Parada gay do Rio é ato político, diz organizador

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Milhares de pessoas ocupam a orla da Praia de Copacabana, zona sul da capital fluminense, na 17ª Parada do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais). Com o lema Coração Não Ttem Preconceitos. Tem Amor, são esperadas 1 milhão de pessoas até o final da tarde.

De acordo com a organização não governamental Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT, responsável pela manifestação, que terá 15 trios elétricos, a parada é uma festa pelos direitos humanos, por respeito, amor e diversidade.

“A maior parte do ano a população LGBT vive dentro do armário, escondida, alijada de muitos direitos”, disse o presidente da ONG, Julio Moreira. “Esse é o momento de falar, sim, existimos. Mesmo dançando, em festa, esse é um ato político”, reforçou.

Para abrir a parada, na frente dos carros de som estará o movimento chamado Mães da Igualdade, com mulheres que perderam seus filhos para violência homofóbica. Em 2011, 266 pessoas morreram por essa razão no Brasil.

Desde as 9h, são oferecidos para o público na orla de Copacabana serviços como emissão de documento, inscrição em cursos da capacitação profissional e vaga de emprego, entre outros, na altura do Posto 5, na concentração.

Informações em saúde também são prestadas, com foco na qualidade de vida e o combate à dengue. Há ainda a previsão de distribuir 400 mil preservativos masculinos para a população, pela organização e órgãos de governo.

Segundo o coordenador especial da Diversidade Sexual do município do Rio, Carlos Tufvesson, o evento quer levar cidadania à população e reafirmar os direitos civis. Também participam a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), prestando orientação jurídica.

Agencia Brasil

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