Vigilância Ambiental realiza aplicação de inseticida no distrito de Vilanova

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Preocupada com os casos suspeitos de Dengue no distrito de Vilanova, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Ambiental de Manhuaçu, realizou na manhã desta quinta-feira (25) aplicação de inseticida para bloquear o mosquito Aedes aegypti no distrito. A ação pretende eliminar o mosquito transmissor de várias doenças, como Dengue, Zika e Chikungunya, em uma área de abrangência em que há casos suspeitos.
A Coordenadora Vigilância Ambiental, Emilce Estanislau Muniz, explica que os casos suspeitos de dengue no distrito fizeram a vigilância realizar a operação no local nesse momento. “Essa atividade é chamada de bloqueio de casos, na área que foi feita a aplicação, nós temos 5 casos suspeitos de dengue, que foram notificados pelos médicos, e para que a doença não se dissemine em todo o distrito e até em outras localidades, é necessário que ela seja bloqueada”.
Na operação, foram utilizadas uma máquina chamada de Nebulizador de Ultra Baixo Volume (UBV), uma máquina motorizada que realiza a pulverização do inseticida. Para a operação, foram empenhadas 2 equipes compostas por 3 agentes de endemias, um para operar a máquina de pulverização, um para guiar o operador, e um terceiro que vai à frente avisando a população para proteger animais, cobrir alimentos e para idosos, crianças e pessoas que tenham doenças respiratórias se protejam. Os agentes utilizam todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e foram acompanhados por supervisores que garantem toda a segurança na aplicação.

Aplicação segue critérios do Ministério da Saúde
Emilce também lembra que a aplicação do inseticida segue critérios e normas do Ministério da Saúde. “Para não haver o risco de intoxicação, nós utilizamos o produto seguindo critérios muito rigorosos e normas do Ministério, que nos permite utilizar apenas se houver casos suspeitos, pois não é um produto que podemos sair aspergindo de qualquer maneira. O inseticida não é para realizar o controle do Aedes, para matar mosquito, até por ter uma certa toxicidade, que não pode ser usado de maneira indiscriminada”, explica.
Para finalizar, a coordenadora ainda reforça que a principal prevenção ao mosquito é eliminar os focos de reprodução. “As orientações para combate ao Aedes aegypti seguem as mesmas, evitar que o mosquito nasça. Por isso a gente sempre conclama à população que não deixe água parada. Pois se não tivermos o mosquito, que é o vetor, nós não teremos a doença da dengue”, alerta Emilce.
Em janeiro, o levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) registrou resultados preocupantes em Manhuaçu. O LIRAa apontou uma infestação média de 9,4%, o maior já registrado no município. O resultado indica risco para surto de doenças transmitidas pelo mosquito, como dengue, chikungunya e zika. De acordo com o Ministério da Saúde, o índice é de risco quando registra acima de 4%.

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