A volta da velha política

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Governador de Minas Romeu Zema, Presidente Bolsonaro e o Voce Governador de Minas Paulo Brant

          Por Devair G. Oliveira
            Como é difícil mudar a política brasileira, muitos políticos enxergam a necessidade de mudança e chegam até aproveitar a onda e embarcam nas mudanças tão desejadas pelo povo, isso aconteceu com muitos políticos que marcharam ao lado de Bolsonaro, mas depois de eleitos viraram as costas e voltaram à velha política.
            O Brasil está cheio de políticos que abraçaram a campanha de Bolsonaro e depois de eleitos viraram oposição e veio a campanha difamatória contra o governo, o governador de São Paulo João Doria, o governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, os deputados federais Alexandre Frota, Joice Hasselmann, Delegado Waldir, são exemplos claro, mas a lista tem mais nomes como o senador Major Olímpio e Paulo Marinho suplente de senador.
            Isso faz parte da política do Brasil, mas o povo cansou e deseja mudança de verdade, parece que os políticos acostumaram com o toma lá dá cá e isso aconteceu em vários estados, em Minas Gerais não é diferente, depois dos governos desastrosos de Aécio Neves (PSDB) e Fernando Pimentel do (PT) o povo resolveu mudar e votaram no governador Romeu Zema e no vice Paulo Brant, eles sabiam que iriam enfrentar dificuldades, mas Paulo Brant desligouse do Partido Novo no dia 11 de março e até o momento está sem partido, pelo andar da carruagem ele deve voltar para a política de coalizão de antes, penso que tem chance se filiar ao DEM ou MDB, o povo não é mais bobo e estão de olho vivo prestando atenção, nas eleições municipais deste ano muitos candidatos se apresentarão com uma nova roupagem, mas na realidade é mais uma farsa para enganar o povo.
Não podemos mais ter candidatos alinhados com o que pensam a maioria dos ministros do STF, Presidente da Câmara Rodrigo Maia e o presidente do Senado Alcolumbre, a política de coalizão da velha política falam em democracia, mas não a praticam, vejam os desvios da lei em que fazem alguns ministros do STF, que tem deixado os brasileiros horrorizados, mas como a mentira não se sustenta, o próprio STF terá que se pronunciar sobre alguns temas e aí ficará claro se eles estão de fato do lado da lei, ou se vão rasgar a Constituição Cidadã.

 Vice-Governador de Minas desliga-se do Partido Novo

            Paulo Brant, disse à coluna Minas na Esplanada que não decidiu para qual partido vai migrar e ainda não há previsão de quando isso vai ocorrer. E, ao tomar essa decisão, segundo informações de bastidores, o político acabou perdendo espaço na administração estadual, principalmente com a chegada de Mateus Simões como secretário-geral do Estado.
            O comunicado da saída de Brant foi feito em 11 de março deste ano. Por meio de nota, ele fez várias críticas à legenda, como de que o Novo prefere zelar pelo seu programa partidário ao invés de apoiar a construção de uma coalizão política para aprovar na Assembleia Legislativa reformas importantes que vão retirar o Estado da crise econômica. Ele se referia ao reajuste dos servidores públicos.
            O vice também não concordou com a forma com que o diretório nacional do Novo tratou a questão, principalmente quando a agremiação divulgou uma nota oficial “recomendando” que o governador Romeu Zema (Novo) vetasse o projeto que ele mesmo enviou para a Assembleia e ingressou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) que inviabilizava o Palácio Tiradentes de conceder qualquer recomposição salarial.
            Após isso, Brant perdeu ainda mais espaço no Executivo. As pessoas de confiança dele do primeiro escalão deixaram a administração estadual, como Marcelo Matte que pediu exoneração da chefia da pasta de Cultura; Bilac Pinto (DEM) que solicitou a saída da Secretaria de Governo e, antes disso, Custódio Mattos, que ocupava a mesma cadeira do parlamentar do DEM, já havia caído.
            O PT e PSDB apresentarão com a mesma roupagem de sempre, mas não se enganem eles terão aliados em outras siglas, não foi a toa que nos governos de Fernando Henrique, Lula e Dilma dezenas de partidos foram criados é uma pratica da esquerda, na campanha é uma coisa no governo é outra, isso se reflete no congresso Nacional lá só existem dois lados ou você é a favor do governo Bolsonaro ou contra, pode contar nos dedos os partidos que votam com governo, o PT e PSDB têm outros partidos que votam e fazem as jogadas ditadas por eles, um dos partidos mais aliado do PT e do PSDB hoje é o PDT, sempre quando necessita entrar com uma representação no STF, vai lá o PDT.                          A esperança dos brasileiros que desejam democracia verdadeira, liberdade de expressão, apoio a Lava jato, corruptos na cadeia, é que nas eleições de 2022 o Presidente eleito virá com uma base sólida para governar, que tenho quase certeza com Bolsonaro no Aliança pelo Brasil, aí sim, sem trairagem, junto com Bolsonaro muitos governadores, deputados federais, senadores e deputados estaduais serão eleitos, já este ano, mesmo Bolsonaro não entrando na campanha o povo votará em candidatos a vereadores e prefeitos compromissados com a nova maneira de fazer política que é não roubar e não deixar roubar, a velha política é coisa do passado.

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