Se pudesse mobilizar dois milhões de pessoas em Brasília!

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Quem é que ainda usando a ficção não sonhou com superpoderes para mudar uma triste realidade. Fala-se tanto da crise comparando uma administração de uma família, só que em uma família quando tem que apertar o cinto o homem e a mulher são os que tem mais cortes nas despesas, ao contrário dos economistas, presidente, ministros e parlamentares que apertam o cinto, mas apenas da população. Aponte apenas um real pelo menos que o presidente Temer e seus economistas tenham cortado da classe política, infelizmente nosso país é um dos mais desiguais do mundo, as mordomias de nossos políticos é uma vergonha nacional, se os nossos dirigentes fossem mesmo patriotas e tivessem um pouquinho de amor aos semelhantes eles começariam a cortar gastos daqueles que ganham mais.

Bom exemplo do deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), federal A sua decisão de reduzir os gastos de gabinete, destacou, economizará mais de R$ 2,3 milhões para os cofres públicos ao longo dos quatro anos de duração do seu mandato parlamentar. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 bilhão. Ele está sozinho na luta.

Há cidades brasileiras, onde falta de tudo para os pobres, mas o prefeito e vereadores recebem altos salários numa afronta aos direitos dos outros trabalhadores. Não é ideológico – mas sim burro e surreal – o falso e pobre debate sobre o estabelecimento de um teto de gastos para o setor público brasileiro. Não se gastará menos de verdade se não houver uma mudança que redefina a estrutura político-administrativa estatal. No Brasil, o desperdício de recursos, torrados inutilmente no absurdo custeio da máquina – inclusive do oneroso sistema de arrecadação – chega a ser tão ou mais alto que o dinheiro perdido via esquemas de corrupção.

Os gastos nos três poderes continuam cada vez mais. Ontem por 366 contra 111 foi aprovada a PEC 241 que cria limitadores para gastos públicos, mas não duvido que em breve, alegando motivos emergenciais, o governo promoverá novos aumentos de impostos. Os insaciáveis não desistem de recriar a CPMF- que até seria um bom imposto, em outro modelo estatal que já não tivesse 92 impostos, taxas e contribuições em vigor, sem contas nas infindáveis multas ou instruções normativas que sugam o bolso dos cidadãos e empresas.

È falso o dilema entre aumentar impostos ou ter mais inflação. Estas duas desgraças acontecem, rotineiramente, no Brasil, onde o orçamento público é uma peça de ficção aprovada por um poder legislativo que vende a alma ao executivo. A Zelite estatal gasta mal e sem parar. A máquina pública, nos poderes executivo, legislativo e judiciário, junto com seus outros aparelhos repressivos estatais, têm um custeio operacional corrente cada vez mais alto e que não para de crescer. Juros estratosféricos e impostos escorchantes sustentam a bagaça com cada vez mais dificuldade, em todos os entes federais, estaduais e municipais.

Todo brasileiro tem o direito de saber o tamanho realmente da nossa dívida, só não entendo porque até o momento não fizeram uma auditoria nas contas públicas da União. Fiquei sabendo hoje que o Senador Álvaro Dias fez um requerimento para que o Tribunal de Contas da União faça uma auditoria na dívida pública brasileira.

O senador alega que a sociedade e o Congresso Nacional precisam conhecer os detalhes e o histórico dessa dívida, que hoje já chega a quase R$ 4 trilhões. “Também precisamos saber por que essa dívida cresceu quase R$ 2 trilhões apenas nos últimos 12 anos”, disse Álvaro Dias. A nossa esperança é que surja até 2018 alguém que possa liderar um movimento capaz de fazer o povo brasileiro imitar os cariocas deixando os medalhões de lado e escolher aqueles mais confiáveis, independente de estrutura partidária para governar o Brasil.

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