Governo do Estado incentiva desenvolvimento do artesanato mineiro

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Cerâmica do Norte de Minas, fibras naturais do Sul, ferro e madeira do Campo das Vertentes. Peças e materiais vindos de todo o Estado compõem o cenário multifacetado da 23ª Feira Nacional de Artesanato, que acontece até domingo (09) no Expominas, em Belo Horizonte.

O evento, um dos maiores do país, traz novidades de todo o Brasil e até do exterior e, por isso, é uma importante vitrine para quem produz. Um estande no local, entretanto, pode custar até R$ 300 mil – fora os custos da hospedagem, viagem e alimentação para quem vem de outras cidades expor seu trabalho na feira.

Para ajudar esses profissionais a viverem da sua vocação e para promover o artesanato mineiro, o Governo de Minaspromove várias ações de incentivo, chegando até a custear as despesas de artesões em feiras como esta.

“A Superintendência de Artesanato do Governo de Minas busca criar, promover e divulgar o artesão e o artesanato mineiro. Com a divulgação e promoção, ajudamos os artesãos em sua maior dificuldade hoje, que é escoar a produção. Trabalhamos com exposições no país e no exterior e também atuamos na qualificação destes profissionais”, explica Thiago Thomaz, daSecretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico.

Somente este ano, o Governo de Minas levou artesão para 20 eventos no país. Cerca de 300 profissionais foram capacitados para aprender a lidar com negociações e com o público.

Artesãos como Amilton Narciso, que já foi a dez feiras, aprovam a iniciativa. “Eu tenho medo de arriscar, pagar sozinho e não conseguir vender tudo. É um grande apoio”, afirma.

A 23ª Feira Nacional de Artesanato

Composta por artesãos de todos os estados brasileiros e representantes de 12 países, que irão expor e comercializar cerca de 50 mil itens artesanais em uma área de 23 mil metros quadrados com 1,1 mil estandes, a Feira Nacional de Artesanato é responsável pela geração de cerca de 2 mil empregos diretos e cerca de 20 mil indiretos. O tema deste ano é a “Estrada Real e suas riquezas”.

O Governo de Minas Gerais participa da feira por meio da Superintendência de Artesanato (SUART), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE). A expectativa dos organizadores é de que, este ano, as vendas superem em 10% o total de R$ 85 milhões em negócios realizados em 2011. Um dos fatores para a expectativa de crescimento é a mudança de data, com o evento saindo do final de novembro para ser realizado na primeira semana de dezembro.

Agencia Minas

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