Amanhã, 21/10 servidores do judiciário/MG entrarão em greve

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Sede do Forum em Manhuaçu
Sede do Forum em Manhuaçu

Amanhã, dia 21/10, os Servidores do Judiciário de Minas estarão em GREVE de advertência, de 24h. A greve foi decidida em Assembléia Geral da categoria em 3/10/2009 e segue decisão tomada por diversas entidades de classes presentes em reunião da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Judiciários, ocorrida em Brasília, no dia 16/09/2009, que decidiu promover em 21/10 uma paralisação unificada dos Servidores dos Judiciários em todos os Estados.

Os Servidores mineiros resolveram aderir à paralisação Nacional em função dos problemas enfrentados pela categoria, conforme exposto a seguir:justiça

 Direitos desprezados

Os servidores da Justiça mineira já acumulam perdas salariais que giram em torno de 26% conforme diagnóstico do DIEESE; aguardam a implementação da 2ª parcela de reajuste salarial, no percentual de 7,5%, já aprovado em lei, que deveria vigorar desde julho deste ano e até agora não foi implementado pelo TJMG; lutam pela aprovação do Projeto de Lei 2.968/09 na ALMG que trata sobre a instituição Adicional de Desempenho para os Servidores da Justiça mineira (único Poder em Minas que ainda não implementou o ADE ). Os Escrivães e Contadores do Judiciário mineiro recebem salários 33% menores que as equipes que gerenciam, e, embora tenham conquistado em Lei o direito a uma gratificação por atividade de chefia, até hoje permanecem nesta situação injusta. Além disso, os servidores sofrem com a falta de condições de trabalho; excesso de demanda processual, que nos últimos 10 anos quase quadruplicou em número de processos enquanto o de servidores permanece praticamente inalterado no mesmo período.

 Ingerência do CNJ

Não bastasse todo esse quadro de desrespeito aos direitos dos trabalhadores do judiciário mineiro e a falta de condições de trabalho que leva um elevado número destes ao adoecimento e a aposentadorias por invalidez (que reduzem drasticamente os vencimentos), ainda são obrigados, por determinação do CNJ – Conselho Nacional de Justiça, a cumprir metas que não levam em conta as condições destes para cumpri-las (quadro de pessoal; equipamentos; demanda processual, etc.).

Por último, ignorando esta situação, o CNJ, na contramão das discussões nacionais, publicou uma Resolução (nº88/09) determinando aos Tribunais de Justiça de todos os Estados a adotarem jornada de oito horas diárias, com previsão de uma hora para almoço, ou, sete horas ininterruptas. A mencionada Resolução, além de desrespeitar o direito daqueles que prestaram concurso para uma jornada de seis horas, sequer assegura o pagamento da contraprestação pecuniária pela majoração da carga horária.

Não só os servidores, mas também a sociedade mineira, caso prevaleça a decisão do CNJ, será prejudicada.

Isso porque, hoje, a maioria dos fóruns de Minas trabalha em dois turnos. Os juizados especiais, até em três turnos. Alguns locais de trabalho, que são verdadeiros cubículos, não comportam todos os funcionários trabalhando ao mesmo tempo, havendo também falta de equipamentos e até de mesas e cadeiras para todos. Ou seja, a carga horária determinada colocará todos juntos em um só horário de trabalho, sem poderem trabalhar por falta desta estrutura, reduzindo, consequentemente, a produção.

A população que hoje tem 12h de prestação de serviços judiciários, caso prevaleça a Resolução do CNJ, terá 8h.

 Salários inferiores aos de outros Estados e dos Federais

Embora exerçam a mesma atividade, os salários dos Servidores do Judiciário de Minas é infinitamente inferior ao dos Servidores do Judiciário Federal e, também, em relação a alguns Judiciários de outros Estados. Os Servidores querem corrigir esta situação, e, já que o CNJ quer igualar a carga horária em todos os Judiciários, exigem que, ao mesmo tempo, iguale os salários e as condições de trabalho.

Além de fóruns parados pelo Estado, haverá uma grande manifestação, no dia 21/10, em diversas Comarcas e, em BH, esta ocorrerá no horário de 12 h às 18h, na porta do Fórum Lafayette, entrada pela Av. Augusto de Lima.

 Assessoria de Comunicação do SERJUSMIG – Sindicato dos Servidores da Justiça de 1ª Instância de Minas Gerais. Informações: (31)3025-3515 ou 9950-4843 – Ariane Dias ou 9866-8630 (Sandra Silvestrini – Presidente do SERJUSMIG).

35 COMENTÁRIOS

  1. é um verdadeiro absurdoooooooooooo……
    o cidadão já procura a Justiça ciente da dificuldade em receber o provimento judicial de seu direito e ainda é obrigado a sujeitar-se a serventuarios que não trabalham com a presteza devida (são lerdos), cometem erros grotescos e ainda saem mais cedo com a desculpa de ter que estudar, embora são encontrados à noite em barzinhos, achando-se os serventuarios no direito de fazer GREVE?!
    Oww…. o salario está ruim?! Pq não prestaram concurso para juiz, promotor, na esfera Federal…
    Tem muita gente de qualidade que pretende fazer parte desta classe e tem que ver esta galera reclamar de pança cheia?!

  2. Bom, não sei quanto ao Judiciário do Estado do Ceará mas como servidor do poder judiciário estadual não creio que as afirmações da colega acima devam receber algum mérito. Primeiro o salário da Justiça Estadual É baixo, o volume de trabalho chega a ser insalubre e ninguém está requerendo nada que qualquer categoria busque, OS SEUS DIREITOS, quanto à desídia de alguns servidores, existem meios para a apuração, como por exemplo o processo disciplinar, e é para isso que existe a corregedoria. Quando ao que o servidor faz ou deixa de fazer depois do expediênte, isso só diz respeito à ele mesmo não cabendo a nobre tecer comentários. Quando se está fora da fogueira, tudo é brisa. Outro comentário, os Servidores existem para dar andamento aos atos que os juízes, promotores etc, tanto na esfera federal ou estadual realizam. Já imaginou se todo mundo fosse promotor ou juiz? Esperimenta ser uma servidora do Judiciário.

  3. Adorei a notícia e fico feliz por terem entendido nossa luta. Quanto a leitora Silvana Carla, a gente só deve falar daquilo que vivencia no dia a dia, e isso com certeza ela não conhece, deveria a mesma passar um dia no Forum de aguma comarca para ver o que passamos e em que condições trabalhamos. Ofereço a ela a Secretaria onde trabalho para que ela possa constatar de perto nossas reivindicações.

  4. É uma verdadeira justiça!!!
    O direito de greve é assegurado constitucionalmente, além disso, lutar por estrutura (espaço físico adequado, equipamentos como: mesas, computadores e cadeiras é mais que justo).
    Fica claro, que o cidadão só vai ser atendido com dignidade, quando o Estado oferecer condições de trabalho ideal aos servidores.

  5. Viva liberdade de expressão! Os coment’ários devem ter fundamentos. A matéria é muito clara em destacar os DIREITOS dos Seventuário. E direito, qualquer catergoria pode e tem que almejar. Se os Sevidores estão sendo prejudicados, parabéns para eles que se unem e vão em busca desses direitos. Parabéns a todos. Se fizeram concurso para sentuários da Justiça, que exerçam suas funções com dignidade. Que sirva de exemplo para que outras classes de trabalhadores possam se unir e também reivindicarem seus direito.

  6. Cara Silvana Carla, com certeza vc deve ser uma daquelas que estão sempre do lado contrário do balcão e, por conta disto acha que a presteza não é devida, porém não deve saber ou até mesmo ignora a quantidade de demandas que são distribuidas todos os dias, pois nos últimos anos o jurisdicionado procura com maior frequência a justiça, afim de que seus direitos sejam sanados, e os servidores não são contratados na mesma proporção, por isso a “lerdeza”, como citou. Concordo com vc quando escreve que devemos prestar concursos para Juiz, Promotor ou mesmo na esfera federal, e tenha certeza que milhares de servidores estão fazendo,mas como tudo na vida, devemos iniciar no primeiro degrau de uma escada, assim esta sendo feito. Todos têm direito a GREVE, inclusive vc, mas como deve ser uma profissional liberal, não poderá fazer senão passará suas dificuldades, correto? Por conta disso, não critique, pois só quem vive uma situação é que poderá avaliá-la.

  7. Prezada Silvana,
    Talvez você não foi bem informada com relação ao movimento, não haverá prejuizos as partes, pois de acordo com a Lei de greve, vai haver um atendimento às medidas urgentes, será apenas no dia 21/10, a questão salarial é sempre importante para qualquer trabalhador mas no nosso caso, pois sou funcionário do TJMG, temos varias reinvindicações para realizarmos um atendimento melhor a população, inclusive treinamento, pois como você frisou em seu comentário, alguns servidores cometem “erros grotescos”. Para sua informação, não sei se o caso, muitos funcionários são nomeados sem nenhum treinamento, sem conhecer o serviço, essa é uma das reivindicações. Eu particularmente estou bastante satifeito com meu serviço, não pretento fazer outro concurso, mas queremos condições melhor para tal.

  8. Caro Devair,
    Parabéns pela matéria aqui escrita, com muita propriedade mostrou a realidade do judiciário hoje, e também onde está claro o desrespeito a um direito constitucional, o de não ter seu salário reduzido, ao
    que está claro que o CNJ está fazendo com a resoluçao 88. É de profissionais como voce que o jornalismo
    de hoje precisa, onde a realidade e mostrada como ela é!
    Gostaria ainda de esclarecer a Sra. Silvana que de pessoas como ela o judiciário não precisa, me parece que ela esta fora da realidade e possui uma opinião sobre o cidadão, a pessoa, o ser humano, o trabalhador , completamente equivocada e despeitada. É lamentável!!
    Continuaremos na luta por nossos direitos de trabalhador e de ser humano.

  9. Prezada Silvana Carla.
    Com o devido respeito, tenho como lamentável o seu desconhecimento da causa. Enfim, lhe é garantida pela Carta Magna o direito à liberdade de expressão (liberdade essa que, muitas vezes lhe é garantida através de um processo judicial, que passa, inevitavelmente, pelas mãos desses mesmos Servidores que ora critica, injustamente).
    Seu direito de ir e vir, de ser respeitada, de ter uma vida digna de cidadã brasileira, não está nas mãos únicas de juízes e promotores, presidentes da república, prefeitos. Pelo contrário, esse, que também são servidores, não conseguem exercer sozinho essa árdua tarefa de prestar serviço público.
    Certamente a senhora nunca necessitou conviver, ou viver em sociedade. Provavelmente mora em uma ilha. Ou pelo menos ilhada. Ou quem sabe, em outro planeta. Mas de qualquer forma, respeito vossa opinião, embora, ao nosso ver, imprópria.
    Sugiro que faça concurso , passe, entre na carreira. Depois, comente…
    Caso contrário, as palavras ditas por Vossa Senhoria serão como vento e fumaça. Em pouco tempo passa e não tem relevo.
    Não queremos dizer que funcionários desidiosos não existam, tais como juizes, promotores, senadores, deputados, prefeitos, vereadores, empresários, comerciantes, feirantes, enfim…, mas, no caso específico dos servidores do Poder Judiciário, creio que a senhora não teve oportunidade de conhecer a maioria absoluta dos servidores.
    A forma que a senhora generalizou é, no mínimo, grosseira e reveladora de ignorância da causa. Com todo o respeito.
    Os servidores que a senhora macula a imagem são pais, mães, avós de família e pessoas honradas, que dedicam horas e horas de suas vidas em trabalhos internos, abdicando de lazer com a família, para executar tarefas fora de horário, que, no minimo, seriam exigidas o dobro, ou triplo de funcionários, e não têm culpa alguma da insatisfação amargurada por Vossa Senhoria.
    A forma em que expressou sua indignação nos leva a crer ser pessoa que se enquadra em duas categorias: ou é pessoa abastarda financeiramente e não necessita de salário no final do mês para pagar suas contas, ou é esposa de marido rico quem a mantém, donde vem a despreocupação de vossa senhoria com as dificuldades alheias.
    Sugiro que coloque sua cabela no travesseiro e faça uma retrospectiva de sua vida.
    Quem sabe assim, a senhora alcance um espírito de luz e consiga ser mais feliz.
    Aliás, felicidade é o que lhe desejo. Assim falo com toda a honestidade possível.
    Enfim, faça valer os tributos que lhes são impostos e recolhe aos cofres públicos em cada ato da vida civil que pratica. Reivindique seus direitos!
    Mas, lembre-se: para garantir seus direitos, qualquer que seja, sempre haverá um servidor a trabalhar.
    Desculpe-me se por algo lhe desagradei.
    Até uma próxima oportunidade, com nosso caloroso afeto.

    J. Souza.

    Quanto à paralisação, tenho ser ele legítimo. Os Servidores não estão pedido favor algum, e a ninguém, estão a exercer os mesmos direitos atribuídos a todos os trabalhador brasileiro. Portanto, desejo que o movimento que se revele na proporção desejada e ganhe o apoio da população, CONCIENTE.

  10. A comentarista Silvana Carla é totalmente alheia à situação atual das secretarias de justiça de nosso país. Ainda tem aquela visão do “povinho” de que o funcionário público não trabalha!
    Gostaria que a senhora primeiro se inteirasse da situação pela qual a classe passa para depois fazer comentários ínfimos como este feito.
    Entretanto, não a culpo pela total alienação da senhora, Silvana Carla, acerca do assunto, tendo em vista que toda a população brasileira em geral tem esta visão, mas, infelizmente, só quem é servidor do judiciário vive a realidade e dificuldade da prestação jurisdicional. TEMOS SIM O DIREITO DE FAZER GREVE!

  11. Infelizmente temos que ouvir certas pessoas fazerem este tipo de comentário, pois a Sra. Silvava que deveria deveria fazer um concurso para magistratura, ao invés de ficar com inveja do serviço e direitos outras pessoas de reivindicarem melhorias. Silvana procure um serviço ao invés de vigiar funcionários da justiça nos fóruns e nos barzinhos a noite.

  12. Concordo plenamente com a Paralisação, uma vez que somente neste meio, que os servidores conseguem buscar seus direitos.

    A morosidade que ocorre no Judiciário a culpa são dos políticos que nós não sabemos votar e exigir uma administração mais limpa, ética. Pois, os mesmo preocupam somente com seus salários, esquecendo de todas as categorias de servidores.

    Por outro lado, os servidors foram aprovados por meio de concurso público, não são apadrinhados, tudo conseguido por meio de esforços continuos. Tanto que é comprovado que no último concursos foram mais de 20.000 inscritos, para poucas vagas.

    Então, hoje , encontramos cidadãos contra a nossa Paralisação,mais com certeza no próximo edital do concurso público no TJMG, todos que são contras vão inscrever para o concurso.

    Viva a Democracia!!!!

  13. De fato, grande parte da morosidade na justiça de Minas Gerais deve-se às péssimas condições de trabalho dos servidores e juízes. A ausência de espaço físico, de material, de equipamento, de pessoal, são apenas alguns dos problemas. Em alguns casos, funcionários e juízes convivem com ratos, baratas, escorpiões, cupins, dentre outros. Como se não bastasse, o acervo processual é extraordinário e os salários (pelo menos do servidores) são baixíssimos.

    Parabéns pela reportagem! Os brasileiros merecem saber os verdadeiros motivos da morosidade processual!

  14. Uma das piores coisas que podem acometer um ser humano é a ignorância. Pior ainda é quando um indivíduo completamente imerso nessa ignorância se dispõe a comentar justamente sobre assunto que desconhece completamente. As consequências são no mínimo desastrosas, como aconteceu com os comentários da leitora Silvana Carla – a leitora é digna de pena. Com o devido respeito, acredito que a ilustríssima senhora não conseguiu passar em qualquer concurso público e suas palavras são de puro recalque. Aconselho que a nobre senhora estude muito, muito, mesmo,como todos nós estudamos. Após, se conseguir passar em qualquer concurso, aí sim, manifeste sua opinião com conhecimento de causa. Quanto aos estudantes, esses, obrigatoriamente, compensam a hora que saem mais cedo. Convido a Senhora Silvana Carla para conhecer a realidade de qualquer secretaria judicial do estado, inclusive na parte da noite ou até mesmo em algum dia de sábado que tenha algum servidor fazendo horas extras por conta própria, justamente para minimizar o sofrimento do jurisdicionado, sem qualquer pagamento, pois somos proibidos de fazer horas extras e se as fazemos, temos a plena consciência que nada receberemos por elas, nem mesmo o reconhecimento da população.

  15. Realmente a reportagem é muita boa e esclarecedora. Infelizmente não foi capaz de esclarecer o devido a todos.
    Despiciendo reiterar que o direito de greve é constitucional (embora SEJA apenas uma paralisação: legal, anunciada e inclusive, respeitada pelo TJMG, tanto por tanto que a maioria dos juízes com ele concordou ou pelo menos respeitou).
    Na mesma proporção que é legítima, possível e cabível este tipo de manifestação, também o é a da Sra. Silvana Carla.
    Todavia o respeito deve prevalecer em toda manifestação. É o que hordiernamente denomina-se URBANIDADE e que faltou nos comentários da digna comentarista. Não se pode generalizar nenhuma classe, pois em todos os ramos existem bons e maus trabalhadores.
    Para a mal informada, a maior causa de morosidade da justiça são os CÓDIGOS DE RITOS, tanto Civil como Penal, datados de 1973 e 1941, respectivamente, que impoe procedimentos exaustivamente e excessivamente dotados de formalismo e faz do processo um vai-e-vem sem fim, conquanto há cinco mil anos, Socrátes (não é o jogador, tá Silvana, foi o grego que deu azo a filosofia) afirmara que o homem deve dar maior valor ao conteúdo do que à forma, o jurista processual brasileiro ainda não aprendeu esta lição.
    Por falar em filósofo, outro disse: a inveja é a alma dos fracos. Portanto desprezar um funcionário que está investido num cargo público é destilar seu desgosto a fim de maquiar possível frustração por não estar na mesma posição desses servidores que hoje se podem dar ao luxo de fazer paralisação porque FORAM COMPETENTES O BASTANTE PARA PASSAR EM CONCURSO CONCORRIDÍSSIMO.

    Parabéns aos servidores pela união e o jornal pela informação e a comentarista pela manifestação.

  16. É lamentável a ignorância de certas pessoas como a SRA SILVANA CARLA. No mínimo deve ser uma dondoca que não tem a menor noção do que é trabalhar com péssimas condições e enfrentar problemas como enfrentamos no judiciário. Além do mais, o que os funcionários fazem ou deixam de fazer de suas vidas após o expediente é problema deles!!! Francamente…Que comentário mais imbecil!!!

  17. ABSURDO TOTAL NO TJMG, PRINCIPALMENTE AOS OFICIAIS DE JUSTIÇA. MINAS É O 02º ESTADO EM ARRECADAÇÃO E OS OFICIAIS DE JUSTIÇA RECEBEM O PIOR SALÁRIO DO BRASIL, SOFREM AMEAÇAS, RISCO DE MORTE PARA FAZER AS DECISÕES ABSTRATAS DOS JUÍZES TORNAREM EFETIVAMENTE EM JUSTIÇA. TODOS OS DIAS ESTÃO PERCORRENDO PELOS BAIRROS, VILAS, FAVELAS, LOCAIS ONDE NEM A POLICIA VAI PARA FAZER CUMPRIR A DECISÃO JUDICIAL.NO ENTANTO TUDO QUE É APROVADO EM BENEFICIO DA CATEGORIA O TJMG NÃO REGULAMENTA.OLHA O NÍVEL SUPERIOR HÁ MAIS DE UM ANO FOI APROVADO.É O TRIBUNAL DAS INJUSTIÇAS COM OS OFICIAIS!!!

  18. Esse recado é para você, “Sra. Silvana Carla”, antes de expressar uma oponião procure se informar mais sobre o assunto para não sair por aí escrevendo pelos cotovelos. Seu comentário foi no mínimo idiota. Os servidores do judiciário, como qualquer outra classe trabalhadora, tem direito de fazer greve sim, está assegurado na Constituição. Aliás, sugiro que estude mais, principalmente sobre direito constitucional, trabalhista…, talvez algum dia você consiga colocar alguma coisa de útil nessa sua cabeça oca e mude de idéia sobre a imbecilidade que escreveu. Ah!, quem sabe, de quebra, você até consigua passar no concurso do TJ, mas estude muito, você precisa preencher sua cabecinha com bastante conhecimento, principalmente sobre o que é uma greve, ok. Boa Sorte!!!

  19. Sou oficial de apoio judicial do TJMG, lotado na capital. Em primeiro lugar, quero parabenizar o autor da matéria pela clareza e objetividade do seu texto. Poucas pessoas sabem o que passamos dentro dos fóruns de nosso estado. Faltam móveis, computadores e mão de obra. Não são poucos os casos que conheço aqui em bh de afastamentos médicos por problemas na coluna, lesão por esforço repetitivo (ler), ansiedade e depressão (pois os servidores sofrem pressão tanto dentro das varas, pelos juízes, como fora, pelos advogados. Muitas vezes são ofendidos por processos que o juiz não despachou….
    A justiça é onerosa ao cidadão devido aos altos subsídios e auxílios que recebem os juízes e desembargadores e não devido aos servidores. Em minha secretaria eu e mais oito colegas temos que nos virar entre pilhas de processos, e movimentar mensalmente uma demanda processual que beira os 5 mil processos mensalmente. Com vencimentos defasados, sem vale transporte e assistindo o tribunal destinar toda a verba aos magistrados e desrespeitar o servidor.
    A autora do primeiro post, sr. silvana, é digna de dó, pois escreve sem o menor conhecimento. Convido voce a passar uma semana apenas dentro de uma secretaria de justiça do fórum lafaiete, em BH, para repensar um pouco e ver quanta asneria escreveu!!!! Lamentável tanta ignorancia! Não fazemos manifestação para defender privilégios, mas sim contra os abusos dos quais somos vítimas dentro do TJMG. Para uma justiça célere e de qualidade à população, precisamos ter estrutura, condições dignas de trabalho, móveis, computadores, fóruns com o mínimo de qualidade para que o servidor possa trabalhar.
    Parabens ao jornal e minha mais profunda indiferença à opinião imbecil desta cidadã que postou no início dos posts!

  20. Não sou servidora da Justiça, mas sempre acompanho a luta de todos eles com a falta de estrutura, baixos salários e outras coisas mais. Todo trabalhador brasileiro tem direito a GREVE e me surpreende a Sra. Silvana Carla tecer comentários desse nível. Se ela não esta satisfeita com a prestação jurisdicional, como cidadã, como contribuinte, como parte, como advogada, etc, tem todo o direito de reclamar, mas na repartição certa e com a pessoa certa, não criticar de forma ofensiva aqueles que trabalham honestamente e apenas querem os seus direitos garantidos. E Sra. Silvana, saiba que: “SEM SERVIDOR NÃO HÁ JUSTIÇA”, pois o Juiz e o Promotor (federais também), não trabalham sozinhos.

  21. Excelente matéria, capaz de esclarecer à sociedade um pouco da triste realidade que enfrentamos no judiciário.
    Minha cara Silvana Carla, infelizmente sua opinião está carregada de insultos a pessoas de bem, que trabalham arduamente (só quem está dentro das secretarias sabe o peso) e estão tentando defender seus direitos, sempre desrespeitados pela alta cúpula do Tribunal e do Governo Estadual.
    O horário de estudante, pelo que conheço, é devidamente pago e compensando ao tribunal, não existe regalia. Se algum servidor erra, também nos deparamos com erros absurdos de advogados, que acabam gerando mais trabalho para os servidores e tomando mais tempo da justiça, mas isso acontece mesmo. Voce conhece apenas o lado de fora do balcão, deve lidar no máximo com algumas dezenas de processos no escritório para o qual trabalha(se é que trabalha), enquanto do lado de dentro lidamos com milhares de autos.
    E mais, todos nós, entramos pela porta da frente, estudamos muito e podemos sim fazer greve, se necessário for, para defendermos nossos direitos e tornarmos públicas as verdadeiras causas da morosidade e da onerosidade de nosso judiciário.
    Por fim, como já disseram muito bem acima, o que uma pessoa faz depois de seu expediente não diz respeito a mim nem a vossa senhoria. Pense um pouco mais antes de sair postando comentários sem conheciemento de causa, insultando o próximo e carregados de preconceitos. Muitas felicidades e realizações em sua vida, tomara que não precise nunca passar o que nós passamos muitas vezes em nosso dia a dia, nem tao pouco necessitar lutar tanto para ter condicoes dignas para exercer um trabalho eficaz para a sociedade.

  22. Parabenizo os serventuários do TJMG, pela coragem, o que nao ocorre com os demais funcionários do Estado de Minas Gerais, como os servidores da Educação que tb são massacrados pelos baixos e péssimas condições de trabalho nas Escolas, Ali como deve ser de conhecimento da população a maioria da clientela nao respeitam ninguém. Diretores, professores e os funcionários que somente sofrem todo o tipo de violência e, como recompensa recebem péssimos salários. Nao devo esquecer dos aposentados que foram totalmente esquecidos dos planos governamentais. Assim, Sra Silvana, nao fique restrita aos serventuários do TJMG. Faça uma visita a outros setores públicos que, certamente a sra. verá que está sendo INJUSTA , pois nao conhece verdadeiramente a situaçao do funcionalismo público de Minas Gerais. E, ainda, talvez a sra faça parte da elite e, por isso nada sabe sobre o que acontece no diaadia do judiciário. Lamentável seu comentário.

  23. Gostaria de parabenizar o Jornal das Montanhas, pela compreensão e cobertura às justas reinvindicações dos servidores face ao Estado.
    Nesse particular, gostaria de, outrossim, lamentar a impropriedade do comentário feito pela cidadã Silvana Carla, que está a demonstrar total desconhecimento da situação vivenciada pelos servidores do Judiciário Mineiro.
    Saiba, Srª Silvana, que nós oficiais de justiça, enfrentamos riscos de vida ao cumprirmos diligências cara a cara com marginais; ao cumprirmos mandados em distantes zonas rurais; em efetuar prisões de devedores contumazes de alimentos, dentre muitas outras atribuições que nos são legalmente cometidas.
    Como contraprestação a todos aqueles serviços, mediante muita luta conseguimos legalmente a exigência e equiparação salarial do grau superior em direito para cargo de oficial de justiça e 7,5% de reajuste salarial, mas que não foram implementados pelo TJMG, não por desídia do ilustre Presidente da Instituição, e sim porque a receita não comporta tais medidas, provavelmente por atitudes desrespeitosas do Governo do Estado, como a que se propôs e está em franca implementação de edificar o edifício para abrigar a administração pública estatual, orçada em mais de R$1,2 bi.
    Para piorar ainda mais a situação, que já é caótica, o CNJ se põe a editar resoluções impossíveis de serem cumpridas, tais como a meta 2 – face ao reduzido número de servidores – e a carga horário de 08h diárias, em manifesta afrontação ao direito à irredutibilidade de salário, constitucionalmente tutelada.
    Isso posto, ao invés de se atirar pedras sobre os servidores, deve-se analisar melhor à situação lamentável a que estão sendo submetidos.

  24. Silvana Carla perdeu uma grande oportunidade de ficar calada! Após 15 anos lutando com dificuldades, desmandos, falta de material e condições dignas de trabalho somadas a um volume desumano de trabalho noJudiciário Mineiro, me deparo com um comentário tão infeliz! Saiba, Sra. Silvana, que o Judiciário Mineiro conta nos seus quadros com funcionários dedicados, interessados e competentes, prova disso é que se aprovaram em concursos públicos disputadíssimos! Não entramos pela janela, Sra. Silvana!!! Estudamos, nos dedicamos e principalmente vestimos a camisa da HONRADA INSTITUIÇÃO da qual fazemos parte. Nossa luta não é por privilégios, senão para SERVIRMOS DIGNAMENTE AO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS!

  25. A unica coisa que discordo do comentario do depto de comunicação do Serjusmig é que pareace estar misturando as coisas. A determinação do CNJ nada tem a ver com a greve dos oficiais, a questão é outra .
    Trabalhar bastante ou normal faz parte da vida de qualquer brasileiro, o problema são as condições dadas, os JUIZES E DESEMBARGADORES tem seus salarios atrelados ao teto de deputados federais e oficiais dependem de orçamento.
    Portanto não venha o serjusmig ( sou afiliado) utilizar a luta dos oficiais, que reclamam por condições, por pagamentos e aumentos que nunca vem e mudar a otica e levantar a bandeira da Amagis contra o CNJ.
    Cada qual com sua luta. ESTE É O MEU PROTESTO.

  26. Sabemos das dificuldades dos Oficiais de Apoio. Na verdade todo o judiciário Estadual está sendo massacrado pelo TJMG. Apesar da divergência entre sindicatos o ideal é que lutassemos juntos pelos nossos objetivos, deixando apenas as peculiaridades dos cargos para cada Sindicato específico.
    Vamos a luta!! Abraços

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