Putin manifesta apoio a Maduro em Moscou

193
Putin (dir.) disse apoiar esforços de Maduro para normalizar as relações com a oposição

Por Devair G. Oliveira
Em breve todas as verdades aparecerão, as notícias publicadas em vários jornais diz  que o presidente da Venezuela viajou à Rússia em busca de ajuda financeira para seu país, assolado por uma grave crise econômica. Maduro disse ao líder russo esperar que o encontro fortaleça a cooperação bilateral.

Na verdade Putin deu uma dura no Maduro, dizendo que a Russia precisa receber sua dívida, seu governo se tornará ilegítimo no dia 10 de janeiro de 2019”, avisou Putin. Diante disso antes do Exército americano ocupar a Venezuela Putin aceitou o convite de Maduro para fazer manobra com o Exército Venezuelano. É lógico que Putin não quer perder dinheiro e, portanto sabendo do futuro da Venezuela, ele tratou de ocupar terreno, pois logo o governo da Venezuela não existirá mais, o ouro da Venezuela está confiscado na Alemanha, todos os países querem receber suas dívidas, inclusive o Brasil.

O presidente russo, Vladimir Putin, manifestou nesta quarta-feira (05/12) apoio ao seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, que visita Moscou em busca de ajuda financeira para seu país.

Maduro espera poder contar com o apoio da Rússia após ter se isolado cada vez mais no cenário internacional. Os Estados Unidos e União Europeia (UE) aplicaram sanções ao governo do presidente venezuelano, acusado de minar instituições democráticas para se manter no poder enquanto seu país enfrenta uma grave crise econômica e política.

No início do encontro na capital russa, Putin reconheceu que “a situação na Venezuela continua difícil” e destacou que a Rússia apoia os esforços de Maduro para “conseguir o entendimento na sociedade e a normalização das relações com a oposição”.

“Certamente, condenamos qualquer ação que tenha uma clara natureza terrorista, qualquer tentativa de mudar a situação com ajuda da força”, ponderou o presidente russo.

Maduro respondeu afirmando que seu governo superou desafios com que teve que lidar. “Enfrentamos várias ameaças e agressão, mas aprendemos como lidar com elas. Mantemo-nos firme, estamos vencendo.”

O presidente venezuelano afirmou ainda estar ansioso para ampliar os laços econômicos com a Rússia, um importante aliado de Caracas. Maduro disse ter certeza de que a conversa com Putin resultaria em “boas notícias para a cooperação e para as economias dos nossos países”.

Antes do encontro, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que Maduro viajou a Moscou especificamente para pedir ajuda financeira. “A conversa terá como foco a ajuda de que o líder venezuelano precisa”, disse Peskov, sem dar detalhes de quanto a Rússia poderia emprestar a Caracas.

A Rússia e a Venezuela mantêm laços de longa data. O antecessor de Maduro, Hugo Chávez, era um convidado bem-vindo no Kremlin.

A maior petrolífera russa, a Rosneft, investiu fortemente no país sul-americano, cuja produção de petróleo vem caindo a cada mês. Mesmo com a produção em queda, a Venezuela precisa continuar fornecendo para Rússia, China e Cuba para cobrir dívidas e agradar aos aliados políticos. Ao mesmo tempo, o país também vende petróleo para os EUA para obter dólares.

Recentemente, o CEO da Rosneft, Igor Sechin, visitou Caracas e pressionou o governo de Maduro a continuar se atendo a seus compromissos com a Rússia.

Críticos culpam duas décadas de governos socialistas, corrupção e má gestão pela destruição da antes próspera indústria petrolífera da Venezuela, sob comando da estatal PDVSA.

Quem quer fazer compras na capital venezuelana, Caracas, tem que enfrentar longas filas e, até antes da reforma monetária, trazer montes de dinheiro vivo. Esse frango de pouco mais de dois quilos custava 14,6 milhões de bolívares, o equivalente a dois euros. As fotos desta galeria são de Carlos Garcia Rawlins, da agência Reuters.

Com uma economia dependente do petróleo, o país sofreu com a queda global do preço da commodity. A grave crise econômica que afeta a Venezuela, marcada por hiperinflação e escassez de alimentos, medicamentos e outros produtos básicos, provocou um êxodo de centenas de milhares de venezuelanos. A  ONU estima que 3 milhões deixaram o país desde 2015.

A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.

Inflação em quatro dígitos, senha para ir ao supermercado, escassez de produtos básicos, onda de violência e surtos de doenças como sarna: o cotidiano dos venezuelanos se tornou um desafio.

 

 

 

 

FAÇA UM COMENTÁRIO

Por favor digite um comentário
Por favor digite seu nome aqui