Por Devair G. Oliveira
Nesta foto divulgada pela agência de notícias Xinhua, uma tela exibe a videoconferência presidida pelo ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, para uma reunião dos ministros das Relações Exteriores do BRICS, vista em Pequim na quinta-feira, 19 de maio de 2022. Ministro sul-africano de Relações Internacionais e Cooperação Naledi Pandor, o chanceler brasileiro Carlos Franca, o chanceler russo Sergey Lavrov e o ministro indiano de Relações Exteriores Subrahmanyam Jaishankar participaram da reunião
Em 19 de maio de 2022, o representante permanente da China nas Nações Unidas, Zhang Jun, saudou a potencial expansão do chamado grupo BRICS de economias emergentes.
Ele expressou calorosas saudações na sexta-feira a convidar Cazaquistão, Arábia Saudita, Argentina, Egito, Indonésia, Nigéria, Senegal, Emirados Árabes Unidos e Tailândia, que se reuniram com autoridades chinesas para discutir a adesão ao bloco.
“Um encontro oportuno. A solidariedade e a cooperação dos mercados emergentes e países em desenvolvimento são de grande importância para enfrentar os desafios globais de hoje”, disse ele.
A expansão do grupo BRICS, que também inclui Brasil, Rússia, Índia e África do Sul, foi confirmada em comunicado de líderes estrangeiros dos países aliados após uma reunião online na quinta-feira.
Eles disseram que o grupo adicionaria novos estados membros pela primeira vez em uma década, embora necessário para esclarecer princípios, padrões e procedimentos relevantes.
A reunião foi realizada no contexto da guerra na Ucrânia, com a China criticando o regime de sanções ocidental.
O colunista do China Daily Chen Weihua disse que o anúncio é um passo positivo para as relações globais.
“O BRICS é pela paz e desenvolvimento, enquanto a Otan é pela guerra. Que contraste”, disse.