Por Thiara Rocha
Educadores fazem passeata em Manhuaçu neste dia 11 de setembro de 2013 visando promover a “PAZ”. No mundo moderno, e principalmente no Brasil a violência tem crescido assustadoramente as formas incentivadoras de consumismo para crianças e jovens, através dos veículos de comunicação, as mudanças nos valores das famílias e tantos outros problemas têm causado maiores índices de violência, chegando estes a atingir o âmbito das instituições de ensino.
Quase todos os dias, podemos ver notícias nos jornais relatando casos de violência contra professores, bulling (humilhar, intimidar, ofender, agredir física ou psicologicamente, vários outros modelos de abuso e agressão acometidos contra a comunidade escolar.
Diante disso, podemos citar vários casos em todo o país. Aqui mesmo temos o caso do jovem de 16 anos que morreu esfaqueado por colega na Escola Estadual Antônio Wellerson em Manhuaçu.
Visando promover a paz a Diretora da Superintendência Regional de Ensino de Manhuaçu, Patrícia Luciene Lima Fialho, mobiliza a comunidade escolar através de uma caminhada pela paz, envolvendo toda a comunidade com faixas, cartazes e apresentações teatrais dos alunos, buscando melhorar as relações de confiança dos mesmos com a escola.
Segundo a Superintendente de Ensino foi realizado o 1° Fórum de Promoção da Paz Escolar no Ambiente Escolar e Articulação em Rede (Forpaz), no mês de Junho, e hoje novamente algumas escolas de Manhuaçu e distritos reúnem novamente, com cerca de 300 educadores. Também há uma parceria com diversos órgãos, como Polícia Militar, Conselho Tutelar, e pais de alunos. “Nosso objetivo é discutir o papel da escola, não somente no espaço para construção do conhecimento, mas também para a formação cidadã e a promoção de uma cultura de paz”. Destaca Patrícia Fialho.
A escola deve promover atividades e projetos que visem estruturar as relações humanas entre a comunidade que atende, criando uma relação vincular positiva com todos os funcionários da escola. “Meu desejo é que o respeito esteja acima de tudo, nas escolas e nos lares, que todos aprendam a dizer ‘’não’’ ao preconceito e que aos poucos os familiares dos alunos venham participar de uma integração no ensino, e principalmente passar o ensinamento maior ensinado e ordenado por Cristo, que é o amor”. Finaliza a Superintendente Patrícia.