Drugovich e o regresso do Brasil à Fórmula 1

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Imagem Agência Brasil

O Brasil está vivendo um momento bem triste em seu relacionamento com a Fórmula 1, já estando habituado a sequer ter um piloto brasileiro no grid. A “adoção” de Lewis Hamilton como piloto querido da casa, ajudada pela devoção que o heptacampeão britânico veio manifestando por Ayrton Senna e por nosso país, ajudou a diminuir o sofrimento. Mas o fato é que o interesse nacional pela categoria máxima do esporte a motor vem declinando.

Contamos agora com Felipe Drugovich, campeão da Fórmula 2 na temporada passada, como esperança para incluir nossa bandeira do grid. O que podemos esperar do piloto de Maringá?

O renascer da Fórmula 1 à nível internacional

Curiosamente, a perda de interesse do Brasil vem em um momento de renascimento da modalidade à nível internacional, e em especial nos Estados Unidos. Depois de longos anos de suave declínio, com diretores de equipes e gestores acusando a falta de espetáculo e de ultrapassagens para a queda no número de assistências televisivas, percebeu-se que o problema era outro.

A gestão do histórico Bernie Ecclestone havia levado a Fórmula 1 para detrás de um “paywall” em muito países, mas com a nova liderança dos americano da Liberty Media veio a aposta na internet e, principalmente, no seriado Netflix “Drive to Survive”. Isso trouxe muitos novos torcedores ao esporte que não teriam chegado de outra forma.

O Brasil nunca perdeu sua paixão, na onda de suas glórias passadas, mas sem piloto no grid será difícil manter o interesse. Órfãos de um campeão, os brasileiros acabarão direcionando seus momentos de diversão para outros interesses, como as apostas esportivas e os jogos de cassinos online, que vêm crescendo de forma sustentada em nosso país “Visite Novibet para saber mais, e não esqueça de jogar sempre com responsabilidade). ” Visite Novibet ”

Drugovich, piloto de reserva de duas equipes

A história recente mostra que os campeões da Fórmula 2 têm uma elevada chance de chegar na categoria máxima. Drugovich não pegou uma vaga, mas conseguiu ser contratado como piloto de reserva de Aston Martin e McLaren, ambas com motores Mercedes.

Isso não é sinal de fracasso. Compare-se com o campeão da Fórmula 2 em 2021, Oscar Piastri, que também passou um ano como reserva antes de virar titular na McLaren na presente temporada.

O paranaense até passou perto de conseguir uma vaga por conta da lesão do titular Lance Stroll da equipe Aston Martin, que poderia não se recuperar a tempo de participar na primeira prova da temporada. Entretanto, o jovem filho do dono da equipe acabou por conseguir participar e até conseguiu um 6.º lugar, enquanto seu colega, o já mítico e heroico Fernando Alonso, conseguia o 99.º pódio de sua carreira.

Existem perspetivas reais para a temporada 2024?

O mercado de pilotos só anima mais próximo do verão do hemisfério norte, em especial durante a pausa para férias em agosto. Nessa altura já ficaram claros os resultados da primeira metade da temporada e as equipes começam fazendo seus cálculos.

É quase impossível Drugovich conseguir uma vaga na Aston Martin. Alonso está motivadíssimo, rápido e eficaz, e deve certamente permanecer pelo menos mais uma temporada; já Stroll, obviamente, pilotará enquanto quiser.

Na McLaren existem mais oportunidades. Lando Norris pode ser atraído por uma equipe mais competitiva, e Piastri pode se dar mal e ser demitido. Ainda é cedo, mas confiemos que Drugovich terá boas chances de chegar lá.

 

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