Pesquisa da CNT vai avaliar 97 mil km de rodovias

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Com 2 mil km a mais do que o ano passado, relatório é uma referência para meio acadêmico, governo e, principalmente, transportadores

Desde do último dia 24 equipes de pesquisadores da Confederação Nacional do Transporte (CNT) começaram a fazer a análise das rodovias federais de ponta a ponta do país. Serão 18 rotas e mais uma de checagem que somarão 97 mil quilômetros da malha rodoviária brasileira, dois mil quilômetros a mais da realizada no ano passado.

Para o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, essa é uma constante preocupação. “A ideia é sempre crescer em extensão, principalmente nas rodovias em que se verifica um maior número de caminhões e ônibus”, explica. Com isso, a cada ano, a análise atinge mais corredores de grande importância para o país.

Os pesquisadores partem de 13 capitais de todas as regiões e circularão por aproximadamente 35 dias para compor as informações que vão integrar a 17ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias. Lançado anualmente pela Confederação desde 1995, o relatório tem como objetivo avaliar aspectos do pavimento, da sinalização e da geometria das rodovias federais e as principais estaduais, todas pavimentadas, públicas e concessionadas.

Como o governo anunciou diversos investimentos nessa área no ano passado, outra meta, segundo Bruno Batista, é verificar na prática se esses recursos foram bem aplicados ou se eles foram suficientes para modificar as condições das rodovias em relação ao ano passado. “Basta lembrar que a análise de 2012 não foi muito positiva, pois vários trechos em uma extensão bastante longa foram classificados como deficientes ou ruins”, revela. A expectativa, portanto, para esta edição é conseguir avaliar, mais uma vez, com profundidade as condições das vias brasileiras.

Com esse mapeamento, a pesquisa torna-se referência para o meio acadêmico, governo e, principalmente, para os transportadores. Cientes das informações, os maiores usuários das rodovias podem planejar suas rotas de viagem de uma maneira mais realista, tanto para economizar gastos temporais e de manutenção como para prever, por exemplo, onde poderão parar para abastecer e qual o próximo posto policial.
Ana Rita Gondim – CNT

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