‘PEDALADAS FISCAIS’ PODEM RENDER AFASTAMENTO
Independentemente da eventual decisão política do Tribunal de Contas da União sobre as “pedaladas fiscais” do governo, Dilma corre outras sérias ameaças: a mais grave é o possível afastamento da presidente caso o Ministério Público Federal acolha o requerimento da oposição sobre as manobras de Dilma, por crime contra o sistema financeiro, além de, segundo o pedido, ter ferido a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Se o Ministério Público Federal identificar crime comum de Dilma no caso das pedaladas, a Justiça Federal pode afastar a presidente. A Lei é bem clara, ela veda que bancos públicos como Caixa, Banco do Brasil e BNDES financiem seu controlador, a União. É o que a oposição denunciou.
pode estar nas mãos de Cunha
Os agravantes processos de cassação protocolados no Congresso Nacional, é outra grave ameaça a Dilma. Espera apenas uma decisão política, que é uma prerrogativa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, colocar ou não qualquer processo de cassação.
Festa de São João PARA DEPUTADOS
Os nordestinos pressionaram e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cedeu, os parlamentares do Nordeste estão liberados do registro de presença na terça e quarta-feira da próxima semana para poderem “pular o São João” nos seus respectivos estados. Com a decisão de Cunha, todos os deputados estão livres para faltar às sessões, sem correr o risco de ter os salários cortados. Os parlamentares de Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Maranhão terão ponto facultativo. Aí as excelências não vão gastar o próprio dinheiro para viajar no feriado: as contas serão paga por nós.
Mais um descontente
O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) não anda nada satisfeito com alianças, se juntou aos descontentes que defendem candidatura própria nas eleições presidenciais de 2018. Diz que não dá mais para o PMDB ficar a reboque de qualquer partido.
O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado, defende a derrubada do veto de Dilma às mudanças no fator previdenciário. “Quando aprovamos o fim do fator, foi com o painel aberto. Vamos ver agora os parlamentares que vão mudar de opinião”, anunciou.
Com informações do Diário do Poder