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Impacto dos Hábitos e Mudanças na Mobilidade: Analisando o Perfil das Vítimas e os Fatores de Risco no Trânsito.
O fenômeno da mobilidade populacional está passando por transformações significativas em seu comportamento desde as últimas décadas do século XX, não apenas no Brasil, mas em diversas partes do mundo.
Até o momento atual, essas mudanças têm exigido um esforço considerável por parte dos estudiosos para buscar explicações teóricas para esses novos processos, que se materializam em diferentes formas.
Isso inclui a mudança dos fluxos migratórios em direção às cidades médias em detrimento dos grandes centros urbanos, bem como os deslocamentos de curta duração e a distâncias menores.
O trânsito, com sua complexa rede de veículos e pedestres, emerge como um dos maiores desafios urbanos enfrentados no Brasil. A busca por soluções para essa “epidemia silenciosa” resultou na instituição do Dia Nacional do Trânsito, celebrado em 25 de setembro, data estabelecida desde 1997 pelo Código de Trânsito Brasileiro.
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Perfil das vítimas
O perfil das vítimas de acidentes de trânsito no Brasil apresenta uma situação alarmante e multifacetada, onde diversos fatores como gênero, faixa etária, tipo de veículo e comportamento no trânsito desempenham papéis significativos. Os homens são os mais impactados por esse grave problema, figurando como a maioria das vítimas.
Essas características podem estar associadas a uma maior exposição ao risco e a um comportamento muitas vezes mais audacioso no trânsito. Ademais, a faixa etária entre 25 e 44 anos é a mais atingida, principalmente abrangendo adultos jovens em uma fase produtiva da vida.
No contexto dos acidentes relacionados ao consumo de álcool, o perfil das vítimas é predominantemente masculino. Isso se deve ao fato de que 85% das hospitalizações envolvem homens, enquanto 89% das mortes causadas pelo álcool afetam pessoas do sexo masculino.
Os motociclistas surgem como um grupo especialmente vulnerável, representando uma parcela específica das vítimas. A exposição direta ao ambiente viário, aliada à falta de proteção oferecida por esse meio de transporte, contribui para a gravidade dos acidentes. As estatísticastambém indicam que muitas vítimas estão envolvidas em infrações de trânsito, como excesso de velocidade e avanço de sinal vermelho.
O Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran-ES) divulgou dados, evidenciando que, em 2023, 48% das 543 fatalidades no trânsito foram motociclistas, totalizando 263 mortes.
Fatores de Risco
Diversos fatores de risco estão associados a acidentes de trânsito. O excesso de velocidade é um dos principais desencadeadores de acidentes, com cada aumento de 1% na velocidade média acarretando um aumento de 4% no risco de acidentes fatais e 3% no risco de acidentes graves.
A não utilização de equipamentos de segurança, como capacetes para motociclistas, cintos de segurança e sistemas de retenção para crianças, agrava ainda mais os riscos.
A distraída, a infraestrutura viária específica, os veículos inseguros, a falta de atenção após acidentes e o não cumprimento das normas de trânsito, a condução sob influência de álcool e outras substâncias é extremamente perigosa. São fatores que também afetam o quadro de acidentes no Brasil.
Em 2023, o Brasil celebrou os 15 anos da Lei Seca, uma legislação significativa voltada para a redução da tolerância aos níveis de álcool permitidos em motoristas nas vias públicas. Recentemente, o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) divulgou um relatório inquietante sobre os acidentes resultantes do consumo de álcool no país.
Esse documento revelou que cerca de 10.887 indivíduos perderam suas vidas devido à combinação de álcool com a condução, equivalente a uma média de 1,2 óbitos por hora.
Conforme indicado no relatório, no período de 20 de junho de 2008 a 19 de junho de 2023, o Renainf (Registro Nacional de Infrações de Trânsito) registrou mais de 1 milhão de infrações cometidas por condutores que estavam dirigindo sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa.
Este perfil aponta, em sua maioria, para condutores do sexo masculino (mais de 80% dos casos), com idade superior a 30 anos (90% das infrações) e que, em média, obtiveram sua primeira habilitação há 16 anos a partir da data da infração.
Os dados indicam claramente os momentos de maior perigo no trânsito. Durante a hora do almoço, quando o tráfego é intenso, os motoristas tendem a estar mais alerta, o que reduz os riscos de acidentes.
No entanto, a situação muda nos finais de semana, quando as estradas estão mais livres e as pessoas, mais descontraídas. As estatísticas mostram que o domingo é o dia mais crítico, com 21% do total de acidentes, seguido pelo sábado, com 18%. Quanto ao horário, a parte da tarde, entre 12h e 18h, é o período mais perigoso, representando cerca de 35% das ocorrências fatais.
O seguro de carro é essencial quando se trata de acidentes de trânsito. É uma medida fundamental para proteger os motoristas, passageiros e terceiros em caso de sinistros nas vias. O seguro automotivo oferece diversas coberturas que auxiliam nos custos com danos ao veículo e às pessoas envolvidas em um acidente.
A situação atual do trânsito no Brasil requer ações imediatas e abrangentes para reverter a tendência crescente de acidentes e salvar vidas. Educação, fiscalização, investimentos em infraestrutura e conscientização são elementos-chave para promover um trânsito mais seguro. Somente com um esforço conjunto e uma mudança cultural poderemos enfrentar esse desafio e garantir que nossas ruas e rodovias sejam seguras para todos.
Fonte: https://detran.es.gov.br/
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