Mulheres do século XXI: carreira ao invés da família

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Antigamente as mulheres desde muito cedo sabiam a que vinham ao mundo, casar e cuidar de suas obrigações domesticas e ter filhos era sua sina, como era costume nos séculos passados mais especificamente até o século XlX, a partir daí isso vem mudando. Acontece que as mulheres ganharam espaço no mercado de trabalho e foram em busca de emprego e por conseguinte sucesso na carreira. Algumas dessas mulheres tem optado por não terem filhos e trocam a maternidade por diplomas de nível superior. Hoje tem se tornado comum, embora  muitos ainda acham que mulheres dever por obrigação se casar e ter filhos, a família tradicional de comercial de margarina, o contrario disso, ainda é visto com maus olhos.

A antropóloga Mirian Goldenberg diz: “como já se constata com toda força nos países mais desenvolvidos ,muitas brasileiras não se sentem mais presas ao conceito de que felicidade passa necessariamente pela maternidade”. As mulheres  passaram a ter controle sobre si mesmas, a partir do momento que surgiu a pílula anticoncepcional em meados do século XX e o direito ao voto em 1933, e por que não ter a liberdade de escolher sobre a vida que querem ter, com ou sem filhos.

Boa parte das brasileiras trabalham fora, mais de 50 % que ao final da década de 60. Casamento e filhos vao sendo empurrados para frente em busca do sucesso profissional. Essa realização atinge seu pico depois dos 40 anos quando essas mulheres sentem que o momento  de serem mães ficou pra traz. Quanto mais bem sucedidas forem mais elas tem se encorajado e desviado do conceito que sempre foi visto como destino inescapável das mulheres.

Para os filósofos existencialistas diferente do que acontece com os animais nada ou quase nada pode ser considerado natural no ser humano, então ser mãe não é tão natural assim para algumas mulheres.  Mulheres  que não davam filhos a seus maridos eram consideradas e se sentiam incompletas e quem já não ouviu aquela bendita  frase de algumas mulheres : “que tenho quase tudo só falta um filho”?! isto vem sendo mudado e podemos ver mulheres em plena satisfação pessoal sem filhos. Embora ainda iremos ver muitas mulheres bem sucedidas, casadas e com filhos. Famílias sem filhos jamais serão maioria nas estatísticas. O demógrafo  tomas Sobotka diz: “ não vejo nenhuma força que estimule homens e mulheres do mundo atual a retornar ao antigo padrão de famílias numerosas.” E isso também não deve ocorrer, pois no Brasil a media nacional é de 1,9 filho por mulher, quando a media do índice de reposição é de 2,1 por mulher.

Pesquisadores já estão estudando as consequências que esse fator poderá causar, caso esse dado continue crescendo, desestabilização dos sistemas previdenciários com o aumento de idosos é uma consequência, mas também há um fator positivo com menos crianças pode-se investir mais e melhor em cada uma delas, dai surge o desafio fazer mais com menos gente.

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