizar um planejamento financeiro, buscar informações sobre os tipos de investimento e entender o mercado.

Sobre o planejamento financeiro, a orientação é ter certeza de que as contas estão em dia. Uma vez que as finanças estejam controladas, o passo seguinte deverá ser abrir a conta em uma corretora de investimentos para começar a criação de uma reserva de emergência.

Essa reserva pode ser, inclusive, a primeira aplicação do pequeno investidor. Ela é necessária para assegurar o equilíbrio financeiro em meio aos momentos inesperados, como a perda do emprego ou uma emergência de saúde. Por isso, é aconselhável que ela garanta, pelo menos, seis meses das despesas.

 

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