O café é uma cultura de grande importância econômica para o Brasil, segundo o DEPEC – Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Bradesco, as exportações de café respondem por 2,7% da pauta brasileira de exportações.
O Brasil exporta 67% do café que produz, sendo 90% das vendas na forma de café verde e 10% como café solúvel. Os principais mercados de destino são os países desenvolvidos: Europa, EUA e Japão.
Diante dessa importância econômica faz necessário cada vez mais uma produção mais eficiente, utilizando menos insumos para obter mais produtividade. Assim o uso da irrigação para atingir tais objetivos já é uma realidade na cafeicultura brasileira, e ocupa área significativa entre as que são irrigadas no país.
Gerenciamento da Irrigação
Um programa de manejo da lavoura de café deve maximizar a produtividade, com eficiência do uso da água e da energia, sem prejuízo dos atributos físicos, químicos e biológicos do solo, e de fitossanidade para o bom desenvolvimento do cafeeiro.
O manejo da irrigação envolve três etapas distintas e complementares:
- Definição da época e da lâmina de água a ser aplicada (parte básica);
- Definição das metas de eficiência na aplicação da água e de ajuste do funcionamento do mesmo para atingir esses limites;
- Manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos e sistemas para que funcionem bem;
Irrigação localizada
A irrigação por gotejamento em cafeeiros tem se mostrado a mais eficiente, não só pela racionalização no uso de água e de energia, mas também por não propiciar ambiente com alta umidade relativa o qual favorece o desenvolvimento e propagação de doenças. Pode ser instalada em qualquer topografia ou formato de área. A distribuição de fertilizantes de forma precisa e parcelada é também um dos grandes benefícios deste método de irrigação.