O corpo ainda não foi encontrado, mas provas apontam que ela já estaria morta.

Eliza Samudio teve um bebê em fevereiro de 2009 e de lá para cá ela vinha tentando fazer com que o filho fosse reconhecido pelo pai, o goleiro Bruno do Flamengo. No dia 24 de junho, após uma pessoa ter procurado um policial e acusado Bruno e dois amigos de terem espancado, ocultado o corpo e queimado as roupas de Eliza, iniciaram-se as buscas. Ela foi vista pela última vez no sítio dele em Minas Gerais, na cidade de Esmeraldas, onde estava com o filho. O goleiro nega envolvimento no sumiço de Eliza, mas pelo menos 25 pessoas já prestaram depoimentos.

A criança só foi encontrada na sexta-feira, dia 25. Depois de negar a existência do recém-nascido, Daiane Fernandes, esposa de Bruno, acabou confessando. Ela alegou que quando chegou ao sítio, no dia 23 de junho, o bebê já se encontrava lá e que houve um abandono por parte da mãe. A polícia autuou Daiane por subtração de incapaz, porém, uma ordem judicial determinou que ela fosse solta por não ter antecedentes. A delegada do caso, Alexandra Wilke, afirmou que a hipótese de abandono é improvável baseada em depoimentos de uma amiga e da madrasta que afirmaram que Eliza não gostava de deixar o filho com ninguém.

As provas.

Marcas de sangue e fios de cabelo foram encontrados no carro de Bruno e exames estão sendo feitos para confirmar se são de Eliza. Além disso, a polícia encontrou uma sacola plástica com uma fralda descartável de bebê perto da Lagoa Suja, no bairro da Liberdade, em Ribeirão das Neves, que foi levada pela perícia. No mesmo local, um corpo teria sido visto.

Em outubro de 2009, Eliza Samudio denunciou Bruno na Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá quando estava grávida de cinco meses. Segundo ela em seu vídeo gravado na delegacia, Bruno teria a forçado a tomar medicamentos para abortar a criança. Na semana passada, um teste feito com a urina de Eliza comprovou a presença de substâncias abortivas. Novo exame deve ficar pronto até quarta-feira (07), pois a presença de tais substâncias poderia indicar também o consumo simultâneo de bebidas alcoólicas e cigarro.

Segundo o advogado do pai de Eliza o inquérito já está bem adiantando e mesmo que não haja corpo, há provas contundentes que indicam seu homicídio. A polícia aguarda reunir mais provas para convocar o goleiro Bruno a prestar depoimentos á Polícia.

Com informações de Datena Rede Bandeirantes