Metrô e Trem em greve em São Paulo contra a privatização

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Prefeitura decreta ponto facultativo e suspende rodízio de veículos

Por Devair G. Oliveira
O Brasil tem exemplos de sobra de privatização que alavancou a economia, principalmente nas telecomunicações, caso contrário poderíamos ter demorado mais de 10 anos para receber o celular, o objetivo principal da privatização que ela é um instrumento de política pública voltado à liberdade econômica, a desmonopolização e a uma menor intervenção do Estado no mercado. Essa alienação dos ativos visa também reduzir custos, aumentar a participação do capital privado e modernizar as empresas e/ou serviços prestados.

Para os defensores da privatização no Brasil, argumentam que a administração pública centralizadora é bastante precária, impede a evolução das empresas e trava a economia.

O governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) executou as maiores privatizações da história do Brasil. Durante este período, cerca de 78,6 bilhões de reais foram aos cofres públicos provenientes de privatizações. A venda de empresas estatais foi uma resposta do governo para impedir o agravamento da dívida pública.

Cada caso deve ser visto e observado, pois a esquerda sempre é contra a privatização, pois é ali que o governo faz seu cabide de emprego, olhe a China que é dona de tudo e só o governo federal manda em tudo, é o país onde não há liberdade de expressão e tudo é controlado pelo governo e como ele consegue controlar tudo isso… vai lá e pergunta aos funcionários das grandes empresas se eles querem a democracia, é como a esquerda aqui quando chega ao governo, farinha pouca meu pirão primeiro e aí meu amigo o governo nem quer saber do povo, veja quantos ministérios foram criados a mais, hoje são 38 pastas ministeriais, sendo 31 ministérios, três secretarias e quatro órgãos equivalentes a ministérios, para eles está tudo ótimo, muita grana e gastos a vontade como são nas viagens de Lula e Janja.

Dizem que a esquerda não gosta de privatizar, mas Fernando Henrique Cardoso, vendeu a Vale e dizem por aí que o dinheiro arrecadado foi uma merreca, muito aquém do valor real, outra privatização feita no governo Collor e concretizado no governo Itamar Franco foi a CSN, a maior siderúrgica do Brasil, dizem, que os compradores encontraram ativos na CSN que praticamente pagaram a compra. A Vale foi privatizada no dia 6 de maio de 1997 – durante o governo de Fernando Henrique Cardoso – com financiamento subsidiado, disponibilizado aos compradores pelo BNDES.

No Brasil precisa privatizar para acabar com a festa da esquerda que usa as estatais para benefício próprio, onde são locados os companheiros, é assim que são feitas as políticas, tato é que se vê ministros que não tem a mínima condição profissional, uma por exemplo o currículo é por ser irmã de Mariele.

Contra privatizações do transporte público e do serviço de saneamento em São Paulo, trabalhadores desses setores fazem greve na manhã desta terça-feira (3), paralisando quatro linhas do metrô e três linhas de trem. Duas linhas ferroviárias funcionam parcialmente.

Os ônibus municipais e intermunicipais operam com 100% da frota. Na capital, a SPTrans ampliou os itinerários de cerca de 20 linhas para que os passageiros consigam chegar mais perto de locais com maior concentração de comércio e serviços. 

A presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, disse em assembleia, nessa segunda-feira (2), que a pauta do movimento é o cancelamento de todos os processos de terceirização e privatização no Metrô, na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e na Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). 

Para o governo do estado, “a greve é ilegal e abusiva”. “É absolutamente injustificável que um instrumento constitucional de defesa dos trabalhadores seja utilizado por sindicatos para ataques políticos e ideológicos à atual gestão”, diz em nota. O governador Tarcísio de Freitas falará à imprensa em coletiva às 7h.

Decisão judicial

Em decisão na última sexta-feira (29), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) proibiu a greve total dos trabalhadores do Metrô. Conforme determinação do desembargador Celso Ricardo Peel Furtado de Oliveira, deverá ser assegurada a circulação da frota de 100% dos trens nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 80% nos demais períodos, sob pena de multa de R$ 500 mil.

O tribunal proibiu ainda a liberação das catracas, solicitada pelos trabalhadores para não prejudicar a população. “A Justiça determinou a manutenção do transporte sobre trilhos em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, além de 85% do contingente da Sabesp, sob pena de multas diárias de até meio milhão de reais aos sindicatos. A gestão estadual aguarda que as categorias cumpram as decisões judiciais para que os direitos da população sejam preservados”, acrescentou o governo do estado, em nota.

Também houve determinação judicial para funcionamento da CPTM. A liminar estabelece que os trens devem operar com 100% do efetivo em horários de pico e 80% nos demais períodos. 

Ponto facultativo

A prefeitura da capital paulista decretou ponto facultativo dos serviços municipais e suspendeu o rodízio de veículos nesta terça-feira (3). Está mantido o funcionamento de escolas e creches, unidades de saúde, serviços de segurança urbana, de assistência social, do serviço funerário, e demais serviços essenciais. O governo de São Paulo também determinou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital, inclusive na educação e parte do setor de saúde. Os serviços de segurança pública não serão afetados, assim como os restaurantes e postos móveis do Bom Prato, que vão oferecer as refeições.
Com informação da Agência Brasil.

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