Brasil precisa avançar mais no combate à desigualdade social, diz Marina

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A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, voltou a dizer que o Brasil precisa avançar mais nas questões ligadas ao combate à desigualdade social e na busca da igualdade de oportunidades. A candidata participou na noite de hoje (14) da cerimônia de abertura da 14º Congresso Nacional dos Policiais Federais, em Brasília.
“Acho fundamental olharmos para todas as nossas conquistas em relação à democracia, à estabilidade econômica e à inclusão social, mas não podemos perder com os nossos acertos. O Brasil ainda precisa avançar no que concerne à desigualdade social e na igualdade de oportunidades”, disse.

A candidata também afirmou que a segurança pública é um grande desafio e deve ser entendida como a valorização da vida dos cidadãos e também dos profissionais que trabalham neste setor, defendendo melhores condições salariais para os policiais. “Ainda é preciso melhorar o salário da categoria que tem atuado fortemente no combate ao crime, aos tráfico de drogas, à violência e na proteção de nossas fronteiras. Mas, ainda sim, ela não tem tido o seu valor. Hoje no Brasil faltam, por exemplo, defensores públicos, o que de alguma forma contribui para o aumento de nossa população carcerária, que está em quarto lugar no ranking mundial”.

Marina Silva voltou a criticar os candidatos por não estarem debatendo temas de interesse do país. Segundo ela, em vez de se prepararem para o processo político do momento, eles se preocupam em discutir o passado e o currículo um do outro como se estivessem em um plebiscito.
Em relação às denúncias de tráfico de influência na gestão pública, envolvendo o nome da ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Erenice Guerra, a candidata comentou que este é o momento de investigação. “Não posso acusar ninguém sem provas. Mas, precisamos investigar e punir os culpados por que esta é uma denúncia grave na gestão pública do país. Não podemos politizar o fato, ou seja, acusar apenas para ter vantagem nas eleições e fugir dos debates”, disse.

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