Colégio Manhuaçu

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Desfile do Colégio Manhuaçu em direção ao centro da cidade na Rua Leandro Gonçalves 1957

Funciona desde 19 29 – Apresentou-se  com fanfarra,  a qual despertou muita alegria na garotada. Muitas bandeiras. É uma escola de muita tradição, por ela já passaram  alunos que hoje ocupam altos cargos nos governos Municipal, Estadual e Federal, Ministros, Deputados, Senadores e outros. Citaremos alguns, Dr. Ibraim Abi-ackel, Dr. Mario Assad, Dr. Mario Pacini,  Altamir Garcia, José Almeida, Antônio Teodoro, Ewald Von Rondon e centenas de bons contabilistas que labutam no comércio de Manhuaçu e em várias capitais do Brasil.

Teve seus dias de glória no tempo do prof. Juventino Nunes e suas filhas, do prof. Hiram de Carvalho, farmacêutico Salime Nacif, prof. Sylas Heringer,  Elias Boaventura e muitos professores de alto gabarito, impossível citar todos eles.

Essa escola faz mesmo a história de Manhuaçu. Quantos fatos alegres, crônicos, tristes, marcaram seu trajeto, quantos deles poderíamos contar. Ela ficou nos corações de muitos jovens que por ela passaram. O internato de moças e rapazes, os namoricos escondidos. As festinhas, os teatros, as paradas cívicas. Os jogos de futebol e vôlei. Até o Tiro de Guerra já funcionou em uma de suas salas. Quantas saudades deixou…

Recordamos de Rui Brant, Washington, do Elias Jorge, do Nilson e da Terezinha, da Rosinha, da Yolanda, da Elzira Tostes, do Edson, do Jofre,  Daniel e outros mais, que eram do internato.

AMPM- (Associação Protetora do Menor), também fez parte do desfile. Bem uniformizados e disciplinados. Marcharam com muito entusiasmo e civismo.

 

Histórias que o povo conta

Contam que na região vivia um fazendeiro viúvo, que conheceu uma jovem e se apaixonou por ela. No entanto a jovem que trabalhava para ele em sua fazenda na colheita de café, já estava comprometida.

Ele fez de tudo para que ela desistisse de se casar e  por muitas vezes foi visto chorando por causa dela. Como o dinheiro compra tudo, só não compra a felicidade, o ricaço fazendeiro que daria tudo que tinha para ter em seus braços a mulher que amava, a perdeu para um rapaz 15 anos mais novo que ele,  por quem a moça se apaixonara perdidamente e acabou se casando. Pobre fazendeiro, contam que ele a partir daí perdeu a vontade de viver, não se cuidava, não cortava cabelo, não tirava a barba nem tomava banho. Se entregou a bebida, até que um dia ninguém mais soube dele.

Passados alguns anos, a moça por quem ele se apaixonou deitou-se para dormir ao lado do esposo que já estava dormindo e quando estava quase pegando no sono sentiu algo estranho, olhou para a porta do quarto e viu o fazendeiro seu ex-patrão em pé na porta olhando para ela. No entanto ela não conseguia falar tamanho o susto que teve ao vê-lo ali. Ele se aproximou dela e a abraçou, o estranho é que não conseguia falar,  gritar, ou até mesmo se mexer. Ficando paralisada sem forças para se levantar da cama, ela contava que  aquele foi o abraço mais gelado que ela recebeu na vida. No dia seguinte ao acordar contou para o marido do pesadelo que teve a noite, que  mais parecia ser um fato real. Contam que o marido dela saiu para trabalhar e ao voltar para o almoço falou para a esposa que ela na verdade não teve um pesadelo, mas que o referido fazendeiro havia ido se despedir dela pois ele havia falecido.

Mentira! Verdade! Vai saber.

Marta Aguiar

 

2 COMENTÁRIOS

  1. gostei da história,aproveito para parabenizar a repórter Marta por essa história e pela matéria da greve dos policiais,que matérias como essa venha tomar mais espaço no jornal. Parabéns.

  2. É bom ler um pedaço da história de Manhuaçu, cidade onde residi por alguns anos de minha infância e adolescência. Me lembro muito bem dos professores Hiram de Carvalho e Elias Baoventura, o Formigão.

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