Higiene é essencial para evitar doenças diarreicas agudas

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Alimentação saudável e hidratação constante são práticas que preservam a saúde. Isto vale também no que diz respeito à manipulação da comida e ainda o consumo de água, que podem estar contaminados por micro-organismos capazes de provocar doenças diarreicas agudas (DDA). Por isso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que as boas práticas de cozimento e ingestão de água potável são fundamentais para evitar estas doenças. “A doença diarreica aguda é causada por diferentes agentes etiológicos, como bactérias, vírus e parasitas. Entre os sintomas mais comuns está o aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência. Em alguns casos, há presença de muco e sangue. Podem ainda ser acompanhadas de náusea, vômito, febre e dor abdominal”, esclarece a referência técnica em Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis por Alimentos e Água, Renata Boldrini. No geral, explica a técnica, as DDAs são autolimitadas, ou seja, encerram-se sozinhas, com o próprio sistema de defesa do organismo combatendo o agente infeccioso, fazendo com que a doença desapareça. Podem ter duração de 1 a 14 dias. “O que preocupa, nestes casos, é que ocorre muita desidratação, fazendo que a pessoa possa ficar em choque e até chegar a óbito nos casos mais graves”. Quando a pessoa tem sintomas de doença diarreica aguda, deve hidratar-se e procurar uma unidade de saúde o quanto antes. “O tratamento é feito com maior ingestão de líquidos, bem como os sais de reidratação que são distribuídos pelos serviços de saúde aos pacientes. A princípio, não há restrições à dieta dos pacientes”, salienta.

Prevenção

A prevenção é a melhor forma de combate às DDAs. O cidadão deve sempre cozinhar observando as práticas de higiene. “As medidas de controle consistem em: melhoria da qualidade da água, destino adequado de lixo e dejetos, controle de vetores, higiene pessoal e alimentar”, ressalta Renata.

Nos locais em que não há serviço de água tratada, os Agentes Comunitários de Saúde devem entregar aos moradores frascos de hipoclorito de sódio a 2,5% para tratamento da água em casa. “O risco de não tomarmos as medidas adequadas é que doenças como o cólera, que já não temos registro de casos há anos possam ocorrer. Por isso a vigilância é fundamental”.

 

Agência Minas

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