A imobilidade brasileira atrasa o Brasil

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A imobilidade dos brasileiros chama atenção, Jesus ensinou que devemos amar os nossos semelhantes como a nós mesmos, infelizmente as pessoas não estão nem aí para os problemas dos outros que acabam sendo de todos, nós brasileiros somos despreparados, será que nos faltam conhecimento do certo e do errado, a maioria anda com medo, não reclamando nem de seus direitos, quanto mais direitos da coletividade, o brasileiro pensa e acredita que, se ninguém reage, é melhor ele também não reagir. Essa é a conclusão de um novo estudo sobre a notória passividade nacional.

Na verdade, os brasileiros reclamam bastante, só que nos lugares errados, reclamam em casa, no trabalho, mas quando necessita ir para a rua levantar uma bandeira, ou mesmo nas movimentadas salas de espera dos atendimentos de saúde, ninguém fala nada quando chega alguém com dores e é maltratado pela atendente, nos coletivos as pessoas fecham os olhos e fingem estar dormindo para não ceder lugar a uma gestante, mulher com bebê no colo ou idosos. Indivíduos estes que tem direito a um assento especial em transporte público. É o que diz a Lei Federal no 10.048, em vigor desde 2000.

Barbosa, de 76 anos, queixava-se quando não lhe cediam o espaço reservado para idosos. Depois que um jovem o agrediu verbalmente, desistiu de reclamar. “Ele disse que velho tinha de morrer”, afirma Barbosa.

Não se trata de um problema exclusivo dos coletivos das grandes cidades. O brasileiro não tem o hábito de protestar no cotidiano. A corrupção dos políticos, o aumento de impostos, o descaso nos hospitais, as filas imensas nos bancos e a violência diária só levam a população às ruas em circunstâncias excepcionais. Por que isso acontece? A resposta a tanta passividade pode estar em um estudo de Fábio Iglesias, doutor em Psicologia e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB). Segundo ele, o brasileiro é protagonista do fenômeno “ignorância pluralística”, termo cunhado pela primeira vez em 1924 pelo americano Floyd Alport, pioneiro da psicologia social moderna.

A apatia diante de um escândalo público também é frequente no Brasil. Nas décadas de 80 e 90, o contador brasiliense Honório Bispo saiu às ruas para lutar pelas Diretas Já e pelo impeachment do ex-presidente Fernando Collor. No ano passado, quando o plenário do Senado realizou uma sessão secreta para julgar o presidente da casa, Renan Calheiros, o contador tentou reunir alguns colegas para uma manifestação em frente ao Congresso Nacional. Poucos compareceram. Depois disso, Bispo disse que ficou desestimulado. “Os movimentos estudantis não se mobilizam mais. A UNE sumiu”, diz, referindo-se à outrora influente União Nacional dos Estudantes, hoje os dirigentes estão comprometidos com os corruptos e por isso a pouca adesão, mas basta mudar o governo você verá o inferno destes que agora se aquietam.

O sociólogo Pedro Demo, autor do livro Cidadania Pequena s (ed. Autores Associados), diz que há baixíssimos índices de organização da sociedade civil – decorrentes, em boa parte, dos também baixos índices educacionais. Em seu livro, que tem base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o sociólogo conclui que o brasileiro até se mobiliza em algumas questões, mas não dá continuidade a elas e não vê a importância de se aprofundar. Um exemplo é o racionamento de energia ocorrido há cinco anos: rapidamente as pessoas compreenderam a necessidade de economizar. Passada a urgência, não se importaram com as razões que levaram à crise. Para o sociólogo, além de toda a conjuntura atual, há o fator histórico: a colonização portuguesa voltada para a exploração e a independência declarada de cima para baixo, por dom Pedro I, príncipe regente da metrópole. “Historicamente aprendemos a esperar que a decisão venha de fora. Ainda nos falta a noção do bem comum. Acredito que, ao longo do tempo, não tivemos lutas suficientes para formá-la”, diz Demo.

É triste assistirmos milhões de pessoas nas ruas no carnaval, na Parada Gay, mas quando é para ajudar o país nada é feito, mas isso pode mudar, vivemos dias terríveis de corrupção dos políticos, má gestão públicas, violência, epidemia de Dengue, crise econômica tudo agravado pela grande quadrilha que se apoderou dos postos chaves do país para se enriquecerem ilicitamente nos cargos públicos. “LAVAJATO” é a esperança do povo. Tudo tem limite, vai chegar um momento em que as pessoas vão ter que dar um basta e mudar o rumo de nossa nação.

Que tristeza, ver uma presidente do país em que seu partido está mais atolado na corrupção do que nunca, presidente do Senado Renan, Presidente da Câmara Eduardo Cunha, Senador Delcídio, sitio de Atibaia, tríplex do Guarujá. Gente, estamos falando de nossos principais governantes.

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1 COMENTÁRIO

  1. Sistema Jabaculê-capitalismo com cara de comunismo-o governo tem que dar bolsa família-camisinha-cesta básica-dinheiro pro carnaval-tente reunir três mineiros para alguma causa-seria uma ficção cientifica-cada um se esconde na sua caverna de cimento-a palavra roubar não soa muito bem-
    entre os entendidos e` *fazer negocio*eles são espertalhões-bem sucedidos parasitas que vivem em outra realidade-não adianta copiar a palavra parlamento dos ingleses-seria besteira se não existem ingleses-
    nem devia existir no brasil o tal de parlamento-ou senado-Acarajé da boca livre-assim soaria e seria natural-um lugar de bate papo pra
    arranja a grana-o americano rico doa milhões para a universidade-
    aqui o milionário compra castelo na Escócia-eu nao vi ate agora uma so palavra do tal Jornal das Montanhas sobre doações para a biblioteca da cidade-não existe nem na cabeça do Devair tal *entendimento*
    sobre a importância de uma biblioteca-ou um museu-isto e coisa de gringo-agora country e outras merdas sem importância copiam-e como!

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