Time de operações do Mineirão já está atuando para funcionamento do estádio

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Entrar no estádio sem filas, utilizar um banheiro limpo, levar a família ao estádio com segurança, assistir a um jogo com conforto. Assim será o Novo Mineirão. Com a data de conclusão da obra confirmada para 21 de dezembro deste ano, o foco atual da equipe liderada pelo diretor presidente da Minas Arena, Ricardo Barra, é a operação do estádio.

“Nossa meta é uma administração com excelência, para que o torcedor seja nosso principal cliente. Por isso em vez de esperar a obra ficar pronta, paralelamente ao trabalho das máquinas, toda a operação do estádio já está sendo organizada”, afirma Barra. A equipe da Minas Arena será formada por cerca de cinquenta funcionários, time fixo de operações da empresa,  que já estão sendo contratados. Já o quadro móvel irá variar de quinhentas a mil pessoas de acordo com a expectativa de público e características dos eventos.

Sandro Afonso Teatini conhece bem o Mineirão, coronel da reserva da Polícia Militar e ex-comandante do Centro de Polícia Especializada, foi responsável pela operação da PM durante muitos anos no estádio. Teatini será o gestor de segurança da Minas Arena, comandará a segurança privada e fará a integração com os órgão públicos de segurança.

Os consultores Sergio Landau e Carlos Cotta também integram o time. De acordo com a Minas Arena, os dois foram escolhidos pela experiência deles na administração do estádio João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro, um estádio que também funciona em modelo de concessão e foi eleito pelo Comitê Organizador Local (COL) como palco de testes para a operação de estádios para os eventos FIFA. Landau e Cotta estão contratados temporariamente para auxiliar a equipe neste início de operação.

Felipe Tiradentes já promoveu muitos eventos no Mineirão. Participou, por exemplo, da organização do jogo Brasil e Argentina em 2009. Ele será o coordenador de operações, responsável por garantir o conforto e a boa prestação de serviços no estádio.

Segundo o contrato de parceria público-privada (PPP) entre Governo de Minas e Minas Arena a responsabilidade de operação do estádio é da concessionária e a ela cabe definir os funcionários, consultores e fornecedores que realizarão as tarefas previstas contratualmente.

A Secopa reitera que o contrato de PPP determina excelência na prestação de serviços para que o patrimônio público seja operado de forma responsável. O contrato lista 184 itens a serem monitorados. E para assegurar esse acompanhamento, além da PPP, o Estado contratou a auditoria Ernst & Young, que faz o papel de verificador independente dos resultados obtidos pelo consórcio.

A consultoria da empresa multinacional Accenture também foi contratada pela Minas Arena com o objetivo de desenvolver a metodologia de gestão e acompanhamento dos indicadores de qualidade presentes no contrato de PPP. “Temos certeza de que todos estão com saudade do estádio e estamos ansiosos para reabri-lo. Além de uma infraestrutura completamente nova, o torcedor será surpreendido com um serviço de qualidade.” – conclui Barra.

Agencia Brasil

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