Vacinação contra a febre aftosa começa hoje em 19 estados e no DF

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Brasília – Bois e búfalos de 20 estados e do Distrito Federal podem ser imunizados a partir de hoje (1º) contra a febre aftosa. Esta é a primeira etapa da campanha de vacinação contra a doença em 2010 e será realizada até o final do mês. Após a aplicação das doses, os produtores rurais devem comprovar a vacinação em agências de Defesa Agropecuária dos estados.

Deve ser vacinado todo o rebanho dos seguintes estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal.

No Espírito Santo, em Mato Grosso, no Paraná e em São Paulo, serão imunizados apenas os bovinos e búfalos de até 24 meses de idade. Em Mato Grosso do Sul, os produtores do Pantanal devem imunizar todo o rebanho e, na região do Planalto, apenas os animais com menos de 2 anos devem ser vacinados.

Em Rondônia, a campanha teve início no dia 15 de abril e termina em 15 de maio.

Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento apontam que o rebanho brasileiro é composto por 204 milhões de bovinos e pouco mais de 1 milhão de búfalos. A expectativa é vacinar 153,7 milhões de animais durante a primeira etapa. No ano passado, o pasta registrou cobertura vacinal média superior a 97% em todo o país.

A vacinação contra a febre aftosa é obrigatória, no período estabelecido pelo calendário oficial, e fundamental para a prevenção da doença. A próxima etapa de imunização deve começar em novembro na maioria dos estados.

Minas Gerais

Em Minas Gerais, a expectativa do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) é que nas 338 mil propriedades rurais distribuídas nos 853 municípios mineiros sejam imunizados 22,4 milhões de bovinos e bubalinos de todas as idades.

Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, a erradicação definitiva da febre aftosa em Minas Gerais exige que a vacinação dos animais seja mantida em todo o seu território por pelo menos um ou dois anos. “Só depois é que poderemos pensar na retirada gradativa da vacina, mesmo assim, por faixa etária dos bovinos, começando pelos mais velhos”, afirma.

Minas Gerais adquiriu um conceito de seriedade e credibilidade do trabalho desenvolvido pelo seu produtor rural, suas lideranças e os organismos governamentais, que precisa ser preservado. É uma conquista que está representando a possibilidade estratégica de sua inserção no mercado nacional e internacional da carne bovina.

Com informações da Agência Brasil

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