Líder do Solidariedade prevê que mais de 100 mil pessoas devem pedir afastamento de Dilma na capital paulista
Uma das lideranças da oposição ao governo Dilma Rousseff (PT), o deputado federal e presidente nacional do Solidariedade (SD), Paulo Pereira da Silva, prevê que São Paulo deve sediar, neste domingo (15), a maior manifestação em defesa do afastamento da petista do Palácio do Planalto.
Paulinho ergue a mão de Aécio em ato no ano passado; meta agora é derrubar Dilma
“São Paulo vai ter a maior manifestação contra a Dilma. Vamos colocar mais de 100 mil na rua”, prevê o deputado, sustentando que, com a ida à TV no último dia 8 para um pronunciamento à nação, “o pessoal ficou com ainda mais raiva dela”.
Paulinho prevê também um número parecido em Brasília, Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR). Em São Paulo, a concentração será na Avenida Paulista e não deverá haver deslocamentos.
“Vamos colocar cinco caminhões de som ao longo de toda a avenida. Vamos aproveitar e colher assinaturas a favor do afastamento dela”, diz o presidente do Solidariedade, que espera contar com 1 milhão de adesões.
As assinaturas, que ele espera ter em uma semana, além de pareceres pró-impeachment de 12 juristas renomados – entre eles Ives Gandra Martins – serão encaminhadas em até 15 dias ao presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
“Uma coisa é fazer como o Bolsonaro, que foi lá sozinho e protocolou o pedido. Se eu levar ao presidente Eduardo Cunha um pedido com 1 milhão de assinaturas tem outro peso”, disse Paulinho da Força ao iG neste sábado (14).
Presenças
Sobre o ato, Paulinho espera a presença do senador tucano Aloysio Nunes Ferreira (SP), além de parlamentares do SD, do PPS, do PSDB e até do PSB, que em São Paulo é alinhado ao governo Geraldo Alckmin (PSDB).
Questionado sobre a presença do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Paulinho comentou que, se aparecer, Aécio participará dos atos no Rio de Janeiro.
O deputado federal assinalou também que não serão permitidas máscaras nos atos da capital paulista e que o policiamento será reforçado. Ele também minimizou a presença de manifestantes favoráveis à intervenção militar. “Essa agenda não é nossa. Nossa agenda é tirar a Dilma”, finalizou.