Gastos com habitação e alimentos pressionam inflação na cidade de São Paulo

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, subiu de 0,68% para 0,77%, na segunda apuração de outubro. Dos sete grupos pesquisados, seis apresentaram aumento no ritmo de correção dos preços – entre eles os itens alimentícios (de 2,05% para 2,12%) e de habitação (de 0,25% para 0,41%).

No grupo alimentação, continuam sendo constatadas altas nos segmentos de proteínas de origem animal, entre as quais as carnes bovinas que estão custando, em média, 4,55% mais. Também aumentaram os preços do arroz (11%), do feijão (4,4%), do pão francês (2,4%), dos derivados de carne (6,59%) e do óleo de soja (3,1%) entre outros.

No grupo habitação, a pressão inflacionária foi sentida pelos consumidores, principalmente na aquisição do gás de botijão (l,87%) e nas reformas da casa, com aumento de preços dos serviços de pedreiros (2,16%), pintores (0,90%), eletricistas (0,30%) e encanadores (0,60%).

Nos demais grupos ocorreram as seguintes altas: transportes (de 0,25% para 0,32%); despesas pessoais (de 0,31% para 0,45%); saúde (de 0,37% para 0,32%); vestuário (de 0,45% para 0,47%) e educação (de 0,04% para 0,05%).

Agencia Brasil

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