Fapemig divulga resultado do Projeto Santos Dumont

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Trinta projetos de diferentes instituições de todo Estado foram aprovados

Financiar projetos de iniciação tecnológica que permitam ao aluno testar seus conhecimentos e possibilitar a participação das equipes em competições tecnológicas de caráter educacional. Com esse objetivo, em janeiro deste ano, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) lançou o segundo edital do Programa Santos Dumont no valor de R$ 500 mil. A publicação do resultado foi nesta sexta feira (13) e trinta projetos de diferentes instituições do todo Estado foram aprovados.

Esse é o segundo edital do Programa, que permite a participação de qualquer instituição de ciência e tecnologia. Mais de 40 propostas foram analisadas em três etapas que consideravam o enquadramento, o mérito e a homologação.

Os projetos aprovados vão desde o desenvolvimento e construção de um robô humanoide para jogar futebol até a melhoria de três protótipos veiculares para participação na maratona universitária da eficiência energética. Confira a lista completa aqui.

Projeto

Desde a primeira edição muitos projetos de grande utilidade já foram desenvolvidos pelos jovens pesquisadores. Como por exemplo: uma impressora de fachada para pintura de paredes de prédios; um painel eletrônico de ônibus, com informações sobre o tempo de espera das linhas; um sistema de controle de ruído acústico para atenuar barulho causado pela sirene de emergência de ambulância; um carregador manual de baterias para celulares, além de outros sistemas e equipamentos, muitos com potencial para utilização imediata no mercado.

Histórico

A primeira edição do programa Santos Dumont teve início em dezembro de 2005 e foi concluída um ano depois. No começo de 2007, foram apresentados os resultados na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Puc Minas), o investimento na época foi de aproximadamente R$70mil em bolsas e recursos para a compra de materiais.

Esse projeto diverge em apenas um ponto com o patrono que lhe deu o nome. Ao contrário de Santos Dumont que jamais patenteou seus inventos, a FAPEMIG está empenhada em resguardar a propriedade intelectual sobre as descobertas dos estudantes participantes. “Estamos verificando o que pode ser protegido intelectualmente e vamos apoiar jurídica, financeira e tecnicamente todos os projetos que são passíveis de patente, para garantir que ninguém se aproprie das ideias antes dos próprios inventores”, destaca o presidente da Fapemig, Mario Neto Borges.

 

 

 

Agência Minas

Postado por Marta Aguiar

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