Dólar fecha com valorização no primeiro pregão de maio

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Depois de oscilar ao longo do dia, o dólar fechou em alta nesta segunda-feira (2), reagindo às intervenções do Banco Central num dia de liquidez menor.

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A moeda norte-americana subiu 0,19% e fechou a R$ 1,576 na venda. Na sexta-feira (29), dólar foi vendido a R$ 1,573 e fechou o mês de abril em queda de 3,56%.

“O mercado havia caído muito e há um suporte forte no nível de R$ 1,57, o que leva o mercado a perder o apetite vendedor sempre que chega nesse patamar”, afirmou Alfredo Barbutti, economista-chefe da BGC Liquidez.

Recentemente, a moeda vem ajustando para cima, em meio à redução da entrada de capitais no último mês e as investidas do governo contra a valorização excessiva do real.

“O fluxo realmente reduziu bem e, embora as atuações do BC sejam localizadas, você (o BC) retirar dólar de um ambiente onde já não tem tanta oferta assim intensifica o efeito das compras”, comentou Barbutti.

Neste pregão, a autoridade monetária realizou dois leilões de compra de dólar no mercado à vista.

Investidores conhecerão na próxima quarta-feira os números relativos ao fluxo cambial de abril. De acordo com os dados mais recentes, o ingresso de moeda ao país desacelerou a US$ 133 milhões em abril até dia 20.

Para efeito comparativo, apenas nos três primeiros meses de 2011, o fluxo cambial fora superavitário em mais de US$ 35 bilhões.

Para Ovídio Soares, operador de câmbio da Interbolsa do Brasil, as operações locais também reagiram à recuperação do dólar no exterior, em meio ao aumento da aversão a risco por preocupações geopolíticas.

Frente a uma cesta de divisas, a moeda norte-americana tinha ligeira alta de 0,04%, após renovar pela manhã a mínima em três anos. Ao mesmo tempo, as bolsas de valores em Nova York abandonavam os ganhos verificados mais cedo e recuavam.

Segundo operadores estrangeiros, investidores passaram a avaliar os riscos de um aumento nas tensões globais após Osama bin Laden ter sido morto por forças norte-americanas. Líderes mundiais saudavam a morte do líder da Al Qaeda, mas a euforia era acompanhada por temores de retaliação e avisos sobre a necessidade de vigilância redobrada contra ataques.

 

Gl

 

 

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