Por Devair Guimarães de OLiveira
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de conceder habeas corpus ao empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos soou como interferência de Poderes na avaliação de deputados e senadores que integram a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira. Hoje (15), os integrantes da CPMI decidiram, de forma unânime, reconvocar o empresário para prestar depoimento na próxima terça-feira, dia 22.
O habeas corpus foi concedido ontem (14), em caráter liminar, pelo ministro Celso de Mello, e obrigou a comissão a suspender o depoimento do empresário conhecido como Carlinhos Cachoeira, que estava marcado para hoje.
Como dizem, isso é briga de gente grande, é incrível com o no Brasil o poder econômico fala mais alto, e o povo está tão acostumado ver estas coisas terminar em pitza que ninguém ficou surpreso, é até interessante pelo que se sabe até agora tem político enterrado até o pescoço nas propinas de cachoeira e aí vem o Supremo Tribunal Federal (STF) e joga um balde de água fria na CPMI.
“Essa decisão abre um precedente muito grave, caso o Supremo a confirme no julgamento do mérito. Ela desrespeita o poder da CPMI de investigar. Imaginem quantos pedidos de habeas curpus estarão lá [no STF] de pessoas que não querem comparecer à CPMI”, considerou o senador Randolfe Rodrigues (PSOL- AP). Há uma interferência clara do Poder Judiciário no Legislativo”, considerou Rodrigues.
Com a ausência de Cachoeira, o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), explicou sua decisão de negar acesso ao advogado de Cachoeira, Márcio Thomaz Bastos, aos documentos da CPMI no início deste mês. Ele alegou que a CPMI é fonte “secundária” das informações que foram concedidas pelo Supremo.
“Como o relator do processo no STF, ministro Ricardo Lewandovsky, havia negado acesso a esses documentos, eu não poderia conceder [o acesso]. O material constitui de cópia do Inquérito 3.430, justamente o que o STF negou acesso ao pedido do requerente. A CPMI é detentora secundária de informações sigilosas. Se o Judiciário denegou o pedido do requerente, não pode a CPMI conceder”, justificou o presidente da comissão.
Hoje, a CPMI também decidiu conceder acesso, aos advogados do empresário Carlinhos Cachoeira, aos documentos que estão em poder da comissão. O senador Pedro Taques (PDT-MT) defendeu ainda a necessidade de pedir ao ministro Celso de Mello que reconsidere a decisão de permitir que Cachoeira não comparece à comissão para depor. “Temos que indagar ao Supremo qual decisão devermos seguir”, questionou o senador Pedro Taques, referindo-se ao fato de Lewandovsky ter negado o acesso aos dados e também ao habeas corpus concedido por Celso de Mello. “Decisão judicial se cumpre, mas, nas democracias, se debate também”, destacou.
Fonte CBN/SP
Esse é um jornal que até então julgava imparcial em suas colocações, agora vejo essa matéria do CHACHOEIRA e o diretor desse jornal fazendo críticas a justiça e ao STF, engraçado o senhor deveria ter postado aqui que o SR LAEAL VARELA votou contra abertura da CPI DO CACHOEIRA, e o Sr. está nos quatros cantos de Manhuaçu pregando apoio a candidatura da IMACULADA para prefeita de Manhuaçu, cadê a coerência do Jornal, prega contra cachoeira mas é a favor de um rio de lamas governar Manhuaçu. Temos que lembrar que a Vereadora é candidata do Ex prefeito Sergio Breder e Adejair de Barros, o povo precisa saber disso na campanha………
Meu caro Wagner,
Não entendi sua crítica, precisa me conhecer melhor para afirmar o que está dizendo, na matéria acima deixo bem claro que estou do lado da justiça e da verdade, lembre-se que a justiça não é infalível, gostaria de ver uma CPMI apurando realmente o que deveria se você acompanhou as notícias que saíram até agora sabe que somente o que foi liberado para a imprensa muitos políticos já deveriam estar na cadeia. Imagine este caso Cachoeira no Japão ou Estados Unidos, seria no mínimo prisão perpétua ou cadeira elétrica.
Wagner eu sou do bem e procuro publicar só o que eu tenho prova, ao contrário do você diz não tenho compromisso com ninguém o jornal é um órgão de imprensa que deve levar informações aos leitores não há de nossa parte nenhum preconceito contra esse ou aquele pré-candidato. Diga-me qual o jornal que deu mais publicidades aos pré candidatos que aí estão: Renato, Cici, Guliver, Imaculada, Maurício Júnior, Nailton Heringer, se você pesquisar vai chegar à conclusão que foi o Jornal das Montanhas e se não saiu mais notícias de alguns candidatos foi por culpa dos próprios. Sou de pensamento que Manhuaçu necessita mudar de rumo.
O jornal está aberto para você falar algo que sabe que desabone a moral do deputado Lael Varella ou de qualquer outra pessoa, como você disse em seu comentário, mas traga prova.
Confesso para você que fiquei fã do Lael Varella depois de visitar várias vezes a Fundação Cristiano Varella e entrevistar pessoas, pacientes, médicos e o próprio Lael, poucas pessoas sabem e o Lael não gosta que seja divulgado, ele tem um lema o que a esquerda dá a direita não precisa saber.
A Fundação foi alvo no governo Lula de uma vasta fiscalização e levaram ao conhecimento do presidente Lula que o deputado Lael estava colocando todo mês R$ 250 mil do próprio bolso para que a fundação não tivesse falta de medicamentos, imediatamente o presidente Lula chamou o Ministro da Saúde e mostrou a documentação e pediu que fosse tomada providência, desde então o presidente ligou para o Varella e disse: a partir de agora o governo pagará a metade, ou seja, R$ 125 mil.
Não concordo com sua opinião, mas respeito, não sou a favor de um rio de lama governar Manhuaçu, você pode provar isso?
Devair Guimarães de Oliveira
MG-09523-JP