Governo de Minas entregou 881 títulos de regularização fundiária rural no primeiro semestre

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Programa garante a dignidade do produtor rural e amplia a geração de renda e empregos no campo

Governo de Minas já entregou 881 títulos de regularização fundiária rural nos primeiros seis meses do ano, por meio do programa executado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A meta é entregar 7,2 mil títulos até 2026 e superar em 40% os 5,2 mil documentos entregues no período 2019-2022, conforme campanha divulgada pela Seapa.

Na avaliação do secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, a regularização fundiária é uma das ações mais importantes da pasta. “O produtor está na sua terra há vários anos, onde vive e trabalha sem a escritura. É muito importante a atuação do Estado, que enxerga esse produtor. Com o título, ele passa a ter acesso às linhas de crédito específicas para a agricultura familiar, gerando emprego e renda no campo. A regularização também permite o acesso a políticas públicas e a mercados institucionais”, destaca.

Dignidade

Muito mais que um documento, o título significa o resgate da dignidade, como relata a produtora Rita Izabel Santos Fonseca, do município de Bonfinópolis de Minas, onde chegou em 1988 quando se casou. “A gente trabalhava na propriedade, que é da família do meu marido, mas com aquela insegurança de não ser o dono. Depois do título registrado, agora sou fazendeira. É uma pequena propriedade, mas a gente sente orgulho de dizer que é minha e da minha família”, afirma.

Com a regularização, foi possível acessar linhas de crédito para fazer investimentos. “Até então, eu nunca tinha pegado nenhum financiamento. Com o título, eu pude apresentar no banco, fazer o financiamento e não teve dificuldade nenhuma. A gente sabe que foi o Governo de Minas que deu essa oportunidade para nós”, reconhece.

Sonho realizado

A experiência na lida com o gado deu ao produtor Valdomiro Alves de Leite, do município de Jenipapo de Minas, o apelido de Dudu Boiadeiro e o sonho de ter uma terra para criar pelo menos uma vaca. “Em 2013, eu comprei o terreno e tinha um documento de compra e venda. Pegar um empréstimo com aquele recibo é difícil. Hoje, eu posso fazer um empréstimo com limite maior. Tenho um sentimento muito grande de ser dono do título, com a minha assinatura. Hoje o Dudu Boiadeiro é dono da propriedade e dono do gado”, comemora.

A mesma emoção viveu o produtor José Aparecido Venâncio, do município de Catuji, no Vale do Mucuri. Depois de 20 anos da compra do terreno, agora ele tem o documento que prova que ele é o dono. “Com esse documento, consigo levantar um capital e alavancar as atividades que eu mexo. O título foi um primeiro passo e vejo um futuro promissor”, acredita.

Agência Minas

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