Por Devair G. Oliveira
A violência em todas as cidades brasileiras tem preocupado bastante os brasileiros, antes a violência era restrita, aos grandes centros, existia um grande contraste entre a pacata cidade do interior e a violência da cidade grande. A violência urbana esquenta a cabeça de todos os brasileiros.
A conformidade social, avança em todos os sentidos, inclusive na violência no âmbito escolar. A tecnologia, a globalização, fez com que tudo chegasse mais rápido em todos os setores, tanto boas, como ruins. Notadamente esta expansão se ampliou muito na última década, e a violência nas escolas tem tirado o sono de muitos pais e professores, o problema é tão grave que muitos professores estão ficando doentes e alguns até abandonam as escolas.
O conflito e violência sempre existiram e sempre existirão, principalmente, na escola, que é um ambiente social em que as crianças e jovens estão aprendendo a conviver com as diferenças, a viver em sociedade.
O grande problema é que a violência tem se tornado em proporções gigantescas e inaceitáveis. As crianças estão assustadas. Os professores estão angustiados, com medo, nunca se sabe o que pode acontecer no cotidiano escolar; os pais, preocupados. Não é raro os jornais noticiarem situações de violência nas escolas, as mais perversas.
“Desde que o mundo é mundo a violência sempre esteve presente nas vidas dos jovens, todos os diferentes, para o bem ou para o mal, são vítimas em potencial na escola, há muito tempo. Brigas, agressões físicas, enfim, sempre existiram.
O que não existia antes e, que hoje tornou comum a depredação da escola, quebram portas, vidros, bebedouros, enfim, tudo que é possível destruir, eles destroem.
Antes, não se riscava, não murchava ou cortava o pneu do carro do professor. Agredir fisicamente ou fazer ameaças ao professor, ninguém pensava. Não se levava revolver e faca e não se consumia drogas e álcool no interior das escolas. Há 40, 50 anos, por exemplo, não se ouviu falar que um aluno tinha assassinado um amiguinho na sala de aula ou que alguém tinha jogado álcool no colega e ateado fogo. Enfim, são muitos os relatos de violência extrema no interior das escolas.
O que a sociedade pode fazer para amenizar tudo isto? O problema é grave e pede intervenção rápida, caso nada for feito, teremos em breve professores cada vez mais despreparados e na conformidade social dos alunos violentos.
O que tem intrigado a todos é que esse aumento da violência veio junto com a ampliação dos direitos dos cidadãos e com o Estatuto da Criança e Adolescente. Essa é uma questão que não devemos desprezar. No meu ponto de vista, o Estatuto prioriza os direitos em detrimento dos deveres.
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