IPC-S registra queda de 0,04% em julho

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 O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas, encerrou o mês de julho com variação de -0,04%. O índice indica um recuo menos expressivo do que na apuração anterior (-0,11%). Desde janeiro, a taxa acumula alta de 3,75% e, nos últimos 12 meses, 6,58%.

Três dos sete grupos pesquisados tiveram elevação de preços com taxas acima do registrado no último levantamento, entre eles, transportes com alta de 0,33% ante 0,14%, puxada pelo reajuste da gasolina (de -0,23% para 0,38%). Este grupo foi um dos principais fatores a impedir uma redução mais acentuada da média geral de preços.

Os alimentos também provocaram um impacto sobre o IPC-S, apesar de se manter em baixa (de -0,88% para -0,67%). O motivo foi a recuperação de preços das frutas (de -4,18% para -1,99%). Em vestuário, o índice subiu de 0,38% para 0,42% e, em despesas diversas, de 0,02% para 0,06%.

No grupo educação, leitura e recreação houve redução de 0,23% ante -0,16%; em saúde e cuidados pessoais alta de 0,31% ante 0,35% e em habitação, 0,26% ante 0,28%.

Os cinco itens que mais pressionaram o IPC-S foram: aluguel residencial (de 0,53% para 0,56%); plano e seguro saúde (manutenção de 0,64%); álcool combustível (de 3,60% para 3,83%); vagem-comum (de 6,07% para 13,30%) e gasolina (de -0,23% para 0,38%).

Em sentido oposto, os que ajudaram a manter o resultado ainda negativo foram: tomate (de -16,86% para -18,32%); batata-inglesa (de -6,77% para -10,83%); passagem aérea (-9,14% para -13,09%); manga (de -13,51% para -12,21%) e laranja-pera (-9,27% para -5,91%).

 

 

Agência Brasil

 

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